Enquanto chorava em seus braços Cristian jurava se vingar deles por mim.
–eu te prometo que eles pagaram pelo que fizeram.-disse Cristian enquanto me abraçava me confortando.
–eu vou junto.-disse em meio ao choro.
–que? Não você vai ficar é muito perigoso.-disse segurando meu rosto enquanto seu polegar secava minhas lágrimas que caiam sobre minha bochecha.
–eu ouvi a conversa que teve com Richard eu irei e não tem nada do que possa me dizer ao contrário eu irei e vou faze-los pagar.-respondi.
–Letícia você não está bem e não está preparada pra uma guerra olha pra mim eu não posso te perder.-respondeu cariciando meu rosto.
Por mais que o Cristian não quer que eu vá coloquei em minha cabeça que irei mesmo se for sozinha sem ele saber mais irei e vou fazer todos pagarem.
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Velório
Fui até a cidade onde morei junto com a Letícia Cris estava comigo entrei em casa e lembranças tomaram minha mente fazendo meu rosto molharam com minhas lágrimas, peguei uma roupa limpa a preferida dela e fui pro necrotério onde o corpo da minha amiga estava na matilha.
Chegando lá me mantive o mais forte que conseguia entrei e vi seu corpo pálido gélido deitado sobre uma maca de ferro passei as mãos sobre sua cabeça enquanto tentava e lutava pras lágrimas não caírem diante da minha amiga morta em minha frente.
–me desculpe Me é tudo minha culpa é eu te prometo que te vingarei e nenhum deles ficarão em pé pelo que fez com você.-disse enquanto uma lágrimas rolava em meu rosto enquanto cariciava sua cabeça.
Um homem entrou na sala e imediatamente começamos a preparar seu corpo pra funeral, olhei as marcas que o renegado deixou em minha amiga e lágrimas brotaram do meu rosto, terminei de vesti-la uma moça entrou com um estojo enorme de maquiagem e começou a maquia-lá, quando terminou Melissa estava linda de olhos fechado parecia que estava dormindo.
–você está linda minha amiga como sempre está perfeita.-sussurrei em seu ouvido e dando lhe um beijo em sua testa em sequencia.
–vamos coloca-la no caixão Luna.-disse o homem a mim.
Essa parte não consegui fazer era muito difícil ter que colocar seu corpo dentro de um caixão apenas a balancei minha cabeça tampando minha boca e me virei pra sair chorando.
Chegando lá fora Cris me abraçou seu toque né confortou mais mesmo assim as lágrimas ainda rolavam dos meus olhos.
–eu tou com você princesa.-disse enquanto cariciava minha costas.
Não demorou nem 10 minutos o rapaz veio até a sala onde eu e Cris estava e informou que o corpo já estava pronto e sairia até o salão funeral. Cris acenou com a cabeça e me levou até o salão funeral não demorou muito pra chegarmos pois era perto demorou entorno de 15 minutos pra chegarmos, assim que chegamos foi questão de 5 minutos e o corpo dela havia chegado por mais que eu pensasse que só estaria eu e o Cris e beta e o gama notei que pessoas da matilha vinham entrando na sala e me dando as condolências, todos trouxeram consigo flores que colocavam em cima do caixão já aberto. Não contive minhas lágrimas e a atitude dos membros alcançou meu coração quebrado pela morte da minha amiga.
Foi chagando várias coroas de flores e o hambiente ficou lotado.
–me perdoe por não dar a ela um enterro de lobos como ela morreu como humana acho que devemos dar a ela um enterro digno de um humano.-disse Cris me abraçando.
Bom não sei como seria um enterro de um Lobo mais essa despedida ao meu ver estava sendo lindo e sei que se ela pudesse ver estaria feliz com essa despedida.
Quatro lobos os mais ferozes da matilha foi designado a carregar seu caixão todos vestidos como soldados de realeza seus trajes era azul e em suas cinturas haviam espadas de ouro me emocionei minha amiga estava tendo uma despedida de rainha.
Ao sair do local vi outros soldados emparelhados cada lado vestidos com trajes iguais ao dos soldados só que empenharam suas espadas pra cima e os soldados que estavam caremregando seu caixão passaram diante da trilha aberta enquanto eu e o Cris estávamos a sua frente carregando sua foto em um quadro enorme.
Assim que saímos da trilha de soldados colocaram seu corpo em cima de um carro aberto atrás resistido de flores colocaram suas coroas e as que não couberam Cris deu ordem pra que outros soldados carregassem até o cemitério da matilha.
Os membros cada um estavam com velas de 7 dias acesas e caminhavam circulando o carro enquanto eu e Cris andávamos a frente do carro que estava abanando devagar crianças, idosos, jovens, adolescentes, adultos todos estavam com suas velas acesas já estava escuro e o que iluminava a noite de despedida era as velas dos membros meu rosto rolavam mais e mais lágrimas não só pela perda mais por todos estarem aqui dando a minha amiga uma despedida de rainha.
Já no cemitério havia mais soldados com trajes com suas espadas acima os mesmo soldados que carregaram seu caixão o tomaram e o carregaram passando novamente debaixo daquelas espadas que cruzavam uma com a outra, o coveiro já estava perto de onde ela sairá enterrada, foi um banque enorme ver aquela cova Cris me segurou quando minhas pernas por um estante quase falharam, os mesmos soldados passaram quatro cordas sobre o caixo e abaixaram até fixar submerso no solo.
–Luna gostaria de dizer algo?-perguntou o coveiro com a pá em pé com um olhar triste.
–sim.-respondi.–um último adeus a amiga que sempre esteve ao meu lado sempre me alegre me manteve firme quando pensava em desistir da vida sinto muito minha amiga por estar aí agora mais prometo que vingarei sua morte, se lembrarei do seu sorriso e da menina doce e alegre que sempre foi passamos por muitas coisas juntas mais sempre estávamos juntas você não foi apenas uma amiga foi minha família foi meu porto seguro descanse em paz Melissa eu te amo minha irmã.-disse com voz de choro jogando sobre seu caixão um punhado de área com as mãos.
O coveiro pegou a pá e começou a enterra o caixão me virei e afoguei minha dor no peito de Cris que me abraçava. Assim que terminou os soldados colocaram sobre seu túmulo flores e todos as coroas assim que terminaram as crianças se aproximaram e colocaram as velas sobre o chão logo foi os adolescentes e depois os jovens e os adultos por últimos os idosos o chão ficou revestido de velas e flores coloquei a minha assim como Cris também fez.