Logo os garotos da mesa vendo Tam cair no chão, pegaram as comidas que continham no prato deles e tacaram no Tam caído no chão.
Logo o adolescente que não tinha falado nada até então pega uma caixa de leite e derrama sobre a cabeça de Tam que estava encolhido no chão e fala:
— Está se achando muito atrevido, seu merdinha. Você pensa que é quem?
Fala o garoto que aparentava ser quieto enquanto chutava a barriga de Tam no chão, rindo e zombando do mesmo.
---Ponto de vista de Connor---
Eu vejo a situação na minha frente e sinceramente, acho ridículo. Um monte de gente que ouve os outros e não pensa por si mesmo, tentar impor seus pensamentos e ideologias distorcidas para com quem não tem nada a ver, sinceramente nojento.
Eu logo me aproximo lentamente com passos pesados, pego uma bandeja de metal de comida que estava na mesa mais próxima e me aproximo em meio aos murmúrios da multidão.
Eu me aproximo de um garoto que estava chutando Tam na barriga. Apesar de ser mais alto do que eu (Connor tem 11 anos, mas em contrapartida tem 1,67m, um pouco acima dos seus pares), não era para tanto.
Eu cutuco o ombro do garoto. Ele se vira para mim confuso e eu pergunto no tom mais gentil possível:
— O que você pensa que você está fazendo, seu pedaço de bosta?
"Eu…" Antes que ele pudesse responder, ele foi recebido com uma bandeja de metal batendo diretamente na sua cabeça. O garoto logo caiu no chão. Aproveito a situação e monto em cima dele, que no momento estava segurando o nariz enquanto exclamava de dor, e começo a socar sua garganta. Sim, garganta. Por que? A garganta é onde tem a maior acumulação de músculos na parte superior do corpo, e como eu quero que ele sofra bastante, eu bato lá.
Pa, ba, pa, ba, logo ouve-se um som abafado de punhos batendo em carne no refeitório, que ficou subitamente silencioso devido ao desenrolar da situação inesperada.
— PARE, POR FAVOR! — Pede socorro o homem que está apanhando para os meus punhos. Eu logo termino o serviço batendo na temporária dele, levando-o à inconsciência.
Eu me levanto e vejo os outros caras que estavam batendo em Tam olhando confusos para mim.
— O que foi? Perdeu alguma coisa na minha cara? Ou se apaixonou por mim? — Eu digo zombando deles e logo falo: — Vai ficar me olhando, ou vai tentar me bater?
Eu digo botando ênfase na palavra 'tentar', gesticulando com um gesto de provocação.
—Fim Do capítulo–