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Falando com uma Fada

De fato, se Ainsley encontrasse a fada de verdade, a fada se sentiria aliviada com tais respostas.

Saber demais sobre fadas quando ainda são um bebê seria muito assustador para as fadas, afinal.

Mas Finley não estava preocupado com isso. Ele estava mais preocupado se Ainsley realmente entendia o que lia naqueles livros grossos.

Qual bebê de três anos poderia ler livros complicados?

Finley olhou para Ainsley com dúvida. Não é incomum que as crianças saibam sobre fadas, já que elas fazem parte de uma história de ninar ou de um conto de fadas.

Mas Ainsley disse que sabia disso pelos livros? Talvez ela tenha visto a figura nos livros e aprendido algo sobre fadas apenas pela imagem?

Isso é mais lógico. Isso significa que este bebê é excepcionalmente inteligente. Talvez ela seja uma gênia como o meu antigo eu?

Finley acalmou seu coração vacilante com esses pensamentos. Ele tentou não duvidar de Ainsley ou pensar nela como uma alienígena.

Pensando assim, o menino respirou fundo e concordou com a cabeça.

"S-sim, eu sou uma fada. H-humano, como você me e-encontrou?" Finley se remexia. Ele falava com uma voz tão fraca que Ainsley sentiu uma pontada no coração.

Bah. Esta fada é adorável demais!

Ainsley teve que suprimir o lindo sorriso em seu rosto para não se transformar em um sorriso pervertido.

Ah, ah, não seja pedófila. Eu não sou uma shotacon. Mesmo que eu tenha três anos por fora, por dentro eu tenho 20! Não posso simplesmente olhar para um menino com interesse romântico.

Ainsley jurou não ser uma shotacon. O que é shotacon? Ah, são simplesmente pessoas que gostam de menininhos. Shota significa meninos, afinal de contas.

"Ain...Ain achou você depoish de andar por aí pod um tempo." Ainsley decidiu mentir descaradamente. A menina manteve seu sorriso enquanto olhava inocentemente para a fada que estava bastante longe dela.

"Fada Mistel, o que você está fazendo aqui?" Ainsley inclinou a cabeça enquanto perguntava a Finley. Sua pergunta soava verdadeiramente inocente, e se perceberia que ela estava à procura de uma fada até poucos minutos atrás.

Sim, até o Finley não sabia disso. Mas graças à paixão de Ainsley por fadas, sua fraude foi formada com sucesso.

"A-ah. Eu moro aqui. Eu g-gosto daqui." Finley respondeu timidamente, como uma fada de verdade diria. O menino ainda estava se contorcendo e remexendo, mas desta vez ele ousou olhar nos olhos de Ainsley.

"Senhorita– s-senhora humana." O menino chamou em uma voz fraca.

"Sim?" Ainsley respondeu prontamente ao menino. Ela estava tão ansiosa para conversar mais com essa fada que não se importava de ter que ficar de pé por tanto tempo.

"V-você pode não contar para outros humanos q-que eu moro aqui?" Finley mordeu seu lábio inferior enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Sua expressão instantaneamente parecia um coelhinho assustado.

Simplesmente adorável.

Ainsley não poderia de jeito nenhum rejeitar esse pedido. Em primeiro lugar, como ela poderia contar para os outros que encontrou uma fada aqui?

"Sim, s-sem problemas! Ain não vai contar pa-para ninguém!" Ainsley bateu orgulhosamente no peito, garantindo a Finley que não revelaria sua existência.

Afinal de contas, o livro dizia que as fadas gostam de ficar sozinhas, exceto aquelas que têm um contrato com humanos. Esta Fada da Biblioteca deve ser um membro livre da família real sem contrato com nenhum humano.

Então... posso ser seu primeiro contratante?

A gananciosa Ainsley olhou para Finley como se ele fosse uma deliciosa torta vinda do céu, mas o menino ainda não havia percebido. Ele apenas concordou com as palavras de Ainsley e suspirou aliviado.

"Ó-ótimo. Eu gosto deste lugar... m-mas se mais humanos souberem de mim... Eu-eu terei que ir embora." Finley adicionou outra camada à sua fraude do século.

Claro, ele teria que ir embora em apenas algumas horas. Quanto a como ele ficaria aqui...

"M-mas você vê, eu acho que você não pode mais me encontrar, Ainsley." Finley, a fada que sequer havia se apresentado, de repente traçou uma linha entre ele e a menina.

Sua súbita declaração jogou Ainsley no oceano.

O quê? Como assim??

"N-não! Por que Ain não pode ver você?" Ainsley estava tão ansiosa que começou a se aproximar do menino.

Por coincidência, o menino não tinha mais para onde se esconder. Assim, ele só pôde olhar para Ainsley com horror.

"N-não chegue mais perto! H-humano, você não pode me ver! E-e não pode me encontrar..." Finley fingiu estar assustado pela menina. Ele ameaçou a menina que iria embora, mas sabia que não o faria.

Em primeiro lugar, este bebê que parecia tanto amar fadas não o deixaria ir embora, certo? E não há como ele não entrar em contato com esta menina da próxima vez, quando ele tivesse tantas coisas que queria saber sobre esta estranha bebê.

Sim, Finley planeja manter contato com Ainsley com esta identidade de fada.

Ao ouvir que o menino iria embora se ela se aproximasse, Ainsley parou seus passos. Ela parou exatamente a um metro do menino, e a única distância entre eles era a estante de livros.

A estante de livros se tornou a parede bloqueando as duas raças.

"E-então, t-tudo bem, Ain vai ficar. M-mas fada Mistel, n-não vá..." Ainsley estava agora meio chorosa meio implorando.

Ela já estava tão ansiosa que a fada quę ela encontrou depois de tanto dificuldade iria simplesmente voar para longe de seu alcance.

Não tinha como ela querer isso.

Ao ver que Ainsley realmente queria que ele ficasse, Finley sentiu que poderia sorrir se não conseguisse manter seu personagem.

Claro, o melhor mentiroso do século não abandonaria facilmente sua atuação.

"T-tudo bem. Eu n-não vou embora." Finley concordou fracamente. Ele ainda olhava para Ainsley com olhos desconfiados, mas não ameaçou a menina mais.

"Hmm, s-sim. O-obrigada, fada Mistel." Ainsley rapidamente agradeceu a fada por não fugir.

Agora que o problema mais crítico foi resolvido, em seguida...

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