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Ansel - Parte 2

Calmando-se, ele dedicou um tempo para olhar suas estatísticas.

[ESTATÍSTICAS:

Nome: Ansel Witt

Idade: 23

Nível: 1 (15/1000)

Vida: 150/200

Espírito: 92/200

Físico: 42

Agilidade: 35

Ataque: 21

Defesa: 17

Mana: 100

Potencial Físico: S

Potencial Mental: A+

Habilidades:

Ativas: Nenhuma

Passivas: Nenhuma

Afinidade Elemental: Fogo

Títulos: Nenhum

Classificação Geral: A

Estado Atual: Enfraquecido. ]

[LISTA DE EQUIPAMENTOS

Cabeça: Nenhum

Orelhas: Nenhum

Corpo: Terno de Lã, Polo de Algodão +0 Defesa

Braços: Nenhum

Pernas: Calças de Lã +0 Defesa

Mãos: Arma +Ataque indeterminado

Pés: sapatos de couro +1 Defesa, +0 Agilidade ]

[RIQUEZA: 43 ouro, 0 prata, 130 cobres]

Como jogador, ele naturalmente tinha uma ideia do que aqueles status significavam. Embora estivesse um pouco desapontado que muitas barras de ouro só lhe renderam algumas dezenas de ouro.

O cliente pagou em ouro e ele não teve tempo de coletar outras coisas. Por exemplo, além da arma que ele roubou, ele não tinha mais nada depois de tantas horas de esconderijo.

A tal mochila espacial continha apenas um par de balas de menta que ele pegou de um balcão.

Ele suspirou de autopiedade e olhou ao redor, mas congelou quando finalmente percebeu onde estava.

Seus provocantes olhos de flor de pêssego brilharam com a visão.

Ele estava na cozinha, uma vazia, aliás — os zumbis devem ter saído há muito tempo — deixando esse oásis de normalidade para ele encontrar.

Seus olhares pousaram em facas de cozinha, bem como naquelas tesouras enormes usadas para cortar carne em grelhas de mesa.

Ele pegou tudo para o seu espaço. Pegou tudo o que poderia ser usado como arma, incluindo a tábua de cortar.

Ele correu para a geladeira e encheu a mochila com toda a comida e água que pôde caber. Alimentos majoritariamente sustentáveis como arroz e farinha foram priorizados. Um pouco de carne e frutas foram adicionados, e o resto era água potável.

Depois de olhar ao redor um pouco para ver se havia perdido algo, ele foi encontrar a porta dos fundos da cozinha para sair dali —

Apenas para ver cerca de uma dúzia de zumbis virando suas cabeças para ele simultaneamente.

Seu couro cabeludo formigou com a visão, cada pelo do seu corpo se eriçando de medo.

Ele fechou rapidamente a porta e arrastou outra mesa para barrá-la.

No devido tempo, a porta começou a bater e parecia que seu coração subira até a garganta. Ele tentou engolir o nervosismo mas sem sucesso.

Maldita cidade, até os becos tinham tanta gente!!

Felizmente, após vários minutos, ele estava certo de que o obstáculo funcionou.

Ele acabou se acostumando com as batidas e arranhões na porta, finalmente deixando seu coração voltar ao lugar.

Ele fez um cálculo rápido e decidiu que lidar com os zumbis internos ainda era mais fácil do que os externos.

Ele olhou para os tetos. Essa cidade era uma das mais antigas que não tinha sido muito desenvolvida, então muitos dos edifícios aqui tinham sistemas mais antigos. Ele assistiu a um filme antigo que dizia que a ventilação na antiguidade podia caber pessoas.

Ele olhou para as paredes e viu os dutos de ventilação, seus ouvidos podiam ouvir alguns ruídos vindos de dentro.

Ele esperava que não houvesse ventiladores trituradores de carne que o transformassem em um Ansel moído.

Sua irmã..., ele não sabia se ela riria ou choraria por ele naquele momento.

Quanto a Garan... ele provavelmente zombaria. 'Que vergonha,' ele diria, 'Todo aquele treinamento para nada.'

De qualquer maneira, ele tentou fazer um mapa mental do prédio, tentando encontrar seu caminho até o estacionamento.

Após suspirar, ele arrastou uma mesa para a área embaixo do duto, tentando abri-lo.

Por não ser uma visão comum em sua geração, ele lutou um pouco, até perceber que precisava de algo fino para puxá-lo para fora.

Ele desceu e procurou por algo que pudesse fazer o trabalho e se decidiu por uma faca pequena.

Não foi fácil porque ele não tinha a ferramenta certa e estava começando a ficar impaciente. Ele quase deixou a faca cair várias vezes, e quando a tampa finalmente se soltou ele quase comemorou como um pirralho.

Foi só que no momento em que entrou, seus olhos se contorceram.

"Caramba!"

Teias de aranha. Poeira. Sujeira.

Em todo lugar. Em cada superfície maldita!

Quem filmou aqueles filmes eram mentirosos! Obviamente, essas coisas estavam limpas nos filmes! Ele deveria processar!!

No entanto, ainda era melhor do que carne apodrecendo tentando comê-lo, então ele aguentou e apenas cobriu sua boca e narinas com um lenço para evitar pegar alguma doença pulmonar ou algo do tipo.

Enquanto rastejava, braço por braço, perna por perna, ele não pôde deixar de entrar em um humor melancólico.

Ele se lembrou daquela vez que ele escapou de sequestradores… só que Althea não estava aqui com ele.

Ele não se demorou na autopiedade por muito tempo, primeiramente porque o lugar era desconfortável para lamentações, e se fortaleceu, rastejando para frente.

Levou uma hora inteira para chegar a algum lugar lá embaixo sem um maldito zumbi.

Ignorando seu espirro inevitável e o arrepio por toda a poeira que grudou nele por causa da sujeira — caramba, ele sentia vontade de vomitar — ele continuou, como um guerreiro corajoso.

Eventualmente ele seria capaz de encontrar os cruzamentos relevantes.

Felizmente, ele tinha uma memória decente e sabia qual corredor ele havia passado. Após abrir cuidadosamente a tampa por dentro, ele pulou para baixo com a faca na mão, pronto para atacar qualquer coisa que o atacasse.

Dois zumbis estavam por perto e ouviram o barulho, correndo em sua direção.

Felizmente, zumbis eram um pouco mais lentos do que pessoas normais devido ao rigor mortis.

Não apenas isso, ele também tinha treinamento em artes marciais.

Isso porque ele não queria perder para o irmão nominal que tomou toda a admiração de sua irmã e pais.

Então... lidar com dois zumbis não foi problema nenhum.

Ele ganhou confiança enquanto se dirigia para o elevador apenas para ouvir ruídos de arranhões e rosnados se aproximando rapidamente.

Era também um zumbi, mas era um conhecido. Era aquele sobrevivente que havia amavelmente distraído os zumbis do restaurante algumas horas atrás.

Ele sentiu-se um pouco triste. Aquele cara não havia sobrevivido, afinal.

No entanto, sua atitude relaxada desapareceu rapidamente quando viu como a maldita coisa se movia.

Era pelo menos três vezes mais rápida do que um zumbi normal, tá?

Um pouco em pânico, ele mal conseguia bloquear os ataques do zumbi com sua faca de cozinha. Basicamente ele só conseguia se defender por várias rodadas até começar a ser mais proativo no ataque.

Só que... a maldita coisa era realmente rápida.

Alguns minutos depois, o zumbi ainda não havia sido derrubado. Ele temia que o barulho atraísse mais zumbis.

Ele estava perdendo.

E ele não se conformava.

Nesse momento, uma ideia surgiu em sua cabeça e ele rapidamente tirou um pedaço aleatório de carne do espaço da mochila.

Com certeza, o zumbi se distraiu momentaneamente, mas esse segundo foi o suficiente para Ansel esfaquear sua cabeça.

[+15 cobres, +15 experiência]

Respeitando o sagrado princípio do Não Desperdício, ele pegou de volta a carne-isca. No entanto, mesmo que o zumbi não a tenha tocado, ele não a comeria depois de cair no chão com sabe-se lá que tipo de gosma de zumbi.

Ele marcou a carne e pensou que se ele algum dia encontrasse uma vara de pescar, esta seria sua isca.

Após deixar-se respirar por alguns segundos, ele arrastou-se até o elevador.

Ele fechou os olhos e se permitiu descansar por alguns segundos da viagem. 

Afinal, ele sabia que ainda tinha um caminho loooongo até chegar em casa. 

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