Vendo o samurai com a espada banhada em sangue, Castiel levantou-se da mesa enquanto sua secretária permanecia alerta. Ele olhou para Nita e disse:
— Nita, fuja.
— Sim, mestre.
Nita olhou para trás e abriu uma porta quase imperceptível, situada logo abaixo, com apenas 75 centímetros de altura. Ao perceber isso, o samurai conhecido como Mito se aproximou rapidamente e desferiu um golpe com sua espada. Nana, preveu a investida, se colocou à frente e foi cortada ao meio.
— Hum? — questionou Saymon sem entender a situação.
Antes que pudesse retomar a investida, o líder já havia agido e atingiu em cheio o traidor. O impacto o lançou pelo corredor, fazendo-o cair em outro cômodo. O local estava vazio, um quarto que parecia nunca ter sido ocupado.
Ele levantou-se sem problemas, ileso, pois havia defendido o ataque com sua espada. No instante em que se ergueu, o seu inimigo já estava à sua frente com uma voadora.
O samurai conseguiu esquivar, mas Castiel usou suas explosões e interrompeu sua velocidade e desferiu um novo ataque com um chute. Saymon Percebendo que não conseguiria escapar, posicionou a espada atrás da cabeça e bloqueou o golpe.
Castiel não perdeu tempo. Preparou balas explosivas em seus dedos e disparou três vezes. Saymon, mais uma vez, defendeu com a espada na mesma posição. Rapidamente, ele girou e desferiu um corte vertical contra, mas sem sucesso.
— Vejo que é perito na arte da espada.
— Agradeço, mas seus elogios de nada servirão.
Castiel começou a circular ao redor dele, e o alvo observando, replicou o movimento, ambos se preparando para continuar a luta. Rapidamente, avançaram um contra o outro. No entanto, Nana, que observava à distância, aproveitou a oportunidade e atacou. Ele, ágil, bloqueou o ataque com sua espada e lançou-a na direção de Castiel.
Em seguida, avançou sem hesitação e a cortou novamente.
— Novamente sem efeito. Que tipo de humano és?
— Mulher, seu castrado!
O lider no fundo que havia se esquivado por pouco disse: — Nana, afaste-se, ele é demais para você.
Ela olhou para Castiel e depois para a situação e concordou: — Sim, líder.
— Vamos continuar, meu caro amigo.
— Perca de tempo. Vou acabar com isso agora. Fuma, ativar! — O vento começou a soprar forte, e reunindo na sua espada. — Emissão do mundo vazio!
Rapidamente, o chão desabou sob seus pés, e tudo ao redor transformou-se em uma imensidão de nuvens. O ambiente perdeu sua forma, mergulhando-os em um céu branco e nebuloso, onde o sentido de direção desapareceu e a realidade parecia se dissolver.
— Então é assim que é estar em outra dimensão? Interessante!
— Calado! — exclamou enquanto atacava através das nuvens.
— Calma jovem, estamos só começando — respondeu depois de ter esquivado.
Continuou atacando das nuvens, mantendo-se oculto e lançava golpes rápidos e precisos. Apesar disso, o seu alvo esquivava-se com facilidade, como se antecipasse cada movimento. O líder contra-atacava, seus golpes cortando o ar, quase atingindo-o.
Por mais que evitasse os ataques, Saymon sentia a pressão aumentar. A cada esquiva, a margem de erro diminuía, e a sensação de que eventualmente seria atingido tornava-se cada vez mais real.
— Você perdeu para o meu filho! Saiba que eu estou em outro nível!
— Não se engane, o seu filho venceu por pouco! Mil clones!
— Hahahaha! Aí está o seu melhor!
Saymon começou a atacar de vários lados e encurrava-o, no entanto, o seu inimigo sorria da situação.
— Sabe, eu sei tudo sobre a sua luta contra o meu filho. E como ele te venceu. Mas sabe de uma coisa? Tem algo que você nunca viu.
— Hum?
Ele tomou uma decisão e começou a acumular energia explosiva dentro de si. Com um movimento determinado, abriu as mãos e pernas, assumindo uma postura imponente, como se estivesse se proclamando o próximo rei dos piratas. Com um olhar feroz e um tom de voz firme, declarou:
— Modo explosivo completo!! Explosão Brilhante!!
A explosão se expandiu com força devastadora e alcançava tudo ao redor. Por um momento, parecia que o próprio sol havia descido à terra, irradiando uma luz intensa e ofuscante. As nuvens ao redor foram varridas, dissipadas como se jamais tivessem existido, deixando o ambiente limpo e claro.
No entanto, quando a claridade começou a diminuir, lá estava o traidor, ileso. Sua espada de vento tremulava ao seu lado, e não havia sequer um arranhão em seu corpo. Ele permanecia firme e demonstrava que havia resistido à explosão sem sofrer qualquer dano.
— Então essa é a espada? Mas é estranho. Como saíste ileso dessa?
Posicionou sua espada e respondeu: — Eu sou melhor da versão analisada por vocês.
— Entendo, evolução pois quase morte.
— Pense o que quiser.
— No entanto...
Antes mesmo de concluir suas palavras, ele já havia avançado. Num piscar de olhos, estava na cola de Saymon.
— A sua evolução não foi explosiva!
Acertou em cheio a cabeça dele, que começou a cair como um meteorito. O líder foi atrás rapidamente, impulsionado como um foguete. Saymon se recompôs e lançou vários cortes de vento na direção de Castiel, que esquivava com facilidade.
Ele se aproximou e desferiu uma voadora poderosa, mas foi bloqueado por espada.
— Eu te acertei em cheio no rosto e somente isso de sangue escorreu?
Ele estava com o nariz sangrando, mas o soco explosivo não causou mais danos. Sua defesa foi suficiente para mitigar o impacto, embora ele exibisse sinais visíveis de ferimento.
— As suas explosões não funcionará mais.
— Entendo.
Continuou desferindo uma série de ataques com suas técnicas habituais. No entanto, Saymon resistia firmemente, e os golpes que o atingiam não causavam o dano esperado. Cada ataque parecia ter menos efeito do que ele antecipara.
— Entendo, essa é a sua habilidade.
— Hum?
— Quando Meu filho te atingiu na cabeça, era para você ter morrido, mas infelizmente sobreviveu. Mas agora tudo faz mais sentido. Você tem uma defesa de vento, não é?
— Não importa o que digas, nada direi.
Saymon manteve sua postura de sempre, calmo e frio. Sem alterar sua expressão, ele novamente invocou seus clones de sombras e cercava o alvo com uma nova onda de adversários.
— Inútil! Palma explosiva reversa!
Com um movimento rápido das mãos, Castiel lançou uma camada de explosão que se espalhou como uma rajada de vento e aniquilou todos os clones de sombras. Naquele instante, o traidor mostrou uma expressão de incredulidade.
Pela primeira vez em sua existência, declarou: Ele é forte demais!
— Isso, esse rosto. Isso que eu queria ver!
Continuou a atacar, e desta vez seus golpes começaram a causar mais efeito. A defesa de vento, que havia sido eficaz por um tempo, começou a enfraquecer. Os ataques dele passaram a atingir seu alvo com mais precisão, ferindo Saymon gravemente e o fez sangrar profundamente.
— É o seu fim!
Droga, ele é forte demais!
Ele se posicionou acima e preparou seu próximo ataque. Levantou as mãos, aproximando-as, e começou a acumular energia explosiva. Saymon sentia a ameaça iminente naquelas palmas carregadas de poder.
— 🎵Nenenene! Nenenene!! Se prepare que aí vai a explosão!🎵
Mas Castiel não acumulava energia apenas nas mãos; também a concentrava nos pés. Olhando para baixo, um sorriso determinado se formou em seu rosto. Ele cantou:
— 🎵Nenenene! Nenenene!! Vamos lá, Saymonzão!!🎵
Ouvindo a declaração, ele se posicionou, ciente de que sua defesa seria inútil naquele momento, e já havia aceitado a derrota. Como um cometa, o cantador desceu rapidamente, mais rápido do que o inimigo conseguia reagir.
— Mergulho explosivo!
Dizendo isso, Castiel atropelou a cabeça dele com a força de um caminhão em colisão com um humano frágil. No impacto, a consciência de Saymon começou a desvanecer, e sua cabeça ficou totalmente desfigurada.