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Capítulo 21: Turbilhão - Parte 1

O amanhecer começou a se infiltrar timidamente pelas frestas das cortinas, pintando o quarto com tons de azul e laranja suave. A luz tímida do sol dançava nos móveis e pelas paredes, trazendo um calor reconfortante ao ambiente. Era um espetáculo sutil e gradual, um renascimento que trazia consigo uma sensação de esperança e renovação.

 

Enquanto os primeiros raios de sol começavam a iluminar o quarto, Sukuna despertou lentamente. Aos poucos, ele se viu envolvido por uma sensação maravilhosa: Yuji dormia serenamente, encaixado em seu peito, um gesto íntimo e inesperado que trouxe uma suavidade ao coração de Sukuna.

 

Os cabelos de Yuji caíam delicadamente sobre seu rosto, uma das mãos dele repousava sobre o peito de Sukuna, como se instintivamente buscasse apoio e segurança. A respiração tranquila do rapaz, os movimentos sutis do sono, tudo isso criava uma aura de paz e serenidade ao redor deles.

 

Sukuna não pôde evitar um sorriso quase imperceptível ao contemplar aquele momento. A energia agitada e selvagem que geralmente o envolvia estava adormecida naquele instante. Uma tranquilidade pouco comum o inundava na presença de Yuji, e ele se viu apreciando aquele momento silencioso, absorvendo cada detalhe da serenidade adormecida do garoto.

 

Os primeiros raios de sol brilhavam suavemente, destacando os traços suaves do rosto de Yuji. 

A visão da pele suave e branca através do pijama fino e semitransparente capturou a atenção de Sukuna. Seus dedos, com um toque suave e sutil, deslizaram pela maciez, explorando os contornos dos músculos, uma sensação de fascinação e desejo.

 

O tecido finamente entreaberto revelava uma visão tentadora do corpo de Yuji, despertando um misto de pensamentos na mente de Sukuna. 

A suavidade da pele sob seus dedos, os músculos fortemente esculpidos de Yuji espremidos por aquele tecido translúcido, tudo isso criava uma tentação que Sukuna lutava para resistir. Era uma mistura de admiração e desejo, uma tensão que ele tentava controlar.

 

Ainda assim, ele não conseguia deixar de se questionar se Yuji realmente tinha consciência do efeito que seu traje notoriamente transparente tinha sobre ele. Era como se cada fibra daquele pijama sussurrasse uma sedução involuntária, um convite à tentação que o desafiava. 

 

Estava na hora de se levantar e Sukuna pretendia fazer isso, mas Yuji resmungou em seu sono, seu corpo se remexendo levemente em cima dele, passando por cima de sua necessidade que já havia acordado antes de si dentro de suas calças. 

 

Ele estava em uma luta internamente com bunda empinada que se remexiam por cima de si. Por um segundo, pois logo então duas de suas mãos repousaram na cintura fina enquanto as outras duas levantaram o tecido para repousar em cada banda dos montes traseiros que o tentava. 

 

"U-uhm". Yuji resmungou quando sua bunda foi apalpada, quase imperceptível escapando de seus lábios, seus olhos ainda fechados. 

 

Sukuna sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao ouvir o resmungo de Yuji. Aquele som, tão vulnerável e cheio de prazer adormecido, despertou um desejo intenso nele. Se viu incapaz de resistir à tentação que o garoto involuntariamente lhe oferecia.

 

Com movimentos cuidadosos, ele continuou a acariciar a pele macia da cintura de Yuji, enquanto suas outras mãos exploravam as curvas da bunda tentadora. Cada toque era carregado de desejo e adoração, como se Sukuna estivesse memorizando cada contorno e textura.

Yuji se remexeu novamente, dessa vez mais consciente, mas ainda preso em um estado de sonolência. Ele soltou um suspiro suave quando sentiu as mãos de Sukuna sobre ele, sua respiração se tornando mais irregular.

Sukuna não conseguia resistir mais. Ele deslizou uma das mãos pela parte interna da coxa de Yuji, provocando um arrepio delicioso em sua pele. A outra mão subiu ainda mais, acariciando a curva da bunda de Yuji com uma intensidade crescente.

 

 Sentindo sua ereção crescer com a fricção, ele sentiu Yuji começando a ficar duro contra ele também. Seus olhos se enchem de luxúria e desejo ao ser correspondido. 

Sukuna não conseguiu mais conter sua necessidade, sua vontade de explorar e satisfazer cada centímetro do corpo de Yuji. Com cuidado, ele se moveu, trocando de posição para ficar sobreposto ao companheiro adormecido.

 

As suas mãos continuaram a explorar os contornos sensuais de Yuji, acariciando cada curva, cada músculo. Ele então se inclina, deixando beijos suaves ao longo do pescoço e do ombro exposto de Yuji, enquanto suas mãos continuam a explorar as partes mais frágeis do corpo do garoto.

 

Mesmo em seu estado de sono, Yuji respondia aos toques de Sukuna, seus gemidos abafados escapando de seus lábios entreabertos. A excitação no ar é escancarada, numa junção de desejo e entrega mútua.

 

"S-Sukuna". Seu nome escapa num sussurro manhoso dos lábios de Yuji. 

Com toda a cautela para não acordá-lo, Sukuna se move suavemente para pegar um frasco de óleo lubrificante que estava em seu criado-mudo. Ele então deslizou o líquido entre seus dedos, preparando-se para alargar Yuji com cuidado.

Os gemidos de prazer de Yuji se intensificam à medida que Sukuna introduz seus dedos, explorando e preparando-o para o próximo passo. 

 

Uma das mãos grandes envolveram a ereção de seu companheiro, masturbando-o com habilidade, enquanto a outra mão começa a massagear seu próprio membro com o óleo lubrificante, intensificando ainda mais a sensação de prazer mútuo.

Sukuna percebe que não há tanta resistência no corpo de Yuji, que há praticamente mais de 10 horas o negava. Então gentilmente ele o abraça para virá-los como inicialmente Yuji estava em cima de si, então devagar o coloca sobre seu membro, que já estava latejando de desejo. 

 

Ele circula a entrada de Yuji com a ponta, ansioso para ser completamente envolvido por ele. Com movimentos lentos e cuidadosos, Sukuna penetra Yuji, deslizando para dentro dele gradualmente.

 

"Tão perfeito!" Sukuna suspira e prende a respiração quando finalmente consegue entrar até o fundo, sentindo-se completamente envolvido pelas cavidades quentes. O rosto de Yuji está vermelho e ele ofega, revelando o prazer que está experimentando. 

 

Nessa altura, suas mãos já não se seguravam mais explorando o corpo de Yuji com desejo e necessidade.

"Ah... O que...", Yuji geme com um sobressalto enquanto seus olhos se abrem, deparando-se com a realidade diante de si. Surpreso e ao mesmo tempo entregue ao prazer que o envolve, ele se vê com Sukuna dentro dele, além do que deveria ser apenas um abraço íntimo.

 

As expressões de prazer em seus rostos confirmam que o que Yuji está experimentando não era apenas um sonho molhado, mas sim uma realidade vívida e intensa.

 

Com o rosto extremamente vermelho, Yuji se senta mudando o ângulo de seu corpo, ainda sobre o pênis que o preenche ainda mais, soltando um gemido antes de tentar fazer uma cara de bravo, sendo segurado e estocado derrepente.

 

"S-Sukuna... que horas s-são... Nós não deveríamos fazer isso, e eu ainda não estou no clima, você não deveria ter se aproveitado."

 

Sukuna sorriu sorrateiramente para ele, segurando-o contra si para se sentar também, ele os arrastou para a beirada da cama. Então com toda a habilidade para não cortar o contato, se levantou ainda o mantendo em seu colo, ambas as coxas com duas mãos enquanto segurava a cintura com outras duas..

 

"É mesmo? Não estou vendo você fugir dessa vez..." Sukuna que o mantinha firmemente em sua posição o levantou devagar, antes de o penetrar com força.

 

"O-o que vai fazer?" Yuji geme e estranha a situação em que se encontram, em pé ali no meio no quarto. "N-Nós temos que sair d-daqui a pouco." Ele ofega no rosto de Sukuna com as investidas, sendo observado com deleite antes de receber a resposta.

 

"Exatamente, vamos abreviar o nosso tempo." Sukuna se retirou dele suspirando, o mantendo em seu colo firmemente enquanto se dirigia para o banheiro.

 

Yuji, sem acreditar que o bastardo prefere tomar banho e fazer sexo ao mesmo tempo, não pode negar que ele também está necessitado. Na última noite, sua necessidade de contato venceu seu orgulho e vontade de ignorar Sukuna.

 

Este que estava bem apressado se já chegou até a banheira, sentindo a água quente em contato com os corpos.

"Vamos terminar e tomar banho, fácil".

Sukuna diz se sentando apoiado nos ladrilhos com o rapaz em seu colo, antes de se ajustar e descer Yuji sobre si com força, seus lábios se encontrando em um beijo intenso e apaixonado. O calor do momento se intensifica, e ambos não conseguem conter os gemidos de prazer que escapam de seus lábios.

Enquanto se beijam, suas mãos exploram os corpos um do outro de maneira ardente. Cada toque, cada carícia, alimenta a chama do desejo que arde entre eles. Suas respirações ofegantes ecoam no ambiente, mesclando-se ao som da água que os envolve.

Yuji se entrega ao prazer que Sukuna lhe proporciona, entregando-se ao desejo que os consome. Ele se permite sentir cada sensação, cada onda de prazer que percorre seu corpo ao cavalgar enquanto Sukuna o segura criando firmemente debaixo da água, transmitindo sua necessidade extrema.

O tempo parece desacelerar, e eles se perdem um no outro, envoltos em um êxtase que os transporta para um lugar além do mundo real. 

 

Conforme o clímax se aproxima, eles se entregam completamente um ao outro, seus corpos se contorcendo em êxtase, enquanto o prazer os envolve em uma onda avassaladora. 

Após o ápice do seu prazer ele sentiu Sukuna derramar dentro de si num espasmo. Passados bons dois minutos ele não se segurou, vendo os olhos fechados do outro consumido pelo prazer 

 Yuji então dá um soco no peito de um Sukuna emanando satisfação e felicidade enquanto argumentava a péssima ideia de fazer sexo antes de uma missão extremamente importante. 

"Seu idiota! Nós vamos precisar de todo vigor e luta, mais importante, você vai poder lutar tranquilamente, mas eu…" Ele estremeceu enquanto tentava se limpar após se levantar. 

"Preciso de toda disposição possível".

 

"Não se você não lutar". Sukuna terminando sua parte e respondia como se fosse a coisa mais óbvia a se dizer. 

"Claro que vou lutar! Não vou ficar de fora." Ele rebateu. 

Sukuna sorriu maliciosamente enquanto se aproximava de Yuji, seus olhos brilhando com uma intensidade perigosa. Com um gesto rápido, ele canaliza sua energia reversa para Yuji, curando qualquer dor que o garoto pudesse sentir.

 

"Sabia que diria isso", disse Sukuna com um tom provocador.

 

Yuji olhou para Sukuna com uma mistura de surpresa e desconfiança. 

 

"Você é mesmo um bastardo arrogante", murmurou Yuji, mas havia um brilho de reconhecimento em seus olhos. Ele sabia que, de alguma forma, Sukuna sempre encontrava uma maneira de surpreendê-lo.

Sukuna se aproximou de Yuji, seus lábios roçando levemente na orelha do garoto enquanto sussurrava:

 "Eu adoro quando você fica todo desafiador. Não faz isso só vai me deixar ainda mais excitado."

Yuji sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ele se recompôs antes de pegar uma toalha e sair. 

 

Sukuna riu baixinho, satisfeito com a falta de resposta de Yuji. Ele sabia que aquele garoto tinha uma determinação feroz e uma força interior que o intrigava. 

 

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O frescor da manhã pintava o cenário da floresta, deixando pequenas gotas de orvalho nas folhas das árvores. Sukuna e Yuji, acompanhados por Uraume, adentravam a densa vegetação, prontos para enfrentar os desafios das terras do clã Abe.

 

A agilidade deles era evidente ao saltarem entre as árvores, movendo-se com destreza enquanto avançavam. Yuji, mesmo focado na missão, percebeu rapidamente um local que antes estivera assim que chegou a esse tempo. 

 

 Ele considerou mentalmente retornar lá outro dia, mas a responsabilidade do momento presente falava mais alto.

 

Uraume indicou que estavam a cerca de 30 minutos do local em questão, considerando a velocidade com que se deslocavam. A atmosfera ao redor deles era uma mistura de expectativa, antecipação e um toque sutil de tensão.

 

A jornada os levava cada vez mais fundo na floresta, revelando uma paisagem de exuberância natural. 

 

Pelo que parecia o domínio de Sukuna como alguns de outros clãs, ficava muito distante de grandes aldeias e maiores civilizações,cheio de árvores altas, os cantos dos pássaros e a brisa matinal criavam um ambiente quase místico.

 

Sukuna mantinha-se alerta, sua expressão séria denota uma postura cautelosa, observando atentamente os arredores. Yuji, por sua vez, sentia a determinação crescer dentro de si, a vontade de enfrentar o desconhecido impulsionando-o adiante.

Enquanto avançavam, os três mantinham uma comunicação silenciosa, uma troca de olhares e gestos que comunicam confiança e determinação mútuas. 

 

"Estamos perto".. 

 

À medida que se aproximavam das terras do clã Abe, o ambiente se transformava, indicando o rastro de energia amaldiçoada e maldições que rastejam por aquele local. A tensão pairava no ar, a preparação mental deles era fundamental para enfrentar o que estivesse por vir.

Assim que eles chegaram, Yuji olhou ao redor, perplexo diante da devastação que encontraram nas terras do clã Abe. Fragmentos de estruturas destruídas, árvores caídas e um sentimento de desolação pairavam sobre o local. Mais do que isso, uma cacofonia de energias diferentes fluía pelo ambiente, cada uma pulsando com sua própria intensidade.

 

Uraume, notando a expressão de choque de Yuji, aproximou-se, mantendo uma postura séria, mas compreensiva diante da visão desoladora. Com voz calma, ela começou a explicar a situação:

 

"Os sobreviventes do Clã Abe foram forçados a se reunir em um clã vizinho. Como eles são muito fracos, com certeza nenhum feiticeiro viria."

Sukuna observava com curiosidade e interesse enquanto analisava as diferentes correntes de energia que se entrelaçam ali. Ele absorvia cada detalhe, avaliando as possíveis ramificações dessa situação complexa.

 

Yuji, por sua vez, sentia um turbilhão de emoções. A destruição diante dele pesava em seu coração, fazendo-o lembrar novamente da grande Shibuya toda destruída, mas também uma determinação feroz se acendia. 

Sukuna, sentindo desconforto em Yuji, coloca a mão grande em sua cintura e diz: "Pare de pensar, vamos terminar isso rápido". Ele o instrui e o vê acenar com a cabeça antes de olhar para um determinado ponto. "Pode sentir isso?" Ele viu Yuji franzir a testa enquanto virava a cabeça, aparentemente visualizando algo.

 

 "Sim, além das diversas maldições aleatórias, posso sentir 6 fontes de energia, uma delas parece ser uma maldição consideravelmente forte, e as outras 5 em um único ponto, acho que são feiticeiros."

 

 Sukuna acena com a cabeça, aprovando sua análise, enquanto com uma animação incomumente excitada, ele direciona seu olhar na direção da energia mais forte.

"Uraume, traga-a para mim." Sukuna estende a mão, mantendo seu olhar à frente.

 

"Apsarás?" Ela questiona, passando a grande lança amarrada que carregava em suas costas.

 

"Sim." Ele pega a arma que Uraume lhe entrega, e Yuji, fascinado, observa a energia impressionante que emana da arma. O sorriso de Sukuna revela sua satisfação ao notar a surpresa nos olhos do jovem feiticeiro. "Vamos." Sukuna fala com um toque de diversão em sua voz, mas Yuji percebe a intenção assassina por trás da expressão do outro.

 

 "Espere, Sukuna." Ele corre e agarra seu braço, já vendo o pior antes de ir. "Você não vai matá-los, não sabemos se eles vieram ajudar."

Sukuna olha para ele e responde: "Não tenha tamanha imaginação, por acaso eles estão exorcizando maldições? Cinco pessoas com essa quantidade de energia… Já deveriam ter exorcizado todas." Ele tinha um bom, por mais que fosse óbvio. "Você só não quer q-".

 

"Sukuna-Sama!" O grito de Uraume interrompe a conversa, enquanto Yuji sente uma das cinco energias se aproximando rapidamente e as outras se dispersando. Eles se movem para escapar quando uma rajada de energia amaldiçoada é lançada em sua direção.

 

Enquanto estão no ar, ouvem mais dois choques de poder em direção a Uraume e Sukuna.

 

"Poxa, quase." Uma voz jovem é ouvida.

 

"Mas é claro, o que você esperava do marido do 'Rei das Maldições' ?" Outra voz respondeu a primeira.

 

"Isso não é um título, Hira?" O jovem diz novamente, e Yuji, virando-se, vê um outro jovem loiro de roupas verdes canalizando energia escura em suas mãos.

 

"Olá, Fujiwara Yuji, o estranho garoto que se casou com o monstro".

 

O estranho disse com um ar desdenhoso fazendo com que Yuji franzisse a testa ao ouvir o que é dito e nota outro homem, o chamando de 'marido do Rei'. Na frente de Uraume, esse segurava uma lâmina de fogo que a atingiu, enquanto ela se defendia com gelo.

 

"Uraume-san!"

Ele gritou, mas logo sua atenção foi cortada: "Olhe para mim, garoto", o jovem loiro disse, apontando para si mesmo. "Vou dizer uma vez, é bom que entenda: Sou Sune, e serei aquele que vai te mat..."

"Por favor, não!" Um grito agonizante de outro estranho ecoou.

 

Yuji olha para Sukuna e arregala os olhos ao ver vermelho espirrando pela roupa do rei das maldições. 

 

Um dos atacantes havia sido empalado pela lança, ele estava sendo erguido no alto, seu sangue jorrava sobre Sukuna, que, ao sentir um pouco de respingar em sua bochecha, sorri cruelmente.

 

"Insolente achou que uma simples técnica de ilusão ia me enganar?" Ele diz e faz uma expressão de desprezo. 

"Isso responde a minha pergunta?" Ele se direciona a Yuji que o estava encarando. "Eles estavam nos esperando, armando uma emboscada". Concluiu quando atira o corpo de sua lança e cruza dois dos braços em direção a Yuji. "Acaba logo com esse, ele é fraco, vou cuidar dos que faltam". Sukuna ordenou enquanto descia sobre as ruínas em direção às outras duas energias. 

Yuji se prepara, punhos prontos.

 

"Não pode ser, ele... foi derrotado... sendo de nível superior", o jovem à sua frente disse com raiva e medo em sua expressão. "Nós somos os 5 Generais Tigres, não tem como um reles feiticeiro como você me derrotar".

"5 Generais Tigres?" Ele ouve a pergunta de Uraume, que está lançando rajadas de gelo em direção ao alvo dela. "Yuji-Sama, eles são desertores do clã Fujiwara." Ela concluiu enquanto se defendia da lâmina de fogo.

 

"Do meu clã?" Ele apertou os dentes, pensando em seu avô nesse tempo. "O velho deve estar passando por maus bocados".

 

Sou divagação foi cortada pelo loiro à frente. "Não importa porque você vai morrer agora!" Sune começa a gargalhar e entoar: "Minha técnica inata consiste em criar projeções sombrias em forma de presas afiadas que se movem rapidamente em direção aos meus oponentes, perfurando e causando danos a quem tocarem. Essas presas sombrias também podem drenar a energia vital do meu alvo."

 

Yuji ouve atentamente, o questionamento vindo de seus pensamentos: 

"E por que está me dizendo isso?"

 

O loiro sorriu maniacamente, fazendo Yuji estranhar antes de recordar da técnica de Nanami.

 

Um contrato. 

"A intensidade da técnica aumenta ao ser revelada", Yuji logo conclui cerrando os punhos.

 

"Quase isso." 

 

O loiro sorri e avança, criando o que parecem ser projeções sombrias em forma de presas afiadas que cortam o ar em direção a Yuji. 

 

Com agilidade, ele desvia dos ataques, movendo-se com destreza entre os destroços para evitar o confronto direto.

 

Os movimentos de Sune são ágeis e precisos, suas presas sombrias são lançadas em uma série de ataques rápidos e consecutivos, mas Yuji usa sua velocidade para se esquivar, calculando cada movimento. Ele observa atentamente a técnica do oponente, buscando brechas na defesa.

 

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Enquanto Sukuna caminhava entre os destroços, alguém que claramente estava suprimindo sua energia decidiu brincar de esconde-esconde com o Rei das Maldições.

 

"Então, você é o Rei das Maldições?" A voz feminina ecoou, carregada de confiança maliciosa.

 

Sukuna parou, um sorriso astuto se formando em seus lábios. "Você fala como se isso fosse algo surpreendente."

 

A voz feminina oculta nas sombras revelou-se lentamente, exibindo uma mulher de beleza estonteante. Seus cabelos ruivos caíam em ondas sedutoras sobre seus ombros, destacando um rosto perfeitamente esculpido e um sorriso igualmente perspicaz. Ela usava um vestido longo, mas ousado, que combina elegância com sensualidade. O decote generoso deixava à mostra um colo provocante, enquanto metade de suas coxas estavam deslumbrantemente expostas.

 

"Vejo que conseguiu matar meu gêmeo, ele era tão imprudente…

Eu ouvi muitas histórias sobre você. Parece que sua reputação não é exagerada", disse ela, com um olhar desafiador nos olhos.

 

Ciente do mesmo padrão de energia fluida concluiu: "Outra usuária de ilusões". A voz de Sukuna era fria, enquanto preparava a lança.

 

Vendo a diferença de forças, a mulher logo se viu sem saídas:

"Calma lindo". Disse cautelosamente, se aproximando para colocar o dedo em seu peito manchado de sangue. 

"Eu sou fascinada por divergência de raças, você é o que?" 

 

Ela faz a pergunta lambendo os lábios enquanto espalma o peito de Sukuna coberto de sangue e aproxima seu decote para esfregar no braço dele. 

 

"Você é tão grande, pena que é casado com aquele rapaz estranho…Mas eu não ligo para essas coisas, sabia? Você pode esquecê-lo e nós aproveitamos…" Ela o olha insinuando antes de desaparecer em uma fumaça quando o ataque da lança vem para perfurar seu peito. 

"Parece que você não é tão descuidada quanto seu irmão". 

Sukuna afirma antes de franzir os olhos. "Já estou satisfeito, procure outro idiota cego para satisfazer sua miserável necessidade".

 

A Mulher aparece novamente:

"É mesmo é? Nunca tentou algo… Diferente…?" Ela fala pausadamente enquanto abre o vestido, expondo os seios fartos, antes de tirá-lo todo, deixando-a exposta. "Ninguém está vendo, você pode vir… Prove." Ela diz e sorri quando vê o referido olhar de cima a baixo pausadamente, antes de soltar a lança no chão e se aproximar. 

 

"Isso". Ela diz e geme quando ele segura sua cintura, a levantando no alto. Vendo que parecia uma brecha ela consegue alcançar o pescoço e os ombros dele para aproximar seus rostos para sussurrar antes de tentar um beijo: "Eu sou bem melhor que ele."

Ele então a abraça com força, olhos escarlates brilhantes sorriem maleficamente para ela quando se ouve o estalar de ossos no aperto mortal. 

 

"Não chega nem perto".

Ela grita quando o sente espremer seus ossos. "Me solta".

 

" Objeto de grau especial - Apsarás".

 

A lança é atraída do chão para sua mão quando é entoada, antes de lentamente se transformar em um punhal para ele o enterrar nas costas dela. 

 

 "Ah! Seu maldito… o que é isso!" Ela grita mais quando sente como se espinhos a perfurassem por dentro. 

 

Ele a olha com desdém friamente antes de falar: "Ao meu comando e vontade, essa arma pode assumir qualquer forma que eu quiser".

 

Sangue começa a escorrer pela boca dela antes de sorrir com os dentes vermelhos e cuspir o sangue no chão. 

"Então é assim…"

Fumaça começa a se formar em volta dos dois quando ela silenciosamente expande seu domínio, o selo sendo feito com os pés descalços que estavam suspensos. 

"Ilusões Malditas - Luxúria".

Sukuna, furioso, vê a fumaça tomar forma, apertando seus ossos com toda a força ao ver o domínio se manifestando. Um breu total se fez em volta deles.

 

"Ah Sukuna!" Ele fica surpreso ao ouvir a voz, a voz que o clama incessantemente enquanto se derrete em seus braços quase todas as noite, neste momento ecoando de dor, por suas mãos. 

 

A forma de um Yuji nu, ensanguentado com dor e medo em seus braços se faz visível quando a fumaça se dissipa em sua visão. 

 

"Sukuna". Ao ser chamado pela segunda vez pelo nome ele range os dentes e afrouxa o aperto quando pensa em Yuji. Esse não é Yuji, mas é tão igual. 

'Esse não é Yuji.'

 

'Esse não é o Yuji.'

Ele se perde quando olhos avelãs que tinham tanto medo sorriem para ele com toda a felicidade e paixão do mundo antes de tocar a mão suave em seu rosto. 

 

"Eu te amo, Sukuna".

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No calor da batalha, Yuji e o jovem feiticeiro loiro se enfrentam com ferocidade. Sune, com suas presas sombrias afiadas, ataca freneticamente, visando perfurar Yuji. Os movimentos ágeis e rápidos do adversário contrastam com a resistência e determinação do garoto de cabelos rosados.

 

Yuji se esquiva habilmente dos ataques diretos, mas algumas presas sombrias o alcançam, causando danos que afetam sua vitalidade. Ele revidou com socos poderosos, impulsionados por sua determinação e força interior, mas Sune também é habilidoso, desviando-se e contra-atacando com precisão.

 

Sentindo a pressão da luta, Yuji começa a aplicar golpes cortantes aprendidos com o Rei das Maldições. 

 

A luta se intensifica à medida que Yuji incorpora os movimentos, buscando neutralizar os ataques de Sune e criar aberturas para contra-atacar. Apesar de conseguir causar danos, ele também sofre ferimentos, lutando para manter sua vitalidade diante do ataque incessante do outro rapaz. 

"Você realmente é resistente", Sune sorri, esquivando-se de um golpe de Yuji. "Mas não é suficiente." Afastou sabiamente o olhando.

'Me sinto estranho'.

Yuji ofegava, sentindo a dor dos ferimentos infligidos pelas presas sombrias de Sune. "Você é rápido."

 

Sune investe com suas presas sombrias afiadas, visando os pontos vitais de Yuji, que desvia com destreza. "Você é apenas um garoto sortudo."

 

"Sorte é quando a oportunidade encontra a preparação", Yuji responde, lançando um soco poderoso, mas Sune se desvia novamente.

"Você está aprendendo rápido", o rapaz fez a observação, atacando com precisão. "Mas sua resistência está acabando."

 

Yuji ofegava, sentindo a exaustão, mas mantendo-se firme. "Eu ainda tenho muito mais para mostrar."

 

Ele se sentia estranho, alguma coisa estava errada. Mas não podia simplesmente parar para pensar. 

 

A troca de golpes era intensa, ambos se desafiando enquanto tentavam superar um ao outro. Os ferimentos de Yuji se acumulavam, mas sua determinação não vacilava.

 

"Desista", Sune provoca, lançando uma série de ataques.

Yuji respirar quando junta as mãos em um selo em formato de pirâmide:

 

'Ainda está incompleto, mas… Eu não posso perder tempo… Sinto que…Sukuna…precisa de mim'.

Ele canaliza sua técnica e o loiro diante dele suspirar quando vê o que ele estava prestes a fazer. 

 

"Expansão de Domínio: Fukuma Mizushi."

 

A cúpula envolve os dois corpos que estavam prestes a atingir a força total. 

 

"Não vou me render", Yuji responde, sua voz carregada de determinação. "Ainda não acabou."

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