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Capítulo 9: Preparativos

Hello pessoal como estão? Trazendo mais uma hoje pra vcs 😚😚.

Aproveite!!!

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Itadori Yuji estava desfrutando de um raro e precioso fim de semana de descanso no santuário amaldiçoado. Nos últimos dias, ele havia trabalhado incansavelmente em seu treinamento com Sukuna, e Uraume finalmente concedeu-lhe um breve intervalo.

 

Ainda lembrava vividamente das palavras de Uraume quando ela sugeriu que a noiva de Sukuna deveria ter um "tratamento de beleza". Ele não estava exatamente ansioso para isso, mas aceitou a oportunidade de descansar e relaxar.

 

Sentado em uma sala bem decorada do santuário, Itadori estava cercado por criados e servos que cuidavam dele. Era uma experiência incomum para ele, acostumado a uma vida muito mais comum antes de se tornar um feiticeiro.

 

Os criados cuidavam de sua pele e cabelo, aplicando tratamentos que ele mal conseguia pronunciar. Alguém cuidava de suas unhas, enquanto outro preparava roupas luxuosas para ele vestir. Não estava acostumado a tanta atenção e cuidado, e o ambiente requintado do santuário era quase opressivo em sua opulência.

 

"É estranho", murmurou Itadori para si mesmo, enquanto os criados continuavam suas tarefas. "Eu me sinto como um peixe fora d'água aqui."

 

Uma das criadas, uma jovem mulher com um vestido impecável, sorriu para ele. "Não se preocupe, Senhor Itadori. Todos nós estamos aqui para garantir que a noiva de Sukuna receba o melhor tratamento."

 

Itadori engoliu em seco, ainda não se acostumando com a ideia de ser a "noiva" de Sukuna. Ele estava ciente de que era apenas um tratado, mas ainda assim, era desconcertante.

Enquanto os criados continuavam seu trabalho, Itadori tentou relaxar e aproveitar o tratamento. Ele se lembrou de seus amigos e colegas feiticeiros, se perguntando como estavam e o que estavam fazendo. A saudade deles era constante, mas ele sabia que tinha um dever a cumprir até chegar a eles .

Yezo o eunuco estava lixando a sua unha perguntou :

" Então como é ter Sukuna-Sama tão perto?" .

 

Itadori, deu de ombros e respondeu ao garoto:

 

"Bem, é... Normal. Sukuna é um bastante peculiar, para dizer o mínimo. Ele é poderoso, intimidante, e muito imprevisível. No entanto, ele também tem sido um bom professor, apesar de sua natureza. Acho que estou aprendendo muito com ele."

 

 

O rapaz ficou surpreso com a resposta de Itadori e comentou:

 

"Isso é incrível, Yuji-Sama. Você é a única pessoa que eu conheço capaz de estar diante de Sukuna-Sama sem se borrar nas calças. Além de Uraume-San que parece ser igualmente imune à sua aura intimidante. Deve ser uma experiência única."

Enquanto continuavam a cuidar de Itadori algumas garotas tomaram a liberdade de fazer suas perguntas embaraçosas, não conseguiam conter sua curiosidade:

 Uma delas, enquanto aplicava um óleo perfumado na pele de Itadori, perguntou: "Yuji-Sama, Sukuna-Sama é tão bonito quanto dizem? " Dizem que ele é irresistível, mas você está de perto o suficiente, é verdade?"

 

Outra que estava penteando seu cabelo delicadamente acrescentou: "Yuji-Sama, o que ele gosta de fazer quando não está treinando você? Ele tem algum passatempo? E o que ele gosta de comer?"

Enquanto arrumava a roupa dele outra ousou perguntar: "Você já o viu sorrir, Yuji-Sama? Dizem que ele é implacável, com um olhar frio, mas não consigo imaginar como seria o sorriso dele."

 

 Outra criada acrescentou timidamente: "Yuji-Sama, desculpe a pergunta, mas você já viu alguma fraqueza nele? Ele é tão formidável, é difícil acreditar que nada o afeta."

 

Itadori estava um pouco constrangido com todas essas perguntas, mas ele percebeu que os criados estavam simplesmente curiosos. Ele estava envergonhado, pensando em como foi parar naquele lugar. 

"Eu sei que vocês têm muitas perguntas, mas eu mal o conheço, estou aprendendo várias coisas. Ele é certamente notável, não é exatamente o tipo de pessoa que se preocupa com a beleza, mas mais com o poder." " Ele é muito focado em seus objetivos pessoais. Quando ele não está treinando ou me desafiando, não tenho certeza do que ele faz."

Os criados acenaram com a cabeça, parecendo satisfeitos com as respostas de Itadori, e continuaram a cuidar dele, intrigados com a vida incomum que agora levava como a "noiva" de Sukuna.

Quando finalmente terminaram, Itadori olhou para si mesmo no espelho. Ele mal se reconhecia. Seu cabelo estava perfeitamente arrumado, sua pele estava mais macia do que jamais esteve, e suas roupas eram dignas de um nobre. Era uma visão tão diferente de seu eu interior, o estudante comum com quem ele costumava se identificar.

 

Antes que pudesse se acostumar completamente com a ideia, Uraume apareceu na porta da sala. Ela o examinou com um olhar crítico e satisfeito.

 

"Você está perfeito, Yuji-Sama", ela disse com um pequeno sorriso. "Tome o seu tempo, antes de retomar seu treinamento. Sukuna-Sama está no jardim.

Itadori se sentiu aliviado com a ideia de ter um momento para si mesmo antes de retomar seu treinamento. Ele agradeceu aos criados e saiu da sala, dirigindo-se ao jardim onde Sukuna estava. Enquanto caminhava pelo santuário, ele se maravilhou com a beleza e a estranheza do lugar.

 

Sukuna estava de pé próximo à uma fonte, olhando para as carpas que nadavam na água.

 

 O ex-rei das maldições olhou para cima quando Itadori se aproximou.

 

"Finalmente terminou com seu tratamento?" Sukuna perguntou com um toque de sarcasmo em sua voz.

Itadori assentiu revirando os olhos, ele se sentia desconfortável em suas roupas formais. 

"Sim, estou pronto para continuar o treinamento. O que você tem em mente?"

Sukuna olhou para Itadori com um olhar penetrante, como se estivesse examinando-o minuciosamente. Um breve silêncio pairou no ar enquanto Itadori aguardava a próxima instrução.

 

Finalmente, Sukuna começou a andar com passos seguros e decididos, sem dizer uma palavra. Itadori, sentindo a tensão e o mistério no ar, seguiu-o pelo jardim do santuário. Enquanto caminhavam, a natureza ao redor revelava sua beleza tranquila, com árvores imponentes e flores delicadas.

 

Itadori estranhou o fato de Sukuna estar estranhamente silencioso durante todo o trajeto. Era raro vê-lo tão calado e introspectivo. O silêncio era quase ensurdecedor, e Itadori se perguntou o que Sukuna tinha em mente.

Finalmente, Sukuna parou em um ponto do jardim, olhando para uma área ampla. Havia uma árvore antiga e majestosa que se destacava no ambiente tranquilo. Sukuna olhou para Itadori com um sorriso malicioso e desafiador.

"Como a minha noiva", disse Sukuna, "vou lhe dar uma tarefa apropriada para a ocasião. Vamos ver se você é capaz de cumprir este desafio."

Itadori, intrigado e determinado, esperou para saber qual era o desafio que Sukuna tinha preparado.

Sukuna respirou fundo e tirou algo de seu bolso. Era uma adaga de aparência antiga e vermelha, com runas gravadas na lâmina. 

"Essa é uma relíquia que carrega séculos de história amaldiçoada, se quer continuar o treinamento, e provar que é digno de ser minha esposa, terá que me apunhalar no peito com ela."

Ele olhou para Itadori com um olhar desafiador e determinado, como se estivesse prestes a testar sua coragem e comprometimento. 

Itadori, surpreso com a adaga, hesitou por um momento, mas depois olhou diretamente nos olhos de Sukuna. "Eu não acho que precise provar nada para você, Sukuna. Mas, se isso é parte do treinamento, estou pronto."

Sukuna assentiu, e com um gesto decidido, entregou a adaga a Itadori. Era a prova de sua confiança e a aceitação do desafio. Itadori agarrou a adaga com firmeza, pronto para enfrentar o teste que se aproximava, determinado a mostrar que estava disposto a ir até o fim .

 A lâmina da adaga parecia pulsar com energia amaldiçoada, e as runas gravadas nela pareciam ecoar séculos de histórias sombrias.

Sukuna observou Itadori com um olhar penetrante, como se estivesse avaliando sua determinação. A atmosfera estava carregada de eletricidade enquanto Itadori segurava a adaga, pronto para cumprir o desafio imposto por Sukuna.

Ele respirou fundo, controlando a ansiedade que ameaçava consumi-lo, e olhou nos olhos de Sukuna com determinação.

 

"Vou fazer isso", afirmou Itadori, com convicção. "Se é isso que você quer, estou pronto."

 

Sukuna assentiu, como se aprovasse a resposta de Itadori, e deu um passo para trás, abrindo espaço para o início do desafio. O ambiente estava repleto de expectativa, e o jardim do santuário se tornou o palco desse momento crucial no treinamento de Itadori.

Itadori respirou fundo e, tomando a decisão, começou a despir sua túnica. Ele podia sentir o olhar penetrante de Sukuna sobre ele, observando cada movimento com um toque de expectativa no ar. Era um momento de vulnerabilidade, mas Itadori estava disposto a enfrentar o desafio e provar seu comprometimento com o treinamento.

Sukuna, sem expressar qualquer surpresa, começou a despir sua própria vestimenta. Ele também se despiu, revelando seu corpo poderoso e marcado por inúmeras batalhas. A tensão no ar estava palpável, e ambos estavam preparados para o próximo passo do treinamento.

Itadori olhou nos olhos de Sukuna, buscando qualquer sinal de hesitação ou fraqueza. No entanto, o rei das maldições estava calmo e determinado, sua aura envolvia-o como uma aura dominante.

Sem mais demora, Itadori avançou, aproveitando a abertura que a situação oferecia. Seu corpo estava tenso de antecipação, e ele se preparou para lançar um ataque contra Sukuna. A adrenalina corria em suas veias enquanto ele se aproximava de seu adversário, pronto para provar sua força e determinação.

Itadori avançou em direção a Sukuna com uma série de golpes rápidos e precisos. Ele desferiu socos e chutes com uma agilidade surpreendente, demonstrando as técnicas que havia aprendido durante seu treinamento. Ele invocou encantamentos flamejantes que havia dominado recentemente, fazendo com que sua energia amaldiçoada se manifestasse como chamas em seus ataques.

 

Sukuna era ágil e esquivo, desviando dos golpes de Itadori com uma graça impressionante. Ele parecia quase entediado, observando os movimentos de Itadori com um olhar crítico. A cada tentativa de Itadori, Sukuna esquivava com facilidade, demonstrando sua habilidade excepcional em combate.

 

Itadori continuou a atacar, determinado a mostrar sua força. Ele canaliza sua energia, criando uma sequência de encantamentos cortando as árvores ao redor deles. 

 

No entanto, à medida que a luta prosseguia, Itadori começou a sentir as opções se esgotando. Seus ataques, embora poderosos, pareciam ter pouco impacto em Sukuna. E a respiração ofegante denunciava seu esforço.

 

Sukuna, por sua vez, ainda mantinha sua calma e superioridade. Ele observou Itadori atentamente, esperando o momento certo. Quando Itadori começou a mostrar sinais de fadiga, Sukuna aproveitou a oportunidade.

Com uma velocidade surpreendente, Sukuna lançou um contra-ataque. Seus movimentos eram precisos e mortais, e ele desferiu golpes poderosos contra Itadori.   

As chamas dançavam no ar com sua energia amaldiçoada.

 O jovem feiticeiro lutou para se defender, mas os ataques de Sukuna eram avassaladores.

 

 

 

Itadori se esforçou ao máximo para se esquivar e bloquear os ataques de Sukuna. As chamas das energias amaldiçoadas que envolviam os golpes de Sukuna eram intensas, e ele podia sentir o calor escaldante à medida que a batalha se desenrolava. 

A determinação de Itadori era admirável, e ele continuou a lutar com todas as suas forças. No entanto, a fadiga estava começando a pesar sobre ele, e os ferimentos estavam se acumulando. Ele sabia que precisava encontrar uma abertura, um ponto fraco em Sukuna, se quisesse ter alguma chance de sucesso.

Sukuna, por outro lado, continuava a demonstrar sua destreza e habilidade em combate. Seus movimentos eram ágeis e letais, e ele parecia quase intocável. Itadori estava chegando ao limite de sua resistência, mas sua determinação ainda queimava. Ele procurou desesperadamente uma oportunidade de contra-ataque, sabendo que não podia desistir agora.

Itadori estava exausto, mas sua mente ainda estava afiada. Enquanto lutava para se manter na luta contra Sukuna, ele começou a fazer perguntas que não só demonstrariam sua determinação, mas também poderiam confundir Sukuna.

"O que você acha de reencarnação?" Itadori perguntou entre os movimentos, tentando parecer casual, como se estivesse apenas curioso. "Acredito que essa é uma questão que até mesmo meu antigo professor não saberia responder."

Sukuna franziu a testa enquanto continuava a atacar. "Reencarnação, huh? É uma teoria interessante, mas não tenho tempo para filosofias baratas enquanto estamos no meio de uma batalha."

Itadori não desistiu. "É possível forjar objetos amaldiçoados? Se sim, teria como alguém se transformar em um? São coisas que sempre me intrigaram."

Sukuna desviou de um chute de Itadori e respondeu, embora com alguma relutância. "Objetos amaldiçoados podem ser forjados, mas é um processo complicado e perigoso. E quanto a se transformar em um objeto amaldiçoado... bem, acho que é uma ideia absurda."

Itadori não parou por aí. "Assim como aquele menino que está sendo aprisionado por Kenjaku dentro do próprio corpo, se alguém engolisse um objeto amaldiçoado e perdesse o controle do corpo, como ter acesso àquela pessoa? São situações muito complexas, não acha?"

Sukuna pareceu momentaneamente desconcertado e irritado pelas perguntas de Itadori. Sua velocidade diminuiu um pouco, permitindo que Itadori se esquivasse de um ataque. "O que você está insinuando, garoto?"

Aproveitando a confusão de Sukuna, Itadori pulou em sua direção e se agarrou ao pescoço do rei das maldições com os dois braços, suas pernas em volta de seu peitoral. A aproximação repentina pegou Sukuna de surpresa, e sua reação foi momentaneamente atrasada.

Ele falou com sua voz firme apesar da fadiga. "Apenas estou tentando entender mais as coisas, li alguns livros interessantes, Sukuna. E você é o meu melhor professor, afinal."

Ele aproxima cada vez mais os rostos, olhando nos olhos de Sukuna,  que devolve quatro olhos de volta.

Itadori olhou nos olhos de Sukuna, que devolveu seu olhar com uma expressão surpresa e ligeiramente irritada.

Com as respirações quentes se misturando, Itadori não hesitou mais. Ele puxou a adaga que carregava consigo e a cravou no peito de Sukuna com determinação.

A reação de Sukuna foi instantânea. Um grito de surpresa e dor escapou de seus lábios quando a adaga penetrou em seu corpo. Seus quatro braços agarraram Itadori com força, mas a ferida causada pela adaga os enfraquece temporariamente.

 

Itadori sentiu o triunfo e a adrenalina correndo por seu corpo quando a lâmina perfurou o peito de Sukuna. Ele sabia que tinha conseguido atingir seu objetivo.

 

Ainda segurando a adaga no peito de Sukuna, Itadori disse com determinação, sua voz firme apesar da fadiga: "Agora você sabe, Sukuna. Eu não desistirei, não importa o quê."

Ele aproximou seus rostos, olhando diretamente nos olhos de Sukuna, que agora estava momentaneamente enfraquecido pela dor.

Enquanto os olhos de Itadori encontraram os quatro olhos de Sukuna, ele pôde ver a surpresa, a raiva e o reconhecimento nos olhos do rei das maldições.

 

Sem mais hesitação, com a adaga ainda cravada no peito de Sukuna, Itadori girou o punhal, aumentando a dor e agravando o ferimento.

 

A expressão de Sukuna mudou para uma mistura de dor e raiva quando a adaga penetrou mais fundo em seu peito.

Mas de repente a expressão dele transformou-se subitamente em uma expressão de prazer, e um sorriso malicioso tomou conta de seu rosto. Itadori sentiu uma dor aguda em sua mão, a mesma que segurava a adaga. Para sua surpresa, viu seu próprio sangue escorrendo da ferida e misturando-se com o sangue de Sukuna.

A mistura dos dois sangues era estranha, e Itadori sentiu uma conexão estranha com Sukuna enquanto isso acontecia. Sua mão, que estava ferida, começou a se curar a uma velocidade impressionante, e a dor diminui até desaparecer completamente.

 

Itadori largou a adaga, confuso com o que acabara de acontecer. Ele olhou para Sukuna em busca de respostas, seus olhos cheios de questionamentos.

 

Sukuna riu, satisfeito. "Isso, meu garoto, foi um rito de passagem. Ao me ferir, você demonstrou coragem e determinação. E agora, nosso sangue se misturou, marcando o início de nossa aliança."

Itadori estava atônito com a revelação, mas antes que pudesse fazer mais perguntas, Sukuna chamou Uraume. A mulher misteriosa aparece ao lado deles, pronta para atender ao chamado de Sukuna.

" Esse desafio, a mistura de sangue é parte do processo matrimonial no Clã Ryomen".

"Mas c-omo…" Yuji tenta falar mas é interrompido.

"Uraume, ele está pronto, faça os preparativos necessários, amanhã selamos o acordo com o casamento.

"Sim meu Senhor " Uraume acenou.

Itadori estava atordoado. Ele mal conseguia acreditar no que estava acontecendo. No entanto, antes que pudesse processar tudo, sentiu seu corpo fraquejar, e a sensação de desmaio se aproximou rapidamente.

Sukuna o pegou nos braços antes que ele caísse no chão. Itadori sentiu o abraço enquanto perdia a consciência, sua mente cheia de perguntas não respondidas e a incerteza do que o futuro reservava.

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Me digam o que estão achando...

Ótimo fim de semana. 💜💛💜⚪

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