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Capítulo 2

O futuro rei tentou esquecer as pressões que sofria ao lado de Dominique, ele estava com ela na biblioteca alinhando um romance antigo juntos. A ideia era que Nicolas iria se casar agora o perturbada. Ele não iria ceder a pressão de noivar com uma desconhecida ainda mais por dinheiro.

A rainha Elizabeth foi anunciada, apesar de Nicolas e Dominique não notarem sua presença, ele estava enamorado pelo sorriso da jovem. Por anos a rainha fez gosto deste casamento mas agora com a falência do pai de Dominique tornou a vida dele difícil, o dote de Catarina foi alto, dizem que eles Catarina e seu noivo são um casal apaixonado e o pai de Catarina sempre toma empréstimo com seu genro. Ela pensava que era melhor a jovem estar aqui visto a situação contada para rainha seria de extrema pobreza.

— Olá — Elizabeth se aproximou dos jovens.

— Majestade — Dominique se levantou e curvou-se.

— Dominique, preciso levar o Nicolas à sala do trono, nós de licença.

Nicolas se despediu da jovem, ele caminhou lado a lado com sua mãe em silêncio Nicolas sentia uma ansiedade dominar seu corpo ele sabia o que era que ela queria era mostrar sua prometida, pensar nisso era assustador, além de tudo a jovem iria viver um tempo no castelo.

— Mãe — a voz de Nicolas soou uma melodia triste aos ouvidos de sua mãe — Eu tenho que me casar?

— Não sei Nicolas, você deve tomar uma decisão pelo reino — Nicolas quase sucumbiu à pressão, ele sentiu seu coração bater mais forte de desespero. — Eu mandei uma carta ao pai dela, pedindo para ele igualar o dote de Dominique para ter uma chance, mas acho difícil, eles sobrevivem da caridade da família do esposo de Catarina.

— Eu não quero me casar com qualquer uma.

— Eu entendo meu filho, mas você deve pensar no seu país. Não temos mais nada aqui, seu povo não aguentaria pagar um dote, os nossos guardas estão aqui por lealdade e muito servos apenas por casa e comida.

— Mas como seu filho — Elizabeth levantou a mão para silenciá-lo

— Como meu rei, você deve entender a sua obrigação para com o seu país e sua família, seus súditos. Você sempre soube que não teria direito de escolhas, tenha a mente aberta.

Nicolas se calou, no fundo ele sabia que era verdade. Ele se sentou no trono, sua mãe ficou de pé, ela lia a carta do pai de Amélia atenta a todos os detalhes porém ele ignorava cada palavras. A rainha entregou o contrato de uma mulher para Nicolas, a jovem parecia humilde, seu retrato não tinha joias, apenas um cordão de prata, talvez a família tentasse mostrar as emoções.

— Não quero me casar com ela.

— Filho — Elizabeth pega a mão — aceite que a moça venha para cá, ela vai trazer seus familiares, vão passar um tempo na corte. Vamos conquistar eles, vamos trazê-los para nosso lado, não precisa se casar, mas o apoio desta família seria de grande valia.

— Minha mãe.

— Apenas a promessa de noivado, não é um noivado e isso pode ser desfeito a qualquer momento. Enquanto isso, a família de Dominique pode tentar um dote para que vocês se casem.

Nicolas ficou um tempo em silêncio, pensando se essa seria ou não uma boa ideia, ele apenas acenou com a cabeça concordando. Ele já havia tomado a decisão.

Sem delongas a Rainha Elizabeth explicou ao seu filho uma estratégia, ambos iriam cativar a família de Amélia, a carta foi escrita pela Rainha e assinada por ela e o futuro rei.

A família de Amélia se alegrou ao ouvir as novidades relatadas na carta e o possível noivado de Amélia, a jovem leu a carta por mais de cinco vezes e o combinado era que eles deveriam se conhecer e considerar emoções que desenvolveram um pelo outro.

Amélia seguiu os dias ouvindo Catarina que devia fazer e como deveria se portar uma dama, a moça até arrumou servas para cuidar de Amélia. A jovem se sentia sufocada pelos justos corpetes e pelos cabelos apertados de tal forma que lhe causava dor de cabeça.

A discussão sobre quem iria para corte e quem ficaria em casa foi longa. Catarina e Pedro fariam Laerte, pai de Amélia, e Leopoldo se recusava a sair de casa de qualquer maneira.

Felipe, Marcelo e Arthur iriam acompanhar Amélia até a corte de Navie, juntamente as damas que acompanhavam Amélia e alguns guardas, porém seus irmãos prometeram que ela não seria prisioneira no castelo.

durou pouco mais de quatro dias, Felipe e Marcelo levaram uma pequena tropa que eles comandavam para a proteção da futura rainha eles alegaram. Amélia e Arthur passaram a viagem na carruagem, as damas de Amélia estavam em outra. Depois de longos dias eles pararam em um castelo próximo as redondezas da corte real, apesar da mansão ser grande parecia um pequeno casebre em relação ao grande castelo do rei.

Amélia observou as flores quase mortas da residência de sua família, o lugar era bom, maior que sua casa as encostas do mar, ou a anterior no reino de Kaphi.

Apesar de sentir que deveria se deitar em seus aposentos ela se sentia mais inquieta do que cansada, no dia seguinte ela iria encontrar o rei Nicolas e agora sentirá a pressão social que se deu ao aceitar esse convite.

Todos já estavam adormecidos quando Amélia desceu pela janela de seu quarto, era um hábito. Ela se sentia um passarinho preso na gaiola, ela caminhava pelos jardins ao fundo havia árvores, um bosque de árvores plantadas a distância entre elas era grande, sua caminhada foi iluminada pela luz da lua.

Amélia observou o castelo que agora parecia maior, a jovem resolveu voltar em sua caminhada, ela pensava no que sua família sofreu e as dificuldades que passara para chegar neste lugar.

O fato de sua família ter vindo para cá fugida era ruim, eles chegaram com pouco mais trouxeram com eles muita sorte, seu pai sendo um bom comerciante em pouco tempo acumulou uma fortuna considerável, além de segredos apenas conhecido em Kephi.

Abandonar Kephi foi uma decisão penosa de abandonar até mesmo o lugar onde Lúcia descansava, Amélia gostaria que sua família se orgulhasse dela ao mesmo tempo ela pedia a deusa da lua para que o futuro rei tivesse bom senso de rejeitá-la.

O sono de Amélia demorou a vir, mesmo ela tendo andado por tanto tempo não conseguirá dormir de jeito maneira.

Assim que o sol nasceu Amélia foi acordada por suas damas, levaram seu desjejum para ela no quarto. As damas ajudaram Amélia a se banhar, ela foi escovada e arrumada, se sentiu um cavalo que iria para uma premiação. A maquiagem deixava Amélia incomodada, o forte batom vermelho principalmente.

Quando as damas saíram felizes pelo seu trabalho feito, Amélia se olho no espelho, sentiu-se um bobo da corte com toda aquela pintura, a moça pegou um pano úmido e limpou seu rosto com uma toalha molhada e soltou seus cabelos que estavam presos em um alto coque, apenas ficando com a tiara, retirou todas as joias que tinha ganhado e colocou seu colar de prata.

— Amélia — Felipe a observou calmamente — onde estão suas joias?

— Eu não sou um cavalo premiado que deva ser exibido — Amélia rosnou para o irmão

— Deixa-a assim — Arthur falou — você está mais bonita sem aquelas pinturas de bobo da corte.

Ninguém respondeu a Arthur, apenas concordaram com Arthur, apesar do desejo de Felipe e Marcelo desejarem que Amélia tivesse aparecido coberta de luxo e mostrasse parte de sua riqueza a jovem se recusou e bateu o pé.

Amélia entrou na carruagem sozinha, Arthur ficaria em casa e em breve iria até a corte ver sua irmã.

O caminho para o castelo pareceu uma eternidade, o balanço da carruagem deixou Amélia um pouco enjoada, depois de tantas viagens e a mistura de emoções.

A moça abriu a cortina da carruagem, havia uma pequena comitiva esperando por ela, quando o balanço parou e a porta se abriu as expectativas de todos eram grandes, porém as pernas da moça não a obedeciam, ela simplesmente havia congelado. Uma mão entrou dentro da carruagem, ela olhou era Felipe, ele sorriu para sua irmã como um anúncio de que tudo daria certo.

Amélia desceu grandes olhos a encaravam pessoas em vestes nobres e impecáveis. Felipe e Amélia caminharam de braços dados a moça sentia suas pernas funcionarem apenas por causa de seu irmão, sua mente buscava o futuro rei.

Um homem anunciou o futuro, ele estava atrasado, isso era incrivelmente soberbo de sua parte. O futuro rei estava acompanhado de um menino e uma mulher. Amélia apenas via tudo, como se tudo estivesse acontecendo em câmera lenta.

Algo não passou despercebido, muitos olhavam a beleza de Felipe, um grande homem e musculoso.

— Majestade — Felipe disse em um gesto solene se curvou, foi a deixa para nós também nos curvamos.

Amélia apenas observava que sua cabeça não estava funcionando e ela havia esquecido o que Catarina ensinou. Felipe apertou seu braço suavemente e ela se lembrou de se curvar ao rei.

— Bem vindo ao palácio — Nicolas disse em um tom formal — estamos felizes com a vinda de vocês.

Nicolas foi gentil, ele se sentiu um tanto desconfortável apesar de sua ideia com sua mãe ser conquistar a família de Amélia. Olavo observava a moça com uma cara não muito amigável, Dominique havia enchido os ouvidos dele hoje, isso preocupou Nicolas, não queria que Amélia se sentisse mal.

A Rainha Elizabeth acompanhou Amélia até os aposentos, o futuro rei tinha afazeres e se afastou com o menino e a moça. Os aposentos de Amélia faziam jus ao tamanho do castelo pelo seu tamanho, havia um espaço para banho, uma mesa, uma penteadeira, por alguns instantes ela sentiu que paredes pareciam diminuir.

— Está se sentindo mal querida?

— Não, Majestade — Amélia respirou fundo tentando acalmar seu coração que batia de forma frenética — apenas é muito diferente de onde eu vim.

Amélia sentiu suas mãos começarem a suar, seu estômago começou a embrulhar e sua cabeça girava por algum motivo, era muito tempo de viagem e na carruagem.

— Vamos tomar um chá depois, para você conhecer o rei.

— Sim, majestade — Amélia se curvou à rainha.

A rainha deixou os aposentos de Amélia, após isso os pensamentos da moça foram a mil, ela sentia o fel em sua garganta aquele suador era fruto dos nervos da moça. O primeiro recipiente livre a moça acaba regurgitando tudo que comerá nos últimos tempos.

Os baús de Amélia chegaram, ela procurou suas vestes antigas que não a apertavam tanto, ao encontrar coloco um de seus vestidos floridos, era de sua mãe. Amélia desceu pela janela do seu quarto para fugir do Castelo, não que ela fosse conseguir passar por aquele lado, mas ela saiu de lá era tudo que precisava para não se sentir trancada.

Correu pelo jardim até o ponto mais longe que conseguiu quando quase foi atingida por uma flecha o susto quase a fez desmaiar.

— Me desculpe — O menino correu até Amélia pra pegar a flecha — quem é você? — ele perguntou desconfiado visto a palidez de Amélia, ele pensou que poderia ser um fantasma.

— Amélia — Ela disse tentando respirar — você me viu hoje cedo

— Parece uma pessoa diferente. Me desculpe, me chamo Olavo.

O jovem príncipe se curvou, ele era o irmão mais jovem do futuro rei, suas vestes arrumadas e seu arco mostrou o que o rei estava fazendo de importante era treinar com seu irmão. Amélia se sentou, a grama estava um pouco úmida mas isso era o de menos a moça não conseguia respirar direito.

— Você está bem? — O jovem príncipe perguntou preocupado

— Estou — Amélia tentava respirar e acalmar as batidas de seu coração — esse lugar é tão grande e sufocante — Amélia olhou para grama e aos poucos seu coração foi voltando ao normal. Amélia passou a mão pelo seus cabelos que estavam bagunçados devido a fuga pela janela.

— Também me sinto assim às vezes.

Uma voz grossa e um pouco rouca surgiu, era Nicolas ele havia visto a moça quase ser atingida pela flecha seria o que de pior poderia acontecer. Nicolas estendeu sua mão a moça de cabelos bagunçados estava assustada, o coração de Nicolas se apertou vendo aquela cena.

Amélia olhou os olhos cheios de compaixão de Nicolas, os belos olhos azuis do o futuro rei tinha compaixão de sua situação. Ele estendeu a mão para Amélia e ela segurou a segurando a mão do rei levantando sozinha.

— Como você saiu? — Olavo perguntou confuso — sei que seu quarto está vigiado. Eu vi seus irmãos deixando guarda na porta bem como os guardas da corte

— Meus irmãos sabem que uma porta não vai me impedir de sair.— Nicolas olhava a moça com curiosidade e ele parecia genuinamente surpreso com a presença dela ali. — Eu desci pela janela.

— Janela? — Nicolas riu da situação, pareceu achar graça daquilo, instantaneamente as bochechas de de Amélia ficaram vermelhas.

— Vai fugir? — Olavo perguntou empolgado com se estivesse vendo uma peça de teatro com cenas de fuga.

— Não, só queria respirar um pouco de ar puro mas quase fui morta por uma flecha.

— Sou ruim de mira, lamento por ter te assustado - Olavo se sentiu envergonhado, ele não gosta de machucar as pessoas.

— Um dia será bom — Nicolas respondeu a irmão enquanto afagava seus cabelos.

— Você também é ruim, Nic. Por isso não dá certo.

— Eu sou boa, posso te ensinar.

Neste momento Amélia cobriu os lábios, pensou que não deveria ter dito o que disse, parecia uma besteira sem fim, ambos riram dela e ela se sentiu tímida de novo. Catarina explicou que mulheres não devem atirar com arco e flecha ou lutar com espadas.

— Duvido — Olavo disse o mostro a língua para Amélia

— Eu sou sim — Amélia mostrou a língua de volta para o menino.

— Vamos ver então.

Nicolas sorriu ao ver a empolgação de seu irmão, Olavo era estranhamente competitivo, eles se mostravam a língua como crianças insubordinadas. Naquele momento ele sentiu uma ponta de dúvida, uma moça atirando com arco e flecha, era realmente duvidoso.

Amélia sentia a dúvida no olhar de Nicolas e Olavo, neste momento ela traçou um plano em sua mente ela iria errar e depois acertar como fazia nas tropas deixando todos impressionados com sua habilidade.

Ela não podia negar, ela se orgulhava de seus dotes "masculinos", ela adorava suas caçadas com Pedro e Arthur, eles ensinaram o jovem milhares a ela.

Nicolas entregou o arco e flecha pra ela, de propósito a jovem errou o alvo. O futuro rei e o príncipe caíram na gargalhada. Ambos atiraram a contra o alvo, Olavo ficou muito longe do centro mas Nicolas quase acertou, junto deles havia um serviçal que marcava os pontos, além de algumas pessoas que observavam o treinamento da família real

— Me deixe tentar de novo — Amélia disse com confiança

— Não se envergonhe — O príncipe disse acreditando que a jovem não sabia atirar.

Nicolas entregou de novo o arco e flecha, ele explicou com calma. Amélia apenas ria da explicação já que ele havia explicado errado, por isso o jovem príncipe sempre errava o alvo e quase a machucou.

Amélia parou, respirou fundo e observou o alvo. Ela com suavidade soltou a flecha que acertou o centro, coisa que nenhum deles conseguiu fazer.

— Nossa — Nicolas falou surpreso — sou um bom professor.

— Foi sorte — Olavo disse as palavras de forma rude, dava pra ele que o menino tinha um gênio forte.

Amélia pegou outra flecha e acertou o centro novamente e novamente.

— Meus irmãos me ensinaram, eu sei fazer mais coisa que você pirralho — Amélia disse para Olavo com um tom de brincadeiras

— Posso ser seu rei, não me chame de pirralho

— Para isso seu irmão tem que morrer.

— Nossa — Nicolas pareceu ofendido com a situação, mas era a realidade da realeza que Amélia apenas falou

— Me desculpe alteza — Amélia começou a gaguejar — eu não sou muito boa em conversar com pessoas. Mil perdões

Amélia apertou o arco nervosamente, ela se curvou o que fez Nicolas começar a rir, ela não entendeu bem o que ele queria dizer com aquela risada ele apenas achou engraçado ver a moça nervosa. Suas bochechas ficaram vermelhas e mudaram seu olhar para qualquer diferença que não fosse os olhos do futuro rei.

Dominique observou Nicolas rindo para Amélia, aquilo deixou a jovem irada, ela veio em passos largos ver Nicolas e Olavo.

— Altezas — Ela se curvou como uma jovem dama perfeita, Nicolas tinha um sorriso iluminado em relação a ela e Amélia se perguntava qual envolvimento deles.

— Quer atirar com a gente Dominique? — Olavo perguntou animado pela presença de Dominique.

— Não sei se é adequado — a moça olhou para Amélia como se estivesse julgando ela dos pés a cabeça — só vim avisar que descobriram que você escapou — ela apontou pra Amélia

— Droga — Amélia sussurrou entregou o arco e flecha para Nicolas — digam que não me viram

Amélia saiu em disparada para o lugar por onde desceu, ela escalou as pedras do castelo. Seu coração ficou preocupado, será que a Rainha estava lá? Quão ruim seria a rainha saber ela escala paredes como se fosse uma aranha? Quando ela atravessou a janela viu Felipe sentado na poltrona perto da cama.

— Fugindo de novo pirralha — ele disse rindo

— Ainda bem que é apenas você, fiquei preocupada de encontrar a rainha aqui.

— Os guardas não iriam adiantar, mas eu queria causar uma boa impressão à rainha. — Felipe disse sentando, ele se levantando e foi até a janela. — Você já fez amizade?

— Como? — Amélia se sentou em uma cadeira tentando recuperar o fôlego após a escalada

— O irmão de Nicolas está olhando pra sua janela

— oh, eu estava mostrando meus dotes de arqueira.

— Eles são bons? — Felipe parou de olhar pela janela e me encarou

— Pior que o Leo.

— Ninguém é pior que o Leopoldo, Amélia — Felipe riu da situação.

— Eles conseguem ser, eu juro — Amélia riu junto com ele.

— A jovem moça chamada Dominique disse que você estava fugindo para rainha, por sorte eu estava perto e disse que poderia ser um vulto. — Felipe olhou para sua irmã, ele estava preocupado — Cuidado com essa moça, uma jovem muito agradável me disse que ela tem um romance com o rei e depois de ver ela falando de você para rainha, não duvido que tenha mesmo e não gostei nenhum pouco de sua presença na corte.

Amélia apenas abaixou a cabeça, ela não queria envergonhada em ser jogada em meio a um triângulo amoroso.

— Como você está? — Felipe se sentou ao lado de Amélia e segurou sua mão fraternalmente.

— Eu conheci o rei

— Como ele é?

— Parece ser gentil.

— Não precisamos do trono ou títulos, Amélia. Você não precisa ficar aqui. Eles precisam mais da gente do que nós deles, você sabe disso não é mesmo?

Amélia apenas concordou com Felipe, ele beijou sua testa suavemente e se retirou do quarto, disse que ia falar pra rainha que viram errado e que ela estava no quarto já que ela não foi pega por ninguém.

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