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Capítulo 79 – Weenny: Aconselhamentos

Os Amigos POV:

Após recepcionarem os últimos convidados, os padrinhos vão para o salão do cerimonial e se acomodam.

Veem a entrada de Eros e se assustam ao ver que os Imperadores também estarão presentes nessa cerimônia, logo depois eles sentam nos tronos. A presença deles sempre provoca tensão e medo, mas desta vez soldados armados também estão presentes, provavelmente para garantir a segurança dos governantes.

— Será que querem ver se as tradições e costumes realmente estão sendo observados? Ou será que gostaram tanto assim de Eros e Weenny? – Samara pergunta, se referindo a presença dos soberanos.

— Por que vocês insistem nestas perguntas? Já não lhes respondemos? – o tradutor faz o seu papel.

— Ora, Amitabh tem razão, somos padrinhos ou investigadores? A verdade, Amitabh, é que estamos todos curiosos porque jamais estivemos tão perto de pessoas tão importantes, acho que todos nós ficamos com medo de errar e de receber punição e isso nos deixa agitados e nos faz pensar nos motivos pelos quais eles insistem em continuar vindo nas cerimônias. – Ricardo pondera e os amigos concordam.

Amitabh e Tia sorriem um para o outro, sentem pena porque os padrinhos não podem saber quão abençoados são por serem tratados como família pelo Príncipe e pela Princesa, certamente haverão de ter suas vidas mudadas quando souberem a verdade.

— Então a partir de agora vamos parar de questionar a presença dos Imperadores e simplesmente agradecer o prestígio que eles dão aos nossos amigos, está bem? – Claudio aconselha, todos concordam e passam a observar todos os acontecimentos do cerimonial. 

Notam que Eros está seminu, usa apenas uma calça amarela bastante larga, um lenço amarelo e cordões que pendem sobre seu tórax... lindo corpo, segundo as madrinhas apaixonadas por ele.

Ele está com uma bolsa cheia de livros, uma pele de animal e algo que parece ser um cinto, os tradutores dizem que faz parte deste ritual.

— Eros, hoje será cumprido um importante sacramento que é seu Samavartan, neste primeiro momento você ainda é considerado um estudante. É uma exigência para cumprir esse ritual que você ficasse confinado por algum tempo e sem contato direto com o sol para que não o ofusque com a luz adivinda de todo seu tempo de estudo e da sabedoria que adquiriu, cumpriu essa exigência? – a fala do sacerdote é traduzida dessa maneira.

— É sério isso? Ofuscar o sol por que se está mais sábio? - Rafael pergunta.

— O que é esse Bhrama... alguma coisa? – Samara pergunta.

— Essa é a nossa crença e assim manda a tradição, Bhramachari é um estudante. Eros acabou de responder que sim, cumpriu o ritual. – Tia diz.

— O sacerdote perguntou se o Dulhan trouxe as roupas de Bhramachari, ajina e mekhala. Eros respondeu que sim, tudo está na bolsa que entregou para ele. – Amitabh diz.

— Eros, você deverá queimar tudo o que está relacionado a sua vida de estudante quando eu lhe der a ordem para isso. Voce deverá lançar tudo no fogo sagrado e ir se banhar em água perfumada, cortará as unhas, vai se barbear e colocar roupas novas e só então aparecerá diante de todos nós novamente. – continuam a traduzir as falas do sacerdote.

— E por acaso Eros passou anos estudando com Guru? Lembro que o Guru Shankar nos falou desse sacramento que vocês indianos fazem. - Guilherme pergunta.

— Possivelmente fez de uma forma abreviada, aqui durante a sua estadia na Índia. Vejam, Eros disse que sabe e fará conforme a ordem do sacerdote, agora ele dará a permissão para o Dulhan ir fazer o que deve fazer. – Amitabh explica.

— O sacerdote deu autorização. Quando você retornar será considerado um Snataka e deverá ir diante de seu Acharya, antes que me perguntem, já lhes direi, Snataka é o homem banhado em conhecimento e Acharya é o guia espiritual do Eros. – Tia diz e sorri, os padrinhos retribuem o sorriso.

— Por que ele deve queimar tudo? – Mayara pergunta.

— Para se esquecer do passado e desta vida de estudante. A vida de homem de família começará a partir do final deste ritual. – Tia explica.

Eros sai e demora um pouco para retornar, os músicos animam o ambiente, notam que a Imperatriz também está ausente, teria ido embora sozinha?

Logo depois veem que Eros retorna vestindo uma linda roupa branca com bordados em prata, uma espécie de terno indiano. Ele está acompanhado por alguns homens, que parecem sacerdotes, então ele se aproxima de um homem vestido quase igual ao modo como Eros estava no início, então o Dulhan se ajoelha diante do homem e dá a ele alguns presentes, inclusive dinheiro.

— Eros, agora lhe chamarei de Vidyasnataka, que significa aquele que se banhou no conhecimento. Agora você deve fazer os juramentos. – a fala do Guru é traduzida.

Então Eros faz o que parece ser um juramento muito longo, os tradutores demoram um pouco para traduzir, por isso os padrinhos cobram.

— Direi as palavras do Dulhan. – Amitabh diz e então detalha todo o juramento.

Os amigos acham tudo lindo, mas muito difícil de cumprir.

— Ele vai conseguir, eu tenho certeza disso. - Tia diz.

— Ah, Eros é maravilhoso, ele consegue tudo o que quer. – Michele diz e sorri, todos concordam.

— Está feito! Agora você é um Vratasnataka, que significa aquele que foi banhado em votos. Minha missão com você acabou, agora você já está pronto para prosseguir a sua vida como um Grihastha. Assim disse o Guru, encerrando a cerimônia. - Amitabh diz.

— Acabou então? O que faremos agora? – Victor pergunta.

— Mudaremos de ambiente para a próxima cerimônia que é o Kashi Yatra. – o tradutor responde.

Eles esperam que os Imperadores e Eros saiam, em seguida se levantam e vão seguindo a cerimonialista.

Caminham por um hall aberto e bem elegante até a entrada do salão do cerimonial, que tem dois ambientes bem distintos.

O primeiro consiste em um enorme e elegante salão, decorado em diferentes tons de vermelho, com carpetes e tapetes, grandes lustres, cortinas, almofadas e muitas poltronas macias, dando ao mesmo tempo um toque de luxo e conforto ao local que abrigará centenas de convidados. 

Os tradutores mostram a outra parte do salão, onde os familiares dos noivos, o Dulhan e os sacerdotes vão se acomodar.

 É ainda mais espaçoso e luxuoso do que o primeiro, decorado em branco, com elegantes poltronas posicionadas formando um círculo, almofadas vermelhas e bordadas as enfeitam, as grandes cortinas estão abertas, expondo a paisagem do jardim. No centro pode-se ver o carpete branco, com uma mesa auxiliar de mármore, onde podem observar alguns itens que parecem ser bandejas de doces e pequenos vasos com flores, além de outras pequenas mesas cobertas por seda.

Nesse conjunto de poltronas existem apenas duas diferentes, sobre as quais há uma iluminação e decoração diferente.

— Suponho que aquelas poltronas ao fundo deveriam ser para os pais da Dulhana. – Eduardo diz.

— Mas certamente serão dadas aos Imperadores, lembram que os melhores lugares são de quem tem maior autoridade? – Leonardo diz.

— Vejo que aprenderam muito bem. Esses são os lugares de honra, se os Imperadores estiverem nessa cerimônia, certamente serão dados a eles. – Amitabh diz e todos sorriem.

Só lhes resta esperar pelo começo desta nova cerimônia, a de aconselhamento.

— Ninguém tem fome? – Iara pergunta.

— Estou cheia até agora, toda hora nos dão comida. Isso que dá ficar perdendo tempo conversando. – Samara, a debochada, diz.

— Tia, o que essa cerimônia tem de especial? – Carol pergunta.

— Lembram que vocês ouviram o Acharya dizer que o Dulhan estava pronto para a vida de Grihastha? Pois bem, isso significa que ele está pronto para a vida de casado, mesmo assim, precisará de conselhos para essa nova fase de sua vida. – a tradutora começa a explicar.

— Não entendo o motivo para tantos conselhos e exigências. Parece que está indo para prisão... Eu hein. – Guilherme, aborrecido, diz.

— Prisão, Guilherme? Você é um idiota que nunca soube o que é o amor. – Dani, inconformada, diz.

— Deixa para lá, minha amiga. Ele está dizendo isso apenas para te irritar, não dê esse gostinho a ele. – Melissa aconselha.

— Nós homens precisamos de conselhos para entender nosso dever como homens de família, para saber como agir quando nos tornamos marido, afinal a esposa deve ser minha, mas não no sentido de posse, porque se fosse assim eu seria apenas um tolo, o coração, o respeito, a devoção e o amor dela precisam ser conquistados, só assim viveremos em paz, apenas dessa forma vamos construir um bom casamento e uma vida pacífica. – Amitabh faz questão de explicar, deixando todos admirados e sem nenhum argumento.

De certo, pouco compreenderão a respeito da complexa cerimônia a seguir.

Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

Os Imperadores adentram o salão do cerimonial e acomodam-se nas poltronas centrais. Ronaldo, Vilma e Junior se sentam a destra dos Imperadores, enquanto eu sento à esquerda. Os sacerdotes, Brâmanes e alguns nobres do Império vão se acomodando nas demais poltronas. 

Olho na direção oposta e vejo que todos já estão acomodados, meus padrinhos nas primeiras fileiras de poltronas, atrás deles estão os amigos famosos, familiares dos amigos, convidados e imprensa.

Permaneço quieto porque sei a importância desse ritual. Os padrinhos, meus amigos, parecem tensos e discretos, que alguém que não os conheça tanto quanto eu, pode pensar que são até tímidos. 

Pandith vê que o Imperador sinaliza para que ele comece a cerimônia.

— Beta, kaashee yaatra ek mahatvapoorn paraamarsh rasm hai. Yah kiya jaana chaahie isase pahale ki aap ek pati ke roop mein aur ghar ke mukhiya ke roop mein apane nae sthaan lene. Ham apane jeevan mein is naee yaatra ke lie taiyaar karana hoga aur ham use apane daayitvon ke sabhee nahin pata vyarth mein shapath aur vaadon banaane ke lie karate hain. (Filho, o kashi yatra é um importante ritual de aconselhamento. Ele deve ser feito antes de você assumir a sua nova posição como marido e como chefe de família. Devemos prepará-lo para essa nova jornada em sua vida e vamos fazê-lo saber de todas as suas obrigações, para que não faça os juramentos e promessas em vão.) - Pandith diz.

Faço um gesto com a cabeça para mostrar que estou entendendo. 

— Ab ek aadamee ke jeevan ka sabase mahatvapoorn charan shuroo hota hai, aap ghar ke mukhiya ban jaenge aur aapako jeevan ke lakshyon ko poora karane ke lie yaad rakhana chaahie: dharm jo aapake kartavy aur gun hain; arth, jo jeevan, saphalata aur svaasthy ka saadhan hai; kaama jo khushee, kaamukata, khushee, ichchhaon aur bhaavanaon se sambandhit hai. (Agora começa a fase mais importante da vida de um homem, você se tornará um chefe de família e deve se lembrar de cumprir os objetivos da vida: o Dharma que são suas atribuições e as virtudes; o Artha que é a busca da riqueza, meios de vida, sucesso e saúde; Kama que está relacionado a felicidade, sexualidade, prazer, desejos e emoções.) – um Brâmane diz.

— Main apane parivaar kee dekhabhaal aur sabhee samarpan, sammaan aur jimmedaaree ke saath apane dharm, arth, kaam aur moksh hai. (Cuidarei da minha família e cumprirei meu Dharma, Artha e Kama com toda a dedicação, respeito e responsabilidade.) – digo.

Um sacerdote mais velho toma a palavra.

— Ek aadamee ek aurat jo ek hee jaati ke, ek aurat jo apanee maan ke ek rishtedaar nahin hai aur hai ki unake pita kee ek hee vansh se sambandhit nahin hai shaadee karanee chaahie. Ek aadamee ek hee gotr kee ek mahila se shaadee nahin karana chaahie aur nimn parivaaron kee ek mahila se shaadee nahin karana chaahie: (Um homem deve casar com uma mulher que é da mesma casta, uma mulher que não é um parente de sua mãe e que não pertença a mesma linhagem de seu pai. Um homem não deve se casar com uma mulher do mesmo Gothra* e não deve se casar com uma mulher das seguintes famílias:)

— Ek parivaar hai ki anushthaan ke rakharakhaav ka tyaag kar diya; (Uma família que abandonou a manutenção dos rituais)

— Ek parivaar ke purush bachchon kee jaroorat nahin hai ki; (Uma família que não tem filhos do sexo masculino)

— Ek parivaar hai jahaan koee bhee vedon seekha; (Uma família onde ninguém aprendeu os Vedas)

— Ek parivaar ke roop mein jahaan sadasy baalon nikaayon, gareeb paachan, mirgee, kushth rog saphed ya kaale kushth rog kee hai. (Uma família onde os membros têm corpos peludos, digestão fraca, epilepsia, lepra branca ou lepra preta.)

Penso na minha Princesa e em sua família, ela se encaixa em todos os quesitos.

— Ek aadamee ko laal sir vaalee ladakee se shaadee nahin karanee chaahie ya jisake paas ek atirikt ang hai, jisake shareer par koee baal nahin hai ya jisake shareer par kaee baal hain. Aapako aisee mahila se shaadee nahin karanee chaahie jo bahut jyaada baatacheet karatee ho. Aapako us nakshatr se vivaah nahin karana chaahie jisamen ek nakshatr, ek vrksh, ek nadee, ek pahaad, ek pakshee ya ek saanp ka naam ho. Ek purush ko ek aisee mahila se shaadee karanee chaahie jisaka naam sukhad ho, jo shaan se chalatee ho, jisake baal achchhe hon, jinake daant bade na hon aur jinake ang naajuk hon. Ek buddhimaan vyakti ko aisee mahila se shaadee nahin karanee chaahie jisaka koee bhaee nahin hai ya jisake pita agyaat hain. (Um homem não deve se casar com uma menina de cabeça vermelha ou que tem um membro extra, que não tem pelo no corpo ou que tem muitos pelos no corpo. Não deve ser casar com uma mulher que fala demais. Não deve se casar com aquela que tem o nome de uma constelação, uma árvore, um rio, uma montanha, um pássaro ou uma cobra. Um homem deve casar com uma mulher que tem um nome agradável, que caminha com elegância, que tenha cabelos bons, cujos dentes não são grandes e cujos membros são delicados. Um homem sábio não deve se casar com uma mulher que não tem nenhum irmão ou cujo pai é desconhecido.) - Pandith diz.

Sinalizo para que saibam que estou ciente dos meus deveres.

— Keval ek naukar aurat ek naukar kee patnee ho sakata hai, logon kee ek mahila se logon ko aadamee se shaadee karanee chaahie. Jab aap ek aurat jo usakee jaati nahin hai pyaar ek aadamee jaati gir jaata hai. Ek braahman jo ek naukar ke saath bistar mein chadhaee aur usake saath ek bachcha utpann karata hai, ek braahman ka darja kho dete hain. Ek aadamee kuchh balidaan aur anushthaanon keval ek hee jaati ke ek patnee kee madad se rakhane ke lie kar sakate hain. (Só uma serva mulher pode ser a esposa de um servo, uma mulher do povo deve se casar com um homem do povo. Um homem cai de casta quando ama uma mulher que não é da casta dele. Um brâmane que suba na cama com uma serva e gera um filho com ela, perde o status de um brâmane. Um homem pode fazer certos sacrifícios e manter rituais apenas com a ajuda de uma esposa da mesma casta.) – o Brâmane diz.

Essa era a situação mais penosa para mim, fator de cobrança, acusação e veemente desaprovação do Imperador, até o momento em que conheceu os antepassados da minha Princesa.

Brâmane toma a palavra, a fim de explicar os tipos de casamento.

— Vahaan ek mahila se shaadee karane ke lie aath tareeke, pahale chhah ek pujaaree kee anumati hai, pichhale chaar ek shaasak ke lie, logon ko ya ek naukar ke aadamee hain. (Há oito maneiras de se casar com uma mulher, as seis primeiras são permitidos para um brâmane, as últimos quatro para um governante, homem do povo ou um servo.)

— Brahmy - ek pita poorn sahamati mein apanee betee deta hai. (Brahmya - Quando um pai dá sua filha em pleno consentimento.)

— Prajapaty - patnee ke pita kee poorv sahamati ke bina pati aur patnee dvaara kiya jaata pavitr kartavyon ke sanyukt kaaryaanvayan. (Prajapatya - A execução conjunta de deveres sagrados realizados pelo marido e pela esposa sem consentimento prévio do pai da esposa.)

— Aarsh - ek shaadee ka aayojan kiya aur jab vah apanee patnee praapt karane ke lie videshee mudra mein do gaayon ke saath dulhan ke pita ko prastut karata hai doolhe dvaara viniyamit. (Aarsha - Um casamento realizado e regularizado pelo noivo quando ele presenteia o pai da noiva com duas vacas em troca de obter sua esposa.)

— Daiv - sthaanaapann pujaaree ko ek betee kee daan. (Daiva - Doação de uma filha ao sacerdote oficiante.)

— Gandharv - aadamee aur aurat anumati ya kisee ko bhee (gavaah) ke gyaan ke bina chupake se shaadee ho chukee hai. (Gandharva - O homem e a mulher se casam secretamente sem a permissão ou conhecimento de ninguém ou sem a presença de testemunha.)

— Asur - paise ke badale mein ek bachche dene. (Asura – a doação de uma filha em troca de dote.)

— Rakshash - ke baad dulhan choree ho gaya tha aur unakee sahamati ke bina kiya jaata ek shaadee. (Rakshasha - Um casamento realizado após a noiva ter sido roubada e sem o seu consentimento.)

— Paisachh - ek shaadee pradarshan ke baad dulhan ko jahar ya nashe mein dhutt ya vah so rahee hai jabaki tha. (Paisacha - Um casamento realizado após a noiva ter sido envenenada ou intoxicada ou enquanto ela está dormindo.)

Meu casamento será Brahmya.

Permaneço atento às orientações dos sacerdotes, em silêncio, assimilando tudo.

— Ek aadamee use upajaoo avadhi ke dauraan apanee hee patnee ke saath yaun sambandh chaahie. Vah pyaar karana chaahatee hai, to vah aurat jise vah vaada kiya hai chandr jankshan ke dinon ko chhodakar, ke paas jaana chaahie. Ek mahila kee upajaoo avadhi 16 raaton tak rahata hai, yah chaar vishesh din shaamil hai ki buddhimaan purush ghrna. pahale chaar, gyaarahaveen aur terahaveen sangh ke lie manjooree de dee hai aur usakee patnee ko bahut dard aur pareshaanee ka kaaran nahin hain. (Um homem deve ter relações sexuais com sua própria esposa durante sua época fértil. Quando ele deseja fazer amor, ele deve ir para a mulher a quem ele é prometido, exceto nos dias da junção lunar. O ciclo fértil de uma mulher dura dezesseis noites, isto inclui quatro dias especiais, que os homens sábios desprezam. Os quatro primeiros, o décimo primeiro e o décimo terceiro não são aprovados para a união e causam grande dor e desconforto à esposa.) - Pandith diz.

— Ek sangh hai ki ek bachche ke janm mein ek samaan raat parinaamon mein tab hota hai jab ek sangh hai ki ek betee ke janm mein ek ajeeb raat parinaamon mein paaya jaata hai. Agar ek aadamee ke beej aurat ek bachcha paida hota hai se bada hai, stree ke beej ek betee ka janm aadamee se adhik hai. (Uma união que ocorre na noite uniforme resulta no nascimento de um filho quando uma união que ocorre em uma noite ímpar resulta no nascimento de uma filha. Se a semente de um homem é maior do que o da mulher nasce um filho, se a semente da mulher é maior do que o do homem nasce uma filha.) - Brâmane diz.

Concordo com essas orientações, ainda que não tenha preocupação com os herdeiros que virão, o que mais me importa é a felicidade da minha Dulhana.

— Jahaan ek parivaar kee mahilaen dayaneey jeevan jeetee hain, parivaar jald hee nasht ho jaega. agar parivaar mein mahila khush hai aur tiraskrt nahin hai to parivaar sampann hota hai. Ek ghar ke mukhiya kee mukhy jimmedaaree yah sunishchit karana hai ki parivaar kee sabhee mahilaon ke saath galat vyavahaar nahin kiya jaata hai, lekin unhen sanrakshit aur khush rakha jaata hai. (Onde as mulheres de uma família vivem uma vida miserável, a família logo será destruída. A família prospera se a mulher na família é feliz e não desprezada. A principal responsabilidade de um chefe de família é garantir que todas as mulheres da família não sejam maltratadas, mas protegidas e felizes.) - Pandith diz.

Me dedico diariamente a cumprir esse conselho com a família que me coração escolheu, diferente do que o Imperador e meus antepassados fizeram.

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