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Capitulo 32

Fernanda

— Então? — As questiono, indo até a direção do vaso e o pego e mostro pra elas. E enquanto fico ali esperando elas, falarem. Coloco o vaso no mesmo lugar, logo pensando que assim que eu ouvi o que elas tenham a dizer o vaso vai pro lixo ou vou dar pro porteiro, tenho certeza de que ele iria gostar.

— Mãe... — Kam começa e fico ali esperando elas falarem.

— Sim... — respondo olhando ainda pra elas que estavam ali se olhando como se estivesse conversando entre elas e estavam mesmo. — Ei... Daria pra vocês duas olharem aqui pra mim?

— Ok, mãe! — responde a Kathy sem graça.

— E você, Kam? — A chamo e ela vira e me olha e diz:

— Oi, mãe! — ela fala também sem graça.

— Vamos, lá meninas eu não estou brigando com vocês, nada. Só preciso saber porque receberam essas flores e não falaram nada pra mim, é só isso.

— Então mãe, o papai veio até aqui hoje de manhã... — Kam começa.

— Sim... Continua. — A encorajo e quem responde é a Kathy.

— Então mãe, aí ele perguntou pela senhora e dissemos que a senhora tinha ido trabalhar.

— Ok, deixa ver se eu entendi. O pai de vocês veio aqui, trouxe flores e perguntou por mim e vocês não falaram para ele, que eu não queria receber elas?

— Mãe... É o nosso pai. — Kathy fala sem graça.

— Kathy e kam o pai de vocês, não tem mais o direito de perguntar por mim e muito pior me trazer flores.

— Mais mãe... — Kam tenta falar e interrompo.

— Meninas sabem que as coisas aconteceram, muito rápidas. Sei também que me querem me ver feliz, só que peço, por favor, se o seu pai me mandar presente não receba mais nada.

— Mais mãe... — Kam, insisti e a interrompo novamente:

— Não tem, essa de mais mãe, Kam eu quero deixar bem claro que não quero que o pai de vocês tenta me dar mais nada e muito menos quero que falem sobre mim, pra ele ok! — Aviso não querendo fazer ilusões pra elas de uma coisa que nunca mais vai voltar.

— Mais mãe? A senhora não ama mais o meu pai? — Kathy pergunta curiosa.

— Não filha, eu estou completamente apaixonada pelo Bruno. — declaro pras duas e noto que elas ficaram surpresa.

— Então meu pai, pode perderas esperanças? — Kam pergunta.

— Sim! Eu pensei que vocês estavam felizes por eu ter passado a noite com o bruno? — falo pra elas que se olham novamente e a Kam responde:

— E estamos, mãe! Só que ainda tínhamos esperança de a senhora e o papai pudesse voltar. — Kathy confessa e resolvo acabar com qualquer índice que poderia ter alguma chance, com o idiota do Otávio.

— Sinto muito, por vocês, meninas mais sem chance de eu voltar com pai de vocês, ok! — declaro pondo um ponto final na história.

— Ok! Mãe! — Elas respondem juntas e sorrio pra elas.

— Então quando pai de vocês, perguntar sobre mim ou mesmo querer me enviar alguma coisa é só avisar que eu mandei ele pro inferno ok! — falo e recebo os olharem chocados delas e sorrio ao dizer: — Meninas, estou brincando! — Na realidade eu não estava só que era melhor dizer isso e falo: — É só falar que eu não quero receber mais nada dele.

— Tá bom, mãe! — elas respondem juntas.

— Agora eu vou pegar esse buque e dar ele embora! — falo pra elas. — Mais alguma pergunta?

— Mais nenhuma. — Elas falam novamente e agradeço.

— Enquanto vocês terminam aí, eu vou levar esse buque lá pra baixo. — falo e pego o buque junto com o vaso que tinha esquecido que ele tinha me dado. Saio da cozinha e sigo direto em direção para a porta do apartamento.

Enquanto sigo paro elevador e encontrando um vizinho ou outro e os cumprimentos e recebo uns olhares estranhos e olho para mim mesma e vejo que estou descalça e não entendo porque eles estão achando estranhos eu descalça usando o vestido? Vai entender oque se passa na cabeça deles.

Aperto o botão do elevador e fico esperando ele chegar. O bom que ele não demora muito e desço até o hall do prédio e paro em frente à dona Cida e quando ela me olha com o vaso ela sorri e diz:

— Dona Fernanda, tudo bem? — ela pergunta curiosa. E recebo o mesmo olhar que recebi dos vizinhos.

— Oi, dona Cida! Eu estou bem graça a deus e a senhora? — pergunto sorrindo pra ela e colocando o vaso em cima da bancada.

— Bem minha filha em que posso ajudar? — Ela pergunta.

— Dona Cida, eu gostaria de saber se a senhora não quer ganhar essas lindas flores? — pergunto não vendo a hora de largar o vaso lá e saí correndo.

— Mais, minha filha... — Ela gagueja sem entender nada.

— É o seguinte, dona Cida eu ganhei essas flores do meu ex- marido... — Começo e sou interrompida.

— Ah, sim eu liberei a entrada dele. — ela fala sorrindo. E logo penso, logico que ela liberou a entrada dele. E a vontade que eu tinha de bloquear a passagem dele era grande. Só não peço por causa das minhas filhas porque elas tinham o direito de ver ainda o pai. Caso contrario ele seria proibido.

— Então, dona Cida a senhora aceita? — pergunto já perdendo a paciência.

— Dona Fernanda a senhora tem certeza, mesmo que se desfazer desse lindo buque? — ela pergunta surpresa.

— Sim, com certeza e esse vaso também! — respondo sem hesitar.

— Mais... Mais... — Dona Cida gagueja.

— Dona Cida, não tem essa de "Mais" a senhora, me desculpa! — falo alterando a voz sem querer. — Eu só preciso saber se a senhora quer ou não! — pergunto novamente, já com a paciência no fio. — porque caso à senhora não queira, eu pego ele e o jogo na lixeira, mais próxima que eu encontrar.

— Ah, não minha filha! Eu fico com essas lindas flores. — ela finalmente aceita e dou um suspiro de alivio.

— Então aqui, está! — aponto pra ela e agradeço e quando eu me viro novamente pra ir em direção ao elevador, volto novamente pra ela e falo: — Ah dona Cida, só mais uma coisa que eu estava já me esquecendo...

— Sim, minha filha? — ela pergunta curiosa e falo o que eu quero:

— Caso chegue, mais algum buque de flores ou presente em nome do meu ex, peço, por favor, que não aceite, sim! — peço e me viro e ela me chama e diz:

— A senhora tem certeza? — ela pergunta com cautela e respondo sincera:

— Absoluta! — agradeço novamente e volto pro meu apartamento.

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