ADORÁVEL CUNHADO

O jeito como Rong Tian morreu foi muito rápido para raciocinar. Num instante ele via a luz dos faróis se aproximando e no outro veio a dor e em seguida a escuridão. Então Rong Tian já não escutava ou sentia mais nada. E a única coisa com que ele pensava no seu último minuto de vida era se aquelas duas crianças estavam bem.

Rong Tian era um professor que amava seu trabalho. Em frente a escola onde Rong Tian trabalhava lencionado, tinha uma pista por onde os meninos da sua turma tinham que atravessar. Sempre que terminava a aula ele ia vê-los por preocupação e sempre os alertava a tomar cuidado. No entanto, existiam duas crianças que eram as mais teimosas e pareciam não ligar muito para o perigo óbvio. Rong Tian sempre ficava irritado quando eles corriam ou não olhavam para os dois lados. Costumava dizer que eles iriam acabar morrendo assim.

Nesse dia específico da sua morte, um caminhão vinha em alta velocidade. Por que ele estava próximo foi capaz de reagir a tempo e salva-los. Todavia, ele foi atingido no seus lugares.

Por um lado isso é bom. O professor Rong Tian morreu pelos seus alunos. Até que soa bem. Tian acha que está tudo bem ele ficar no lugar dos garotos, enquanto dá seu último suspiro agradece que pelo menos aqueles dois pirralhos teimosos estão vivos.

A verdade era que Rong Tian sempre foi um órfão que nunca teve ninguém, sua única família eram as outras crianças do orfanato. Por isso, quando ele cresceu, resolveu ser professor: para ajudar outras crianças. Foram muitos anos de estudo para seguir esse sonho e depois mais alguns anos se esforçando no trabalho. Rong Tian queria tanto dá um futuro para as outras crianças que não teve tempo para pensar em si mesmo.

Rong Tian nunca teve tempo para conseguir uma namorada ou noiva com quem ele pudesse se casar e no futuro ter seus próprios filhos. Talvez esse seja seu único arrependimento nessa vida. Rong Tian desejava poder encontrar alguém especial que ele amasse para formar uma família. Se ele pudesse ter minha segunda chance de viver para isso ele faria isso com certeza...

(Ding. Preparando para transportar para outro mundo. 99% de compatibilidade com o hospedeiro.)

Que é isso? Que voz é essa? Rong Tian não estava entendendo mais nada. Ele não morrer. E o que é essa pequena luz se aproximando dele...

(Começando em 3... 2... 1)

De repente, a luz se expande e Ron Tian fica cego por alguns minutos. Logo depois que se acostuma, abre os olhos e primeira coisa que vê é uma mão delicada, que só poderia ser de uma mulher, segurando seu braço com força.

Rong Tian ficou confuso, depois esperançoso. Esqueça a dor no braço. Isso não quer dizer que ele reviveu realmente?

Rong Tian tem se acalmar e começa a analisar a situação ao seu redor. Parece que ele estava numa sala de estar muito chique. O piso de lajota branca, paredes vermelho e preto, móveis impecáveis e um cristal brilhante pendia do teto. Todavia, apesar de beleza, era um lugar desconhecido. Rong Tian franziu o cenho e finalmente olhou melhor para a mulher que se agarrava fortemente a ele.

A mulher era muito linda. Mais linda do que as deusas das histórias ou todas as belezas que ele viu pela televisão. Tinha um cabelo preto comprido escorrendo pelas costas, belas feições, lábios rosados e olhos amendoados. No entanto, sua pele estava pálida e ignorando sua figura delgada se podia ver, apesar das roupas, uma leve protuberância na sua barriga.

"Irmão...", A moça abriu os lábios enquanto pronunciava com esforço."Acho que chegou a hora."

A hora? Hora de quê? A mulher bonita deve ter percebido a confusão de Rong Tian, por que logo depois ela completou com uma frase que deixaria o pobre e jovem professor em choque.

"O meu bebê vai nascer."

Ah, sim. O bebê dela vai nascer... Espera... O quê?

Rong Tian pensou que essa situação não era certa. Ele nem se casou ainda e um bebê já vai nascer!