***PRECISO REFAZER A SINOPSE*** Atenção: Se você leitor encontrar algum erro gramatical ou de concordância por favor me avisar, eu tenho comigo uma cópia dos textos que eu sempre reviso, mas vocês também podem ajudar. Contatos; Discord - Luskas#4470 Twitter - @CookiesLucas Email - cookiesdolucas@gmail.com São todos bem vindos. (preciso mudar essa sinopse)
Estrondos, tremores de terra, fogo, sangue, um verdadeiro inferno, quando acordei me vi em um lugar que me remetia à imagem do próprio tártaro, o fogo, os gritos e o cheiro da morte, minha mente extraviada por minha existência tentava encontrar sentido em alguma coisa, nada naquele lugar me carecia de familiaridade, meu corpo não me era familiar, aquele lugar e aqueles sons desconhecidos, memórias, tão quebradas que era impossível de se consertar, meu nome, sim, meu nome isso eu sabia, pelo menos pensava saber, no fundo de minha mente ouvia alguém gritando, como se fosse um chamado, porém um chamado assustado e com tristeza na voz.
- Fire, Fire, Acorde! - Minha visão estava turva eu não consegui pensar direito, minha cabeça doía, me sentia perdido em um plano diferente, fazendo com que quando olhava a frente eu via o local em que estava fisicamente, porém olhando para baixo eu via eu mesmo, mas sem semelhança comigo, parecia, vazio, parecia vazio, como minha mente...
Minha visão começa a se alinhar e se torna nítida, eu via minhas mãos, pequenas, machucadas esfarrapadas com sangue a cima delas, não tinha como distinguir se o sangue era meu ou não, minha pele era vermelha e estava suja de cinzas, tomei-me em pé, olhei em volta, o céu era vermelho estrelado, porém com uma fumaça lilás tomando todo o ar, eu vi alguns objetos voando, por algum motivo eu tinha uma ideia do que era, veículos de guerra, nunca vi aquilo, mas de algum lugar eu me lembrava que existia, eu estava em algum tipo de campo de guerra, por toda a volta eu via corpos mortos de pessoas que eu não conhecia, pessoas que por algum motivo eu me sentia indiferente em relação à elas, olhei mais ao meu redor, de longe eu podia notar algumas figuras negras com grandes armas matando uns aos outros andei alguns passos, meu corpo se doía por inteiro, eu não conseguia me mover direito, havia uma ferida em minha coxa, um pequeno buraco por onde o sangue escorria, meu corpo era pequeno.
Dei andei por alguns minutos, tentando entender o que acontecia, até que ouvi um grito que entre todos aqueles sons de agonia e sofrimento me chamou a atenção, aquele grito me prendeu a atenção por um motivo estranho, a voz, ela era familiar, entrei em uma espécie de frenesi, não sabia o motivo, era algo instintivo, corri por escombros, neste momento minha perna já não doía, o instinto era mais forte que a dor, cheguei ao topo de uma pilha de corpos, eu vi de longe, uma moça, uma moça de beleza sublime, o próprio significado desta palavra já não era o suficiente para dizer sobre ela, porém...
- Mãe, Mãe! Socorro! - eu gritei.
Foi uma espécie de impulso, não sabia o porquê, mas aquela figura de longe era familiar sentia como se meu sangue fosse igual a ela, ela, mesmo distante me olhou, sorriu, eu sorri de volta, em seu rosto dava para ver algumas lagrimas escorrendo, ela estava triste?
Instantes depois de meu sorriso estranho ainda sem entender o porquê dele, alguma criatura de natureza brutal saiu do chão, aquela moça ela era grande, deveria ter uns quinze metros de altura, e esta criatura era maior, tinha uma forma alongada, comprida, como uma grande serpente, a criatura exalava uma energia sombria e aterradora, sentia como se fosse incapaz perto dela, no momento que ela começou a atacar a grande moça todos os soldados em volta atacaram o ser de volta, a moça com muita dificuldade acenou para alguém e apontou para mim, eu fiquei olhando para ela, tentando entender o que ela queria dizer, então repentinamente alguém me pegou pelo antebraço e me puxou, comecei a entrar em desespero bater na pessoa e chorar como uma criança, não por me levarem, ou por medo da criatura, mas sim por estarem me tirando da única alma naquele lugar que me era familiar.
Olhei para cima, a pessoa que me pegou era um soldado, ele era muito grande, parecia um monstro era um ser com orelhas grandes, sua forma era diferente da minha, orelhas maiores e mais compactas, uma calda mais longa e mais forte, ele estava vestindo uma especie de armadura mecânica recoberta por sangue, as cores brancas e douradas da armadura eram quase invisíveis perto do marrom avermelhado, ele fedia a podridão, provavelmente pelo sangue, fui lançado bruscamente para dentro de uma nave aonde existiam mais soldados como ele e algumas pessoas, provavelmente inocentes, ele fechou a porta traseira da nave por onde me lançou e a selou, tivemos um grande tranco, fiquei muito enjoado, era a nave que estava decolando, e aquele maldito cheiro de sangue, cheiro de morte.
Alguns momentos depois de meu enjoo e de que a nave levantasse voo eu me levantei do chão, e olhei pela pequena janela redonda da lateral da sala em que estava, era difícil de enxergar, estava muito suja e com marcas de tiros, mas eu pude ver, lá em baixo o planeta, estávamos distantes o suficientes para ver ele por completo, ele realmente parecia o inferno, inteiramente queimado, sem oceanos ou florestas verdes, apenas vermelho e preto.
Momentos de observação se passam e uma grande e fortíssima luz é emitida do planeta, como se fosse o nascer do sol visto de longe, um par de asas de luz se prostam acima da atmosfera, em seguida toda a esfera avermelhada começa a rachar, da nave era possível ver as fendas no solo, cada uma delas poderia engolir uma cidade inteira era tão profunda que dava para se ver o fogo interior do planeta, as asas inicialmente faladas batem uma, duas, três... Três vezes, na última o planeta começa a brilhar toda a superfície brilha dourada, ele se torna uma esfera luminosa, quase como uma estrela e logo ele implode, uma morte grandiosa de um ser celeste, todos a bordo da nave olham para fora e muitos começam a chorar de tristeza, raiva, ódio, tudo que se passava em suas mentes, eu também, por algum motivo eu sabia, que aquela luz foi a moça, dando a vida para matar aquela criatura, não sei como ou porque, mas eu tinha essa certeza, a sensação de choque toma meu corpo e minha mente se perde novamente, sinto muita dor em minha cabeça, e então, eu desmaio...