Algumas horas depois da conversa de Sekiro com o sistema e de receber a mensagem do autor, o sol já começava a se pôr, pintando o céu com tons alaranjados e roxos. Os alunos estavam voltando para suas casas, alguns rindo e conversando animadamente, enquanto outros esperavam ansiosamente que seus pais os buscassem.
Sekiro, normalmente, voltava para casa rapidamente ou saía junto com Rock Lee para treinar, mas hoje ele tinha outros planos. Ele havia avisado Lee com antecedência que não sairia com ele, e a preocupação do amigo havia se transformado em uma mistura de curiosidade e apreensão. Lee, sempre enérgico e otimista, tentou convencê-lo a ir junto, mas Sekiro estava determinado a seguir seu próprio caminho.
Sentado em um balanço no pequeno parque próximo à escola, Sekiro balançava levemente, observando as folhas das árvores dançarem com a brisa suave. Ele estava esperando que seu alvo passasse, o que não demorou muito. Ao sair da escola, uma dupla de primos chamou sua atenção, ambos com cabelos pretos e olhos brancos que pareciam brilhar à luz do pôr do sol, os dois andavam em silêncio juntos andando até o portão apra sair.
Reconhecendo o alvo, Sekiro se levantou do balanço, o rangido do assento quebrando o silêncio da tarde, e caminhou até eles com um olhar determinado.
"Hinata, Neji." Ele chamou, sua voz firme.
"A-ah, oi, Sekiro, como vai?" Hinata respondeu, seu tom tímido habitual misturado com um leve rubor.
"Eu estou bem, mas eu queria conversar com você. Tudo bem se você chegar mais tarde em casa hoje?" Sekiro perguntou, esperançoso de que ela considerasse a proposta.
"E-eu, eu não sei. Meu pai não se importaria, mas—" Hinata hesitou, olhando para Neji em busca de orientação.
"Hinata, você não deveria estar pensando nisso," Neji interrompeu, seus olhos frios e desinteressados. "É melhor você voltar para casa a tempo. Não faça isso por sua conta."
Sekiro sentiu a arrogância de Neji se manifestar como uma barreira. "Não é só uma questão de voltar a tempo, Neji. Hinata tem o direito de decidir por si mesma."
Neji lançou um olhar de desprezo para Sekiro, seu tom desdenhoso. "E quem é você para decidir o que é melhor para ela? Não há espaço para opiniões insignificantes. Ela deve aprender a se conformar."
Hinata, nervosa, tentou intervir. "P-por favor, não briguem," ela murmurou, seu olhar oscilando entre os dois. "Eu só quero que todos fiquem bem."
"Isso não é uma briga," Neji respondeu com desdém. "É apenas a realidade. As regras existem por um motivo. Você precisa se acostumar com isso, Hinata."
A pressão das palavras de Neji estava pesando sobre Hinata, e a frustração começou a crescer dentro dela. Ela queria ser mais do que apenas a prima submissa que se deixava levar pelas ordens dos outros. "Mas, Neji, eu não quero seguir regras o tempo todo," ela disse, a voz tremendo, mas determinada.
Neji apenas revirou os olhos. "Você vai se machucar se continuar assim. Não vale a pena desafiar o que está estabelecido."
Sentindo-se impulsionada, Hinata respirou fundo. "Eu quero ir com Sekiro. Eu quero fazer algo diferente hoje." Sua declaração era ousada, uma chama de coragem acesa dentro dela.
"Você tem certeza?" Sekiro olhou para Hinata, levemente surpreso
Hinata assentiu, seu coração acelerado, mas aliviada por finalmente se afirmar. "Sim, eu quero."
Neji a observou, o olhar inexpressivo, mas a frustração emanava dele. "Você vai se arrepender disso. A vida não é sobre diversão, é sobre seguir o que é certo. Mas, se você prefere ser tola, faça como quiser." Com isso, Neji seguiu seu caminho, indo para casa.
Após a troca tensa de palavras com Neji, Sekiro e Hinata se afastaram do portão da academia. O som da conversa se dissipou conforme caminhavam em direção à saída do bairro, e um silêncio reconfortante começou a envolvê-los. O sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa, e Hinata sentiu uma leveza no coração, como se as palavras de Neji estivessem finalmente se afastando.
Enquanto andavam, o caminho familiar logo se transformou. As casas começaram a dar lugar a árvores e arbustos, e a agitação do vilarejo se esvaziava, substituída pelo suave sussurro da brisa nas folhas. A medida que os passos deles se tornavam mais firmes, o ar fresco da floresta preenchia seus pulmões, e o ambiente se tornava mais tranquilo.
Quando finalmente entraram na floresta, a luz do sol filtrava-se através das copas das árvores, criando padrões dançantes no chão. O cheiro de terra molhada e folhas verdes despertou os sentidos de Hinata, trazendo à tona uma sensação de liberdade. Olhando para Sekiro, ela percebeu que esse momento, longe das obrigações e das pressões familiares, era um novo começo.
"F-falta muito?" Hinata pergunta preocupada, embora a situação seja magnífica para ela, ela ainda tem um leve receio de estar fundo na floresta.
Hinata não é do tipo que aí explorando o desconhecido, tanto por nervosismo e insegurança quanto por não ter permissão da família.
"Nos estamos chegando," Sekiro disse, sorrindo, enquanto se aventuravam mais fundo na floresta
*Bam ... bam ... bam.* Enquanto caminhavam juntos pela floresta, Hinata e Sekiro começaram a ouvir o som de algo batendo na madeira repetidamente.
Ao se aproximarem do local, puderam ver a figura de Rock Lee concentrado em seu esforço, chutando um tronco várias vezes com sua perna direita. A determinação estampada em seu rosto era palpável, uma motivação que Sekiro admirava.
Ele estava tão absorto que nem percebeu os dois se aproximando.
"Lee!" Sekiro chamou alto, atraindo a atenção dele.
"Uhm, Sekiro? Que surpresa ver você aqui! Não disse que tinha outros planos?" Lee perguntou, arqueando uma sobrancelha em confusão.
"Exatamente, esses planos estão bem aqui. Acho que você já conhece a Hinata, não é?" Sekiro apontou para Hinata ao seu lado.
"Você é... Hinata Hyuga, não é? Prima do Neji? Prazer em conhecê-la," disse Lee, sorrindo amplamente.
"S-sim, prazer," respondeu Hinata, sua voz tímida quase se perdendo no vento.
Embora estudassem juntos na Academia, nunca haviam interagido de forma mais próxima, por isso a apresentação parecia estranha, mas também reconfortante.
"Já que as apresentações acabaram, quero a atenção dos dois," Sekiro falou enquanto se posicionava na frente deles, a postura séria.
Lee se sentou no chão, os olhos brilhando de curiosidade, e Hinata o imitou, sua incerteza a impedindo de agir de outra forma.
"Vocês já me conhecem, então não vou enrolar e irei direto ao ponto. Eu estava pensando em adicionar a Hinata às nossas sessões de treinamento. Alguma pergunta?"
"O que? Sério! Que legal! Agora não somos só nós dois!" Lee reagiu animado. Para ele, quanto mais companheiros de treinamento, melhor.
"O q-que, ma-mas eu..." Hinata ficou surpresa e um pouco nervosa, seu olhar nervoso alternando entre Sekiro e Lee.
"Antes que você recuse, vou explicar por que estou fazendo isso."
Sekiro fez uma pausa, sentindo a tensão no ar. Ele respirou fundo, preparando-se para as palavras que poderiam mudar a perspectiva de Hinata sobre ele. A atmosfera estava carregada de emoções, e ele sabia que precisava ser honesto, mesmo que isso significasse ferir os sentimentos dela.
"Hinata... você é fraca," disse ele, palavra por palavra, certificando-se de que ela ouvisse claramente, cada sílaba pesada de significado.
Hinata ficou visivelmente triste, a cabeça baixa, as mãos tremendo levemente. Aquela crítica vinha de alguém que ela considerava um amigo, e suas palavras a atingiram com força, como se cada uma delas fosse um golpe direto em sua autoestima.
"Quando aqueles idiotas estavam te incomodando, você não reagiu. Para ser mais exato, você nem tentou gritar." A frustração de Sekiro transpareceu em sua voz, ecoando entre as árvores ao redor.
Ela sentiu o peso do olhar de Sekiro, e sua frustração começou a se transformar em algo mais profundo. "Mas... e se eu não conseguisse? E se... e se eles não me levassem a sério?" O desânimo em sua voz era palpável, e sua hesitação apenas alimentava a determinação de Sekiro.
"Isso pode não significar que você não tem poder, mas é a prova de que você não tem vontade," Sekiro interrompeu, a determinação em sua voz ressoando nas árvores ao redor. Ele se aproximou um pouco mais, seus olhos fixos nos dela, tentando penetrar a barreira de insegurança que a envolvia.
"Mesmo em risco, você não teve vontade de revidar, se proteger ou ao menos gritar por socorro."
"E-eu—" Hinata tentou protestar, mas as palavras falharam em sair, um nó se formando em sua garganta. As críticas de Sekiro a deixaram em choque, mas havia uma parte dela que sabia que havia alguma verdade nas suas palavras.
"Você pode achar que 'isso não é verdade, que queria chamar por ajuda', mas isso não é verdade," Sekiro insistiu, sua voz firme como aço, cortando a bruma de incerteza que envolvia Hinata.
"Se isso fosse verdade, você teria agido, assim como fez hoje ao retrucar Neji e dizer que viria comigo." Sua declaração era uma lâmina afiada, e Hinata sentiu seu coração acelerar.
Hinata sentiu um calor crescente em seu peito. Sekiro estava certo. O embate com Neji, aquele pequeno ato de coragem, era um sinal de que ela poderia, sim, se libertar.
"Até mesmo agora, eu estou dizendo na sua cara que você é fraca, mas mesmo assim você não levantou sua voz nem ficou com raiva."
"Você deve ter dito para si mesma em algum momento 'eu não sou fraca'." A voz de Sekiro soava mais suave agora, mas a firmeza ainda estava presente.
"E quer saber de uma coisa? Isso é verdade."
"Você é Hinata Hyuga, princesa dos Hyuga, portadora de um Byakugan, praticante do punho suave dos Hyugas."
A maneira como ele pronunciava seu nome e título fez com que Hinata sentisse uma onda de emoções.
"Só o seu título de princesa seria o suficiente para me fazer calar a boca se você quisesse, mas eu aposto que isso nunca passou pela sua cabeça em algum momento."
Hinata sentiu um misto de raiva e vergonha. Como ele podia ser tão direto, tão implacável?
""Você pode não reconhecer, mas eu posso ver: se nós lutássemos agora, o lógico seria que eu ganhasse, mas eu só me vejo perdendo."
Hinata ficou surpresa, incapaz de processar as palavras dele. O coração dela acelerou, um misto de confusão e dor borbulhando dentro dela.
"Isso mesmo, eu deveria perder. Todos sabem que os Hyugas treinam suas crianças fazendo-as lutar contra seus anciões. Você não apenas tem um estilo de luta completo, mas também tem mais experiência."
Sekiro fez uma pausa, observando Hinata com um olhar penetrante. Ele queria que suas palavras penetrassem fundo, que ela compreendesse a gravidade do que estava dizendo.
"Mas se é assim, por que você se vê perdendo e eu te vejo ganhando? Insegurança? Talvez."
"A verdade é que você não acredita em si mesma," ele continuou, a voz firme, como se estivesse desafiando a própria essência dela. "Quando eu disse que me vejo perdendo, aposto que você ficou confusa e não acreditou. Nem por um instante você acreditou que poderia lutar de verdade, ou se deu o prazer de imaginar que talvez pudesse vencer, mesmo que com um pouco de sorte."
As palavras de Sekiro cortaram o ar como uma lâmina afiada. Hinata sentiu um aperto no peito, uma verdade que doía mais do que qualquer golpe físico. "Essa é a prova final: você é uma boneca de porcelana sem vontade, que quebra facilmente."
Os olhos de Hinata se encheram de lágrimas, cada uma delas uma manifestação da dor que ela tentava esconder. Ela queria refutar, gritar que ele estava errado, mas as palavras falhavam em sair. Era como se o nó em sua garganta tivesse se transformado em uma corrente que a prendia.
Ela sabia que Sekiro estava certo. Em algum lugar dentro dela, a aceitação daquela realidade começava a se formar.
Hinata começou a chorar em silêncio, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto ela tentava enxugá-las, mas cada movimento parecia apenas trazer mais.
Sekiro, ao ver o estado dela, manteve sua firmeza. Ele queria que ela sentisse a intensidade de suas palavras, não para machucá-la, mas para despertá-la. O olhar dele era sério, quase paternal, como se ele soubesse que aquelas palavras poderiam ser o catalisador que Hinata precisava.
Rock Lee, que estava observando tudo, ficou surpreso com o desenrolar das coisas. Ele não sabia como ajudar, mas tinha certeza de que não era a hora de intervir. Então, permaneceu em silêncio, observando, esperando que as coisas mudem para melhor.
Enquanto isso, Hinata esvaziava toda sua tristeza em lágrimas até seus olhos secarem. A dor que ela sentia parecia insuportável, um peso que a fazia sentir-se menor a cada respiração.
"D-desculpa, e-eu..." balbuciou, a voz trêmula e quase inaudível.
"NÃO SE DESCULPE!" Sekiro gritou, sua voz ressoando na floresta silenciosa. O eco do seu grito parecia ressoar nos próprios troncos das árvores, como se o mundo estivesse respondendo à sua determinação.
Hinata foi pega de surpresa, arregalando os olhos vermelhos de tanto chorar. Ela olhou para Sekiro, sua expressão uma mistura de medo, surpresa, insegurança e... esperança? Era como se, pela primeira vez, alguém realmente estivesse vendo-a.
"Você não tem motivo para se desculpar! Levante-se! Prove que eu estou errado! Cerre seus punhos e me bata! Grite comigo! Grite com o mundo! Reclame que isso é injusto! Pare de chorar e tome uma atitude!" As palavras de Sekiro, carregadas de emoção, começaram a tocar algo dentro dela, uma centelha que havia sido abafada por muito tempo.
Hinata sentia algo crescendo em seu peito, uma mistura de confusão e determinação. O que ele dizia parecia tão radical e, ao mesmo tempo, tão libertador.
Vendo que Hinata havia saído de seu estado melancólico e estava pronta para ouvir o resto, Sekiro diminuiu o tom da voz e falou com mais calma, mas ainda com fervor.
"Está tudo bem ser fraco; ninguém nasce forte. Mas você não deveria se conformar com isso. Não é porque te chamam de fraca que você deve aceitar. Eu entendo que você não gosta de machucar os outros; isso é normal. Eu te admiro muito por ser alguém tão gentil assim," ele disse, sua voz suavizando, mas a determinação nunca deixando seu olhar.
Hinata absorveu cada palavra. A ideia de que poderia ser gentil e forte ao mesmo tempo era algo que nunca havia considerado plenamente. Ela se sentia dividida entre a vontade de ser aceita e a necessidade de se afirmar.
"Por isso estamos aqui: para consertar isso. Se você não pode fazê-los calar a boca, então vamos fazer com que eles se calem sozinhos," Sekiro continuou, os olhos ardendo com paixão. A ideia de lutar ao lado de seus amigos começava a fazer sentido.
"Você quer dizer—"
"Não tem como chamar alguém forte de fraco. Mesmo Hashirama Senju, sendo um pacifista, ninguém ousava chamá-lo de fraco."
Hinata finalmente entendeu o que Sekiro quis dizer. Ela não precisava criar coragem para provar que ele estava errado; ela apenas precisava não dar motivos para que os outros a subestimassem. Era uma realização libertadora e aterrorizante ao mesmo tempo.
"Pode ser difícil," Sekiro prosseguiu, seu tom agora mais suave e encorajador. "Haverá momentos em que você questionará se esse é realmente o caminho certo, mas você não está sozinha. Eu e Lee estamos seguindo esse caminho há mais tempo do que você. Já temos experiência nisso e vamos te acompanhar."
"Mas e se eu falhar?" Hinata perguntou, sua voz tremendo de insegurança. O medo de falhar a consumia, uma sombra persistente que a seguia em cada passo que dava.
Sekiro a encarou, a determinação em seu olhar iluminando a atmosfera tensa entre eles. "Eu pergunto o mesmo: e se você falhar?"
Hinata franziu a testa, confusa. Não compreendia o que ele quis dizer de imediato. A pergunta dele começou a ecoar em sua mente, repetindo-se incessantemente, como uma melodia insistente que não conseguia ignorar.
'Mas e se eu falhar? Se eu falhar... eu vou... tentar de novo.' Lentamente, a realização começou a surgir dentro dela, como um lampejo de luz em meio à escuridão. Os olhos de Hinata se esclareceram, como se tivessem sido iluminados por uma grande verdade.
"Você entendeu, não foi? E daí se você falhar? As pessoas não vão te julgar por isso; elas já estão fazendo isso de qualquer forma," Sekiro continuou, sua voz firme e encorajadora.
Hinata olhou para baixo, sua mente correndo. "Mas... e se eu decepcionar a todos?"
Sekiro se aproximou, abaixando-se para ficar na altura dela. "Decepcionar? Hinata, você não é responsável pelas expectativas dos outros. O que importa é o que você deseja para si mesma. Levante-se e tente de novo. Se você falhar de novo, então tente novamente. Se você falhar mil vezes, levante-se mil e uma vezes."
A cada palavra, Hinata sentia o peso de suas dúvidas começando a se dissipar. "Um dia, chegará a sua hora de brilhar. Não fique se questionando se você consegue ou não; faça acontecer."
Ela respirou fundo, permitindo que as palavras dele penetrassem em sua mente. A ideia de falhar não era mais uma sentença, mas uma oportunidade para crescer. O medo que antes a paralisava agora começava a se transformar em motivação.
"Você está certo," disse Hinata, um leve sorriso surgindo em seus lábios. "Eu posso fazer isso."
Sekiro sorriu de volta, satisfeito em ver a mudança em Hinata. "Exatamente! E lembre-se, eu e Lee estaremos ao seu lado em cada passo do caminho. Estamos todos juntos nessa jornada."
""É isso aí! Vamos até o fim juntos!" Lee se levantou animado, seus olhos brilhando com determinação enquanto esticava o punho para o alto.
Sekiro e Hinata olharam para ele surpresos, mas Sekiro já estava acostumado com o entusiasmo contagiante do amigo. Sem hesitar, ele também estendeu seu punho e o encostou no de Lee, criando um elo de solidariedade.
"Hinata?" Sekiro perguntou, sua voz firme, mas encorajadora, convidando-a a fazer o mesmo.
Hinata olhou para as mãos deles, um misto de insegurança e esperança tomando conta dela. Este era o momento crucial, o ponto de virada em sua jornada: ela poderia finalmente decidir se iria se esforçar e enfrentar seus medos ou se permaneceria na sombra da dúvida.
A ansiedade a consumia, mas algo dentro dela começou a brilhar. Com um leve sorriso nervoso, Hinata esticou seu punho, sua determinação começando a ofuscar suas inseguranças.
"E-eu vou tentar," ela disse, sua voz ainda tremendo, mas com uma nova firmeza que a surpreendeu.
Nesse momento, o destino de Hinata mudou, não foi muito, mas a pedra onde o destino dela estava gravado começou a rachar, até onde isso vai levar? Somente ela pode nos dizer.
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<3148 palavras< p>
O capítulo mais longo dessa obra, demorei por volta de tres horas fazendo.
Foi mais tempo tentando passar o sentimento que eu queria no texto do que realmente montando ele.
A estrutura do texto em se já tinha sido feita na primeira hora, duas horas depois eu acabei criando esse monstro de 3000 palavras.