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Chorando Injustiça

Er Bao caminhou para frente. Antes que ele pudesse se aproximar de Mo Ruyue, foi barrado por um bastão.

"De onde veio esse boneco? Este é o tribunal da corte imperial, não é lugar para você brincar e fazer barulho. Ande logo e vá embora!"

O oficial de justiça que o parou disse com os olhos arregalados.

"Por quê? Estamos aqui para chorar nossas mágoas. Você acha que pode nos intimidar só porque somos crianças?"

Er Bao estava com o estômago cheio de raiva. Naquele momento, ele não podia se preocupar com seu medo. Ele olhou fixamente e gritou de volta. Isso fez com que os plebeus que assistiam rissem.

"Esse pirralho é bem poderoso."

"É verdade. O Yamen não proíbe crianças de chorarem suas mágoas. Vamos apenas ouvir as mágoas dos outros."

"É isso aí. Ele é tão jovem, mas já sabe pedir pela inocência de sua mãe. Se há realmente uma injustiça ou não, o velho mestre com certeza dará justiça."

"Isso mesmo, você não pode impedi-lo de falar!"

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