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A Perspectiva dos Homens-Ratos

Nas profundezas escuras dos esgotos de Gastros, a luz fraca das tochas iluminava o covil dos homens-ratos. O líder deles, Squeal, um homem-rato de aparência astuta e olhos penetrantes, estava sentado em seu trono improvisado, feito de ossos e destroços. Ao seu redor, seus tenentes discutiam em sussurros nervosos sobre os rumores que circulavam na cidade.

"Ouviram sobre aquele novo grupo?" disse Snarl, um dos tenentes mais leais de Squeal. "Dizem que é liderado por um evoluído e que está recrutando homens para acabar conosco."

Squeal rosnou, mostrando seus dentes amarelos e afiados. "Apenas mais um tolo tentando nos enfrentar. Já lidamos com muitos como ele antes."

Rasp, outro tenente, se aproximou, seus olhos estreitos de preocupação. "Mas este parece diferente. Eles têm mosquetes rúnicos e estão treinando sério. Não são como os guardas despreparados que costumamos enfrentar."

O líder dos homens-ratos esfregou o queixo coberto de pelos. "Então, estão mais bem armados, é? Muito bem, então vamos precisar de uma estratégia diferente."

Ele levantou-se, seus movimentos ágeis apesar de sua aparência frágil. "Precisamos coletar informações. Descubram quem é esse evoluído e quem está financiando ele. Não vamos permitir que esses humanos tomem nosso território sem lutar."

Os homens-ratos começaram a se dispersar, cada um com uma missão clara em mente. Squeal chamou um dos seus espiões mais habilidosos, uma criatura astuta chamada Whisk.

"Whisk, você é o mais furtivo de todos nós. Quero que siga esses novos recrutas e descubra tudo o que puder. Precisamos saber com o que estamos lidando."

Whisk acenou com a cabeça, seus olhos brilhando de determinação. "Considere feito, chefe."

Enquanto Whisk desaparecia nas sombras dos esgotos, Squeal voltou a se sentar em seu trono, perdido em pensamentos. Ele sabia que a ameaça era real, mas também sabia que os homens-ratos tinham sobrevivido por serem espertos e implacáveis. Eles usariam cada truque sujo no livro para defender seu território.

Nas noites seguintes, Whisk se esgueirou pela cidade, observando Kiros e seus homens treinarem. Ele fez anotações mentais sobre suas táticas, a frequência dos treinos e até as personalidades dos líderes. Quando voltou ao covil, ele trouxe informações detalhadas.

"Chefe, esse Kiros é realmente forte," relatou Whisk. "Mas a maioria dos recrutas ainda é inexperiente. Eles têm bons mosquetes, mas não são bons em usar eles... ainda."

Squeal sorriu maliciosamente. "Então, temos uma janela de oportunidade. Vamos atacar antes que eles estejam prontos."

Os homens-ratos começaram a se preparar para uma série de ataques surpresa. Usariam o conhecimento do terreno, os túneis e passagens escondidas dos esgotos para pegar Kiros e seus homens desprevenidos. Eles atacariam à noite, quando a visibilidade fosse baixa, e usariam táticas de guerrilha para enfraquecer a força de Kiros.

Squeal estava confiante. "Esses humanos podem ter armas poderosas, mas nós temos a vantagem do número e do conhecimento do terreno. Eles não nos derrotarão facilmente."

Enquanto a noite caía sobre Gastros, os homens-ratos se reuniram em silêncio, prontos para lançar seu primeiro ataque contra os recrutas de Kiros. A guerra nas sombras estava prestes a começar, e Squeal sabia que seria uma batalha brutal e implacável.

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