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Companheiro

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GRITOS para: alpha_sierra, helloP30ple, jp87, Stacey_Corbett_2924, queenroper, Nosa@Dawod17, akshaya_vanne e Citrus_Time por dedicarem tempo para fazer a revisão! (Também escrevi uma mensagem para você no meu Instagram: @aimeelynn_author)

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ELIA

Quando a fumaça começou a envolvê-los, ela achou o toque de Reth eletrizante.

Então ele havia desaparecido e o corpo dela a traiu. Ela se distraiu com outros homens cujos olhos brilhavam, suas mãos percorrendo sua pele, passando pelos seus cabelos, e aquela sensação era deliciosa. Mas o toque deles não tinha a emoção que ela encontrara no de Reth e ela queria aquilo de volta.

Confusa, ela se virou procurando por ele, mas ele havia desaparecido, e outro par de olhos, outro par de mãos, a encontrou. Era distrativo, mas não por muito tempo. Ela se esquivou, passou por entre eles, sempre à procura dele. Era como se pudesse sentir a presença dele, de alguma forma — ela sabia que direção tomar mesmo quando não o via. E mesmo com os toques dos machos vivos em sua pele, algo por dentro a puxava em direção a ele.

Então seus olhares se encontraram e ela respirou fundo pela primeira vez desde que a fumaça começou. Algo no peito dela puxou e um anseio floresceu por dentro.

Deu mais um passo, começando a sorrir, mas de repente havia outro homem no caminho — este mais insistente. Levou um momento para encontrar uma maneira de desviá-lo. Mas depois dele havia outro e mais outro — machos ombro a ombro, forçando-a a encontrar uma passagem.

E quando ela finalmente conseguiu... Reth estava cercado. Havia mulheres por toda parte ao redor dele, elas estavam em grupos de cinco ou seis, e aquelas mais próximas dele o acariciavam como se ele fosse um brinquedo, suas mãos em seus ombros, deslizando pelas costas dele — até mesmo em seus cabelos!

Elia avançou decidida a abrir caminho — aquela força interior a puxando agora, exigindo que ela se aproximasse. Mas quando alcançou o círculo de mulheres, as mais próximas se voltaram contra ela, sibilando, rosnando, encarando-a — se fossem gatas teriam suas orelhas coladas para trás em suas cabeças.

E elas falavam em sussurros abafados e maldições murmuradas.

"Mulher fraca. Ele não é para você. Ele precisa de alguém muito mais forte."

"Você não pertence aqui. Vamos garantir que você nunca seja bem-sucedida."

"Mulher Humana, você não tem o que é preciso para lidar com um Rei!"

"Criança. Você não passa de uma criança."

"Uma covarde, é o que você é, tomando nosso Rei através do engano e do medo!"

Continuaram sem parar, seus piores medos, seus pensamentos certos, sua confusão, todos sussurrando em seu ouvido, sibilados no seu coração. E Elia se sentiu querendo vacilar, se questionando.

Procurou por Reth, mas a maior parte das mulheres era tão mais alta que ela, que estava se movendo entre elas por instinto.

Então, de repente, houve um rugido do centro — um grunhido furioso e o círculo de mulher se afrouxou por um momento. Elia viu sua chance e disparou por uma pequena abertura entre duas mulheres que eram tão largas que pareciam machos de costas.

O círculo se fechou rapidamente de novo, mas Elia podia vê-lo agora, seus olhos arregalados e desviando enquanto ele girava e sacudia mãos que o alcançavam, se virando de corpos nus que queriam se aproximar. E sempre, seus olhos, para a esquerda e direita até pousarem sobre ela e ele pronunciar seu nome.

Ela não podia ouví-lo sobre as mulheres, mas viu sua boca formar seu nome e ela suspirou, avançando novamente.

Então um par de lábios pressionou contra seu ouvido e sibilou, "Uma tola apaixonada sem espinha dorsal — os lobos acabarão com você na primeira chance que tivermos!"

Elia hesitou, tentando encontrar a mulher que havia falado, mas havia várias tão próximas que poderiam ter se inclinado, e todas mudando para tentar se colocar entre ela e Reth, com os olhos estreitos e afiados.

Elia já havia visto aqueles olhares antes, sabia o que significavam. Parecia que a linguagem entre mulheres não mudava entre mundos.

Essas mulheres o queriam para si mesmas. E elas lutariam para mantê-la longe deles.

Parou, no meio do passo, e procurou Reth de novo, encontrando-o com os olhos — selvagens e girando. Mas quando ele a encontrou, ele parou. Houve um momento cristalino entre eles, olhos trancados, onde parecia que algo nele falava com algo nela.

Mas então uma mulher, de costas para Elia, deslizou a mão pelo peito dele — para baixo, para baixo, para baixo — e Elia viu o corpo de Reth se encolher quando ela encontrou o que procurava. Ele rugiu novamente, se torcendo. Mas agora havia mais mulheres, todas segurando-o, acariciando-o, pressionando contra ele. Ele estava sobrecarregado — não havia mãos suficientes para remover todas aquelas que o tocavam.

Elia tremeu.

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