"No final, minha irmã teve que me ajudar a decapitar os ratos," disse o Príncipe Nathaniel e suspirou, lembrando-se dos gritos desesperados de Aurélia. "Eles tinham bebido o sangue de seus semelhantes, e eles apenas... continuavam gritando, tentando se espremer pelas barras para chegar até mim. Se não fosse por minha irmã, eu talvez nem estivesse aqui."
Aurélia não tinha medo dos ratos ensanguentados, mas estava aterrorizada com a possibilidade de seu irmão ter sido mordido ou machucado. Desde que a mãe deles morreu, Aurélia se tornou cada vez mais superprotetora com ele, especialmente após perceberem que suas habilidades mágicas não se tornaram mais fortes com o passar do tempo.
Naquela época, ele, tolo, colocou os ratos no seu quarto, com uma rede para cobrir o topo da gaiola. Ele assumiu que a experiência falhou quando nenhum rato mostrou sinais de qualquer coisa fora do comum.
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