O MCU é perigoso de mais

Era uma noite calma e quieta, ou ao menos deveria ter sido. As noites na cidade eram mais movimentadas do que os dias. Um bom lugar para ver isso era no mercado noturno da cidade. Quando a noite caiu, a luz das lojas e bares piscou, as vozes de vários vendedores ambulantes começaram a soar, o cheiro de várias comidas e bebidas encheu o ar, e haviam muitas mercadorias e pessoas para todos os gostos.

Entre a agitação e a confusão do mercado noturno; estava um homem, para ser mais preciso um jovem com um moletom preto, ninguém notou quando ele chegou pois ele se misturava perfeitamente na multidão de pessoas, como se estivesse no seu quintal e lá estava ele andando entre as pessoas indo em direção ao seu bar predileto e que também já foi sua casa.

Ao chegar ao bar/restaurante ele sorri e lembra da sua infancia, balançando a cabeça ele se dirige ao balcão e fala com o atende.

"O mesmo de sempre Gordon mas por favor nada de pimenta hoje."

O atendente so olha para ele e ri, como ele era um cliente fiel Gordon tomou a liberdade de começar a turbinar os pratos que servia a ele.

"tsk, tsk, tsk... você vem aqui desde que era um pirralho e sempre pede a mesma coisa, obviamente tenho que consertar esse seu paladar hua hua hua..."

O jovem só pode rir junto com o velho atendente afinal depois que seus pais morreram ele foi praticamente criado pelos funcionários do restaurante/bar então obviamente ele não iria reclamar muito.

"Velho Gordon você sabe que desde que entrei na faculdade não posso vir muito aqui comer, então pelo menos me deixe relembrar minha infância."

Retrucou o jovem deixando Gordon sem jeito por um momento.

"Garoto... você... realmente está aprendendo a usar essa língua, tsk deveria era estar cursando direito e não esse negócio de brincar com animais hua hua hua."

O jovem não pode deixar de suspirar afinal ele já disse várias vezes que está se formando em bioquímica mas ele não consegue culpar esse velho que ele considera um pai. Enquanto eles conversavam e Gordon preparava o pedido começa uma comoção na entrada da loja, e logo aparecem 7 homens com somente os dois da frente sem estar segurando nenhuma arma. Ele se aproxima de Gordon no balcão e fala.

"Velho viemos buscar a droga do nosso dinheiro e é melhor pagar se valoriza esse barraco que você chama de loja."

Sem demorar muito Gordon pega uma punhado de dinheiro que estava separado e tenta entregar a um dos homens que ao tentar pegar o dinheiro tropeça mas próprias pernas e acaba derrubando tudo no seu caminho até o chão.

"Seu velho bastardo você ousa preparar uma armadilha pra mim?! Você tá achando que eu sou sua puta ou o que?"

Falou o homem furioso enquanto se levantava e olhava ao redor e encontrava seus homens tentando segurar o riso, o que só piorou o seu humor então ele repentinamente puxa um revólver da sua jaqueta e aponta pra Gordon.

"Vamos seu velho de merda porque você não está rindo? Eu cai na sua droga de armadilha."

O homem estava furioso mas sabia que não tinha armadilha nenhuma e ele so foi burro mas não tinha o que fazer ele não por descontar em nenhum dos seus subordinados ou o chefe mataria ele então era melhor descontar no mais fraco, o barmam/cozinheiro idoso na sua frente.

"Ah vamos Marreta, todo mundo viu que você caiu sozinho, só vamos pegar o dinheiro e vazar daqui, tem várias gatinhas no final da rua nos esperando."

Mesmo falando isso todos poderiam ver pelos olhos do Marreta que ele não pretendia deixar o velho em paz. Então aproveitando o momento que todos estavam distraídos com o homem que falou o jovem se jogou e como em um filme pegou a arma do bandido que estava segurando ela com um idiota amador, o que ele realmente era, e apontou ela diretamente para as pernas do Marreta e deu dois tiros, aproveitando o susto que todos levaram com a subta ação, ele continuou e atirou contra os outros homens na porta embora ele não tenha mirado em nenhuma área vital dois dos homens ainda morreram.

'Nossa eu não sabia que conseguiria atirar em pessoas de verdade, será que eu vou ser preso? E o meu doutorado, minhas pesquisas? Droga eu estava tão perto de criar os super-heróis no mundo real embora fosse só alguns poderes merdas ia realizar meus sonhos...'

"DROGA GAROTO" Dando um soco na cabeça do jovem ele continuou "O que cralhos você acabou de fazer? Agora eles nunca vão te deixar em paz."

"Velhote você não conseguiu perceber? Esse idiota ia te matar, eu meio que salvei sua vida mas não precisa agradecer." Ele sorriu presunçosamente.

Ao terminar de falar ele nota uma expressão chocada no rosto do velho Gordon que estava ao seu lado e ele nota também que a expressão passa de choque para horror e depois tristeza. Vendo essas mudanças no rosto do velho ele tenta falar algo mas acaba vomitando sangue, olhado pra baixo ele nota que o primeiro bandido que ele atacou , Marreta, estava com um canivete enfiado em seu estômago.

'Droga quando ele fez isso? Porra, eu estava tão nervoso que nem notei ele, será que eu deveria ter matado ele de primeira?! Mas eu mas eu droga minha consciência tá se perdendo... então assim que é morrer...'

Enquanto ele estava desmaindo percebe o sorriso de êxtase na cara do bandido Marreta que ainda estava sentado no chão por causa dos tiros na perna, então ele reúne suas últimas forças e tenta dar um tiro entre os olhos daquele criminoso de merda que ele não deveria ter poupado porém ele erra mas ainda atinge a garganta.

"Cof cof s-seu merda, você vem... c-comigo pro inferno cof cof cof..." Enquanto tudo ia ficando escuro ele ainda tenta falar mais uma palavras para o homem que ele considerava como um pai."O-obrigado por cuidar de mim God-pm cof cof... e desculpa ser tão burro, te amo pai..."

Enquanto Gordon via a luz sumindo dos olhos do jovem ele começou a chorar sem se importar com nada ao redor, o que foi um erro porque quando o crimino idiota caiu acabou soltando a mangueira de gás do fogão que estava aceso e depois de tanto tempo o gás de espalhou o suficiente para chegar a boca do fogão o que também foi o suficiente para desencadear uma explosão que por sua vez acabou terminando de matar todos que estavam dentro do restaurante, deixando todo o lugar em chamas e com cheiro de carne queimda.

"NAAAAAAAAAÃO" Gritou em agonia uma ser incorpóreo que tinha acabado de aparecer, bem a tempo de ver Gordon morrendo na explosão junto com todos os outros bandidos que estavam feridos de mais pra conseguir fugir.

"DROGA DROGA DROGA... no fim eu morri atoa nem consegui salvar ninguém, não consegui realizar nada também, todos aqueles anos sendo chamado de gênio e pródigo para morrer de uma forma tão estúpida." Reclamou a alma no meio das chamas enquanto lágrimas translúcidas escorriam dos seus olhos que eram apenas dois buracos negros tornando a cena completamente assustadora." Pelo menos eu consegui me vingar eu acho, droga porque o velho tinha que morrer dessa forma tão ridícula, se eu encontrar Deus acho q vou ter que pergunta e isso a ele."

Então a alma ficou ali divagando e esperando ser levado a algum lugar por alguma entidade, e a pequena alma esperou enquanto o fogo apagava ela esperou, enquanto os bombeiros chegavam e levavam os corpos carbonizados, enquanto os clientes antigos vinham prestar sua homenagem ao humem velho que cuidava desde estabelecimento e deu filho adotivo genial que tinha de formado na faculdade com apenas 14 anos, e ele esperou enquanto seus antigos amigos da faculdade iam ali em busca do seu paradeiro e descobriam sobre sua morte, e assim o tempo passou mais um pouco e o restaurante foi reconstruido e depois virou um predio e o tempo continuou a passar depois sabe-se lá quando a pequena alma estava a beira da completa loucura, beirando o esquecimento...

[(O que você está fazendo aqui, pequena alma?)]

"Alma?!" acordou a alma vagante. "Quem é uma alma? q-quem é v-você?" Disse ele ficando cada vez mais confuso. "Quem sou eu?" Continuou a perguntar a pequena alma.

[( Pobre alma por negligencia minha você vagou na terra por tempo de mais, tanto tempo que já esta até perdendo a noção de si mesmo)] Disse a entidade para a pequena alma.

"Você me negligenciou?... Então você saberia quem sou eu? Porque estou aqui? Onde é aqui?..." Perguntou apressadamente a pequena alma aumentado um pouco seu brilho translúcido.

[( Tudo a seu tempo pequenino)] Disse a entidade com o que seria um sorriso se ela tivesse um rosto. [( Primeiro irei recuperar sua memória básica para você recobrar seu senso de si.)] Ao dizer isso uma pequena faísca violeta se desprendeu do ser colossau e viajou até a pequena alma.

"Argh... o que aconteceu?" perguntou a alma agora com um tom diferente um tom de certeza e dúvida, choque e felicidade por reconhecer a si mesmo como uma pessoa, uma alma no caso.

[( E agora pequenino o que você irá me perguntar? Mas seja rápido que agora que usei meus poderes em você criaturas desse plano podem vir atrás dele a qualquer momento e eu não posso interferir muito no plano astral)]

'Espera uma entidade misteriosa, uma morte sem sentido e ainda poder perguntar... não pode ser será que isso é o tão famoso isekai?!' Pensou a alma enquanto seu coração inexistente se enchia de alegria e apreensão.

CONTINUA