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Capitulo 19

Fernanda

Ouvir o Bruno declarar que ele estava interessado em mim e não naquela puta amarga da Lívia me deixa bem aliviada, sinceramente. Me viro de frente pro Bruno e respiro fundo pensando em como falar mal da puta e quando eu ia começar a contar ele fala:

— Agora me conta porque que a Lívia veio aqui na sua sala? — Ele pergunta curioso.

— Simples, porque ela deixou bem claro que você é dela! — Respondo contrariada e morta de ciúmes só de pensar que aquela puta tocar no que é meu!

— Não sei se você se lembra, mais falei que eu quero você! — Ele volta a declarar.

— Sim eu me lembro! — Respondo sincera.

— A única mulher que eu quero esta aqui! — Ele declara e o meu coração bate mais acelerado e sorrio. —Eu estou a ponto de fazer uma loucura. — Ele brinca piscando o olho pra mim.

— E que tipo de loucura seria essa? — O provoco e o vejo dando aquele sorriso que me fez ficar mais molhada.

— Ah querida, estou a ponto de tirar a sua roupa te deitar nessa sua mesa e te devorar como um animal faminto! — Ele declara me olhando com tesão e sinceramente estava a ponto de implorar pra ele fazer.

— Bruno, você está me provocando? — Brinco com ele

— Ah amor, te provocar e ser provocado é a melhor coisa que já me aconteceu ate hoje! — Ele declara e sorrio novamente. Ouço baterem na porta novamente e gemo de frustração.

— Quem é? —Pergunto enquanto abotoou minha blusa, ajeito minha calcinha e desço a saia, tentando manter uma boa aparência.

— É a Lívia preciso falar com o senhor Mendes. — A puta fala. E olho pra ele e reviro os olhos e aponto pra porta e falo pra ele:

— Me responde uma pergunta? — Pergunto morrendo de ciúmes e muito puta da vida com ele.

— Eu respondo é claro! — Ele responde sem hesitar.

— Você já fodeu com ela? — Pergunto sentindo minha boca ficando amarga e com certeza eu iria vomitar só de imaginar eles dois juntos.

— Amor, uma coisa eu posso te responder com certeza, nunca encostei um dedo nela e muito menos o meu pau nela. — Ele responde fico aliviada por saber que ele nunca tocou nela.

— Então querido você precisa ir lá e avisar pra ela isso! — Peço com ironia.

— É impressão minha ou você está com ciúmes amor? — Ele me provoca e reviro os olhos pra ele. Ouço baterem novamente na porta e deus aquilo estava me estressando pra caramba.

— Bruno! Eu preciso falar com você agora! —Lívia grita nervosa.

— Lívia puta que pariu, ele já vai falar com você droga! —Aviso gritando, pra porta.

— Você não vai tirar ele de mim! — Ela responde dando chute, na porta como se fosse uma criança birrenta.

— Lívia com quem você quer falar na verdade comigo ou com a Fernanda? — Ele pergunta curioso e reviro os olhos pra ele.

— É com você, Bruno! — Ela avisa e olho pra ele e falo:

— É melhor você ir embora! — Peço pra ele, contra gosto não querendo mandar ele pra aquela puta.

— E você vai me deixar sair assim? — Ele pergunta rindo apontando pro seu pau que estava ereto.

— É melhor você ir ver o que aquela maluca quer com você! — Peço não caindo na sua brincadeira. Eu estava muito puta com ela e se ele não fosse logo, eu iria cometer uma loucura de ir até lá e da um soco naquela vaca.

— Ok, eu vou lá! — Ele cede frustrado e não era só ele que estava assim eu também estava.

— Bruno! — Ela grita quem nem louca.

— Bruno pelo amor de deus, vai lá se não eu vou acabar com a raça dela. — Aviso ficando cansada das loucuras da puta.

— Ok, ok! Pode deixar eu vou lá e mandar aquela mulher embora! — Ele avisa e suspiro aliviada.

— Bruno eu tenho a impressão que aquela mulher não vai nos deixarmos em paz. — Respondo frustrada.

— Sim, ela vai amor! — Ele declara com convicção.

— Espero que sim, porque se não... — O alerto e o babaca sorri e a vontade que eu tenho de bater nele com força.

— Quem diria que a minha mulher é tão nervosa! — Ele brinca e reviro os olhos novamente pra ele.

— Você ainda não me viu nervosa, agora vai lá ver o que a cadela quer com você! — Peço pra ele.

— É o que vou fazer amor! — Ele avisa e termina de se arrumar e vem em minha direção e fala: — Nada e ninguém vai nos separar amor! — Bruno me puxa pro seus braços e devora a minha boca.

— Tomara Bruno! — Respondo quando paramos de nos beijar. E a vontade que eu tinha era de voltar o que a gente estávamos fazendo antes da puta vim nos atrapalhar.

— Ainda não acabou, amor! — Ele responde fazendo carinho em meu rosto e depois passa os dedos em minha boca, aonde eu sinto o cheiro da minha essência.

— Não acabou o que? — Pergunto confusa.

— O nosso prazer! — Ele responde provocando.

— Que prazer? — O provoco e ele sorri sabendo que o estava fazendo.

— Ah amor, a sua provocação me deixa bem duro! — Ele avisa e pega a minha mão e leva ate o pau dele e faz sentir como ele continua bem duro.

— Você é sempre assim? — Pergunto apertando o pau dele o fazendo gemer

— Assim como? — Ele pergunta dando aquele sorriso safado e fico mais molhada.

— Duro! — E dou um aperto em seu pau e ele geme.

— Ah amor, ele fica duro por você sempre! — Ele estremece quando aperto mais um pouco.

— Ainda bem que ele fica duro só comigo! — O ameaço o filho da mãe ri.

— Amor não se preocupa que a única mulher que vai pegar tocar e usar ele vai ser você e não outra mulher! — Ele pisca o olho pra mim sorrindo.

— Fico feliz em ouvir isso! — Pisco o olho pra ele que sorri mais ainda.

— Amor por mais que eu queira continuar da onde que paramos tenho que ir lá e despedir aquela maluca! — Ele avisa piscando o olho e me da mais um beijo.

— Vai lá e depois nos falamos! — Peço pra ele quando paramos de nos beijar e ele segue pra porta e o chamo: — Bruno, mais uma coisa antes de você sair, quero que deixa bem claro pra aquela puta, que você é meu! —Aviso pra ele.

— Então quer dizer que eu sou seu? — Ele provoca sorrindo.

— Sim você é meu e de mais ninguém! — Afirmo possessiva aceitando finalmente que não tem mais como eu negar que estou loucamente apaixonada por ele e morro de ciúmes só de imaginar ele perto daquela vaca.

— Eu gosto de ouvir esse tom possessivo! —Ele brinca e piscando o olho pra mim.

— Bruno... Estou falando sério! —Alerto.

— Eu sei que está! Agora eu vou lá, despedir a Lívia e depois vamos almoçar juntos! — Ele pergunta me abraçando e deus como amo sentir o seu corpo contra o meu.

— Desse jeito você vai acabar enjoando de mim! — Brinco com ele e a insegurança volta a bater.

— Nunca vou enjoar de você amor! — Ele declara, me fazendo me sentir tão especial e me dá mais um beijo e nos despedimos e ele sai da sala.

Depois que o Bruno me deixou ali largada, suada, ofegante e muito satisfeita à única coisa que eu posso pensar é "Puta merda eu quero fazer novamente!" a forma de como o Bruno me deu prazer e não me deixou satisfazer ele me deixou um pouco frustrada.

Eu deveria ter aceitado a brincadeira do Bruno e não deixa-lo com uma bela ereção e se aquela puta achasse que o meu homem, estava de pau duro por causa dela.

Meu corpo volta ansiar novamente pelo toque. Era errado eu querer sentir isso? Era errado eu querer pular em cima dele como uma cadela no cio? A frase que fica vindo em minha cabeça continua sendo "Eu estou tão ferrada!" a forma de como o Bruno me deu um belo orgasmo foi a melhor experiência que já tive na minha vida e quero repetir novamente.

— Essa Lívia vai dar dor de cabeça! — Resmungo pra mim mesma. Meu celular apita e o pego e olho pra ele e dou um longo suspiro de frustração. Abro o meu Whatsapp e fico olhando pra mensagens que tinha da minha advogada Tatiana e do Otávio e fico pensando em qual eu devo ler. Abro a mensagem da Tatiana e a mensagem era:

"Fernanda, bom dia! Gostaria de te avisar que o

Otávio ainda se recusa assinar as papeladas do divorcio.

E com a recusa dele, vamos ter que entrarmos no litigioso.

Me liga quando puder!

Bjs Tatiana Morares. ''

Ah pelo amor de deus não acredito que vou ter que recorrer ao litigioso por causa de um homem que acha que ainda vamos voltar. Respondo a mensagem da Tatiana avisando que ligo pra ela daqui a pouco e quando termino vou pra mensagem do Otávio e quando termino de ler ela, não sabia se chorava de frustração ou se dava risada da cara de pau dele dizendo:

"Bom dia, querida! Espero que tenha sonhado comigo!

Vamos almoçarmos juntos, hoje?

Com amor do seu marido que te ama muito!

Otávio de Lima!"

—Filho da puta! — Grito frustrada. Quem o Otávio pensa que é? Ele acha mesmo que vou voltar com ele? Eu tenho que dar um jeito nessa situação, tenho que ligar pra ele e deixar bem claro que o nosso casamento acabou.

Vou pro banheiro e jogar uma agua em meu rosto e arrumar os meus cabelos. E enquanto estava lá ouço a porta abrindo e penso que é o Bruno entrando e abro um sorriso e deixo pra lá por enquanto o meu problema chamado Otávio.

— Hei você voltou! — Falo saindo do banheiro e o meu sorriso se desfaz quando vejo quem estava na minha sala.

— Você é culpada! — A Lívia grita nervosa, apontando o dedo pra mim.

— Eu? Mulher você é louca! — Respondo não dando trela pra ela.

— Louca? Eu não sou! — Ela grita nervosa e reviro os olhos pra ela.

— Lívia, por favor, saia da minha sala, agora! — Peço já perdendo a paciência com ela.

— Eu não vou sair e escuta o que vou te dizer sua puta! — Ela grita novamente e fala: — O Bruno vai ser meu! — Lívia me ameaça e reviro os olhos pra ela

— Não, ele não vai! Porque ele está comigo! — Aviso pra ela. E com satisfação observo o seu rosto ficar vermelho. E seus gritos aumentam e começo a ficar com dor de cabeça com os gritos dessa puta. Vou ate a minha mesa e pego o telefone e chamo Bruno:

— Querido você poderia vim aqui e tirar essa puta louca da Lívia? —Peço pra ele. Perdendo a paciência e tampo os ouvidos e falo: — Bruno vem logo.

— Puta merda! — Ele geme frustrado e fala: — Amor eu a despedi!

— Bruno, por favor, vem agora! —Eu gemo de dor quando ela grita mais alto.

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