Passam-se dois meses de boas conversas...
- Oi, que vontade de encher você de beijos... – escreve Thor.
- Oi. Humm... quero esses beijos. – respondo feliz.
- Quero sentir o seu cheiro e seu gosto molhado.
- Vontade de puxar seus cabelos.
- Sabe... sempre lembro da sua mesinha da varanda.
- O que lembra?
- Da sua mesa, é algo mítico (risos). Tenho adorado te colocar ali e te pegar ajoelhada.
- Por quê?
- Porque o encaixe é perfeito. Você fica bem empinada e fica gostoso.
- Você tá me deixando com tesão...
- Quando você me recebe com aquelas roupinhas curtinhas, sem sutiã, deixa-me doido.
- E sem calcinha...
- Da última vez você estava deliciosa... aí já quero te pegar ali na sua mesa mesmo.
- Adoro ver você me pegando com vontade, por isso fico peladinha por baixo do penhoar.
- E eu adorei seu penhoar, por mim sempre me esperaria com um desses, ou então, de baby-doll, pros peitos ficarem bem soltos.
- Você chega com o seu cheiro bom e me deixa louca, fico quentinha na hora!
- Não consigo me segurar...
- Bom...
- Da próxima vez quero que me receba com os cabelos presos em rabo de cavalo. Gosto de ver seu rosto enquanto me beija.
- Quando vier... – escrevo desolada.
- Posso ir amanhã!
- Vou fazer o rabo de cavalo! – escrevo feliz.
- Vai me receber na porta sem sutiã?
- Sim...
- Tem uma blusinha branca? Quero ver seus peitões soltos na blusinha... prontos para serem pegos!
- Tenho uma translúcida...
Visto a blusinha e envio uma foto...
- Assim? – pergunto curiosa.
- Sim, ou mais soltinha ainda...
- Vem pegar, vem...
- Essa está marcando... tem outra blusinha mais soltinha pra ver como ficam?
Visto outra blusa branca e envio outra foto.
- Assim?
- Sim, mas gostei mais da outra pra ver, apesar que, pra te tocar, essa é uma delícia.
- É de algodão macio...
- Sim, mas quero a primeira... é mais justinha, marca bem sua cintura, e, sua bunda fica maior. Aí coloca uma calcinha pequena, pra marcar bem suas coxas.
- Posso entrar no banho de blusinha branca. - instigo.
- Não, no banho quero você peladinha.
- Você a tira lá! – provoco.
- Então podemos colocar gelo nos bicos.
- Tá frio... mais frio não!
- Você estará fervendo por dentro...
- Nada de gelo! No verão a gente põe.
- Quero que um dia coloque gelo em mim pra ver se ele amolece! – desafia.
Risos.
- Só você pra me arrancar risadas, gato lindo. Vou te esperar cheirosa, arrumada e pronta! Vem....
- Amanhã! Amanhã vou cuidar de você com carinho.
- Vou fazer um lanche para o Luigi agora. Beijos. – despeço-me, pois já se faz tarde.
- Vou comer também, beijos.
No dia seguinte...
- Estou subindo do litoral agora. Devo chegar umas 20:30h. Tudo bem de nos vermos?
- Sim. Aqui tem carne e batata doce. Quer jantar?
- Só você.
- Espero você com rabo de cavalo, perfume e como pediu...
- Delícia...
Lá pelas 20:30h...
- Cheguei.
Ele vem e me pega mais uma vez com loucura... Adoro esse homem!
No dia seguinte tomamos café, enquanto conversávamos. Depois fomos até a porta, ele me beijou e dei-lhe um abraço bem apertado...
- Tchau. – sussurra.
Ele sorri e se vai. Ao fechar a porta, lágrimas descem pelo meu rosto. O seu beijo sempre parece ser de despedida, e, o encontro, sempre o último. Vivo a angústia de uma prisão.
- Oi Ana, tudo bem? – escreve mais tarde.
- Bem, e você? – respondo feliz.
- Bem, estou no litoral.
- Adorei você ontem...
- Fui muito bem cuidado, te cuidei, mimei e te peguei de jeito.
- Fiz carinho nos seus cabelos até você dormir.
- Adorei dormir com o rosto nos seus seios...
- Foi bom... bom acordar com seus beijos.
- Te acariciar nua...
- Debaixo do cobertor macio... – relembro.
- Sua pele é que é macia, e, seu cheiro, muito bom, com e sem perfume...
- Foi gostoso... logo de manhã. Já estou com saudades de você!
- Também estou. Vou fazer almoço agora. Beijos.
- Beijos, vou almoçar daqui a pouco.
- Depois de chamo. – avisa.
- Tá. – concordo ansiosa.