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capítulo 5 (editado)

POV DE ALLAN

"Espero que possamos aproveitar bem o ensino médio, marido." Tamamo falou com seu sorriso divino.

Depois de escutar o que a Tamamo falou senti como se o mundo tivesse ficado em um estado de câmera lenta, isso se deveu a duas razões.

A primeira razão é que fui chamado de marido por uma beldade como a Tamamo então talvez meu cérebro entrou em um estado de aceleração para aproveitar cada segundo desse momento. Depois de aproveitar este curto momento me lembrei que não estou sozinho.

A segunda razão é que se eu não conseguir escolher bem as minhas próximas palavras então eu com certeza serei morto nesta sala.

Quem vai me matar se eu não escolher corretamente as minhas próximas palavras será a Akino.

Honestamente eu não sou como aqueles protagonistas densos pra caralho. eu sei que Akino e Serenity tem sentimentos românticos por mim, eu também sinto o mesmo pelas duas.

O único motivo de eu não ter dito a elas como eu me sinto é por que eu sou um covarde.

Se eu dissesse a elas que eu estou apaixonado pelas duas, e pedisse para que fizessem parte do meu harem a única resposta que receberia seria um desastre.

Enquanto que Serenity poderia aceitar essa proposta com um pouco de relutância, Akino era o completo oposto.

Se Akino ouvisse isso da minha boca ela com certeza me daria um tapa na cara revestido com o relâmpago sagrado sem se conter.

E é por isso que evitei ao máximo coisas como romance, embora tenha acontecido alguns pequenos deslizes com Serenity que felizmente aconteceram antes de Akino acordar.

Pensando na situação de agora eu estou encurralado.

Ser chamado de marido por Tamamo na frente de Akino foi algo que me pegou completamente desprevenido.

A partir de agora eu tenho duas opções.

A primeira opção é negar o que a Tamamo falou e pedir que ela não me chame de marido, dessa forma Akino vai se acalmar e não vai explodir a sala de aula. Mas ao pensar em dar esse tipo de resposta para Tamamo faz o meu coração doer por algum motivo desconhecido.

Considerando que sou incapaz de escolher a primeira opção tenho que seguir com a segunda opção.

Assim como um certo vampiro loiro uma vez disse. "Ó tempo volte a correr."

O mundo que estava em câmera lenta voltou para sua velocidade normal.

Mas quando eu estava preste a falar com Tamamo ouvi o som de madeira sendo esmagada, eu me virei na direção do som e já comecei a ficar assustado.

"Fufufu... Marido, né? Marido, né?... fufufu Mizukume-san você realmente sabe contar ótimas piadas... fufufu." Akino disse com um pequeno sorriso angelical, se alguém de fora visse essa cena pensaria que as duas estão se dando bem, mas para os alunos que estão na sala é o completo oposto.

Na mão de Akino estava um lápis totalmente esmagado, por trás de seu sorriso angelical existe uma aura escura(que só pode ser sentida por pessoas do sobrenatural) formada por pura intenção de matar.

Sabendo que a situação está a beira de uma guerra total tentei recorrer para a mais alta autoridade da sala que é a Okamine sensei.

"Eto... Okamine sensei... você poderia..." eu tentei pedir ajuda para a sensei antes que a situação saísse do controle, mas quando eu a vi percebi que receber ajudar dela é impossível.

*suspiro* "Então minha aluna que tem 16 anos já esta casada enquanto que eu com 28 anos ainda não encontrei ninguém *suspiro* eu vou ficar sozinha não vou?" Okamine sensei suspirou com olhos sem vida, honestamente eu gostaria de gritar "Tama-chan não morra" mas infelizmente eu não podia fazer nada agora.

"Ho... Uma piada, hein... então que parte você achou engraçada, Himejima-san?" Tamamo perguntou para Akino com um sorriso sutil enquanto gerava uma pressão que não era inferior a da Akino.

"Bem vejamos... Acho que a parte em que uma garota desconhecida se aproxima do Allan-kun apenas para falar besteiras, não é essa a piada?" Akino falou.

"Besteiras, hein? Pelo que eu me lembro eu não falei nenhuma besteira, eu só cumprimentei o marido, só isso." Tamamo falou como se tivesse feito a coisa mais natural do mundo.

Enquanto as duas ficavam discutindo elevando ainda mais as suas pressões. Serenity falou comigo usando a telepatia.

"Mestre, se o senhor quiser eu posso nocautear essas duas idiotas." Serenity falou em um tom descontente.

"Não, não apareça Serenity, ainda estamos na sala de aula." eu falei para Serenity através da telepatia em um tom suplicante.

Olhando em volta percebo que alguns alunos já saíram de seu estupor e começaram a prestar atenção em nós. as reações do alunos variavam bastante.

No lado das meninas as reações delas eram divididas em três.

As garotas que perderam seus namorados estavam adorando a chegada de alguém capaz de rivalizar com Akino, principalmente porquê Tamamo poderia roubar o interesse amoroso de Akino que sou eu.

Outras garotas estavam olhando para Tamamo com olhares de pena em suas expressões como se dissessem "coitadinha morrer logo no primeiro dia em que chega na escola".

E também existem algumas garotas que olham para mim como se quisessem perguntar "que bruxaria você usou para conseguir essas duas". Isso é algo que até eu gostaria de saber.

Agora sobre os meninos.

Alguns meninos estavam praticamente com olhos mortos. bem... não é como se eu não entendesse o desespero deles.

Muitos dos garotos da escola já se confessaram para Akino e todos foram rejeitados, e então chegou Tamamo uma garota com uma beleza divina capaz de rivalizar com Akino, quando os garotos começaram a ficar esperançosos e a pensaram em se confessar para a Tamamo, a própria Tamamo jogou um balde de água fria em suas cabeças quando me chamou de marido, esse choque os deixou nesse estado sem vida.

Alguns garotos se recuperaram do choque e começaram a olhar para mim com olhos cheios de ódio e intenção assassina, entre eles houveram dois que chamaram a minha atenção.

O primeiro era Daisuke Hiyama, o vira-lata insignificante e covarde que abusa dos que são mais fracos que ele, a única razão de ele não ter feito nada contra mim e o Hajime até agora é porque ele não se atreve irritar a Akino, entre todos os garotos ele é o com olhar mais intenso, ele está praticamente beirando a loucura.

O outro que chamou a minha atenção foi Kouki Amanogawa.

Apesar de ter tentado esconder sua hostilidade comigo esse tempo todo, eu estou no mundo sobrenatural já faz alguns meses, algo desse nível seria notado facilmente por mim.

No ano passado o Amanogawa se confessou para Akino e foi rejeitado, pela expressão que ele tinha naquele dia aquela rejeição foi provavelmente a primeira derrota na vida dele, devido a isso ele desenvolveu algum tipo de hostilidade em direção a mim por eu sempre está próximo de Akino, mas o mais estranho nisso é que o Amanogawa nem parece ter percebido essa hostilidade que tem por mim

E hoje com a chegada de Tamamo não seria exagero dizer que ele também teve seu coração tomado pela Tamamo, mas no mesmo instante em que se apaixonou por ela, a Tamamo já me chamou de marido na frente dele, fazendo com que sua hostilidade contra mim crescesse ainda mais.

Mudando minha atenção para Akino e Tamamo, as duas agora estão se encarando em silêncio.

A sala ficou em um silêncio mortal, se um alfinete cair no chão todos vão prestar atenção no som.

A sala ficou nesse impasse por alguns segundos até que...

"Me desculpe por chegar atrasado sensei eu acabei dormindo demais." uma voz foi ouvida da porta.

Quem chegou foi Hajime Nagumo, nesta escola ele é meu único amigo, afinal nos dois gostamos das mesmas coisas que são animes, mangas e Light novel, nos dois somos atakus e não nos importamos com o que os nossos colegas de classe pensam sobre.

"Ah? Nagumo-kun? Ah sim... sente-se na sua cadeira a aula já vai começar. Mizukume-san por favor sente-se naquela cadeira ali." Okamine-sensei disse em um tom quase sem vida deixando claro ela ainda não se recuperou do dano emocional que recebeu.

"Oh sim sensei eu já vou me sentar, vamos conversar com calma mais tarde marido." Tamamo disse enquanto ia para sua cadeira, mas não antes de dar um sorriso triunfante para Akino. Esse sorriso serviu apenas para deixar Akino descontente.

Hajime se sentou ao meu lado inclinou sua cabeça para perguntar baixinho.

"Ei cara o que foi que aconteceu aqui? O que há com esse clima tenso por aqui? E o mais importante, quem é aquela beldade que estava com..." Hajime não foi capaz de terminar porque recebeu um olhar frio de Akino.

"O nome dela é Tamamo Mizukume ela é uma nova aluna que se mudou de Kyoto para nossa cidade e começará a frequentar a escola a partir de agora, e ela já começou criando uma enorme confusão quando me chamou de marido." eu contei o resumo do que aconteceu para Hajime.

A expressão de Hajime mudava conforme o resumo era contado. Primeiro foi para choque depois para ciúme e uma fraca intenção de matar e finalmente chegou há ter um olhar de pena para mim, Hajime colocou a mão no meu ombro e disse.

"Meu amigo seja forte, porque daqui para frente seu futuro será sombrio e difícil aqui na escola, embora eu queira te ajudar, eu não quero morrer(socialmente) por isso só posso te dizer para não desistir." Hajime disse isso para mim.

"obrigado Hajime." foi tudo que pude dizer para meu amigo.

PEQUENO TIMESKIP

Agora eu e Akino estamos caminhando de volta para casa.

a escola foi realmente cansativa, os meninos me olhavam como se eu fosse o inimigo da humanidade, se eu não fosse o alvo dessa hostilidade eu até poderia simpatizar com o sofrimento deles.

Quando chegamos em casa e abrimos a porta e nós vimos que tinha alguém no sofá.

Esta pessoa é uma garotinha que parecia ter uns 12 ou 13 anos idade, ela tinha cabelos loiros longos e olhos verde, e ela também estava vestida como uma freira.

a garotinha nos viu e ficou com um olhar assustado e inseguro.

"Tu chi sei? (quem são vocês? em italiano)" a garotinha falou em um idioma que eu não conheço provavelmente europeu, as únicas linguagens que eu conheço são inglês e japonês.

"Não é rude perguntar o nome dos outros sem apresentar o seu próprio nome, garotinha?" Akino perguntou um pouco descontente.

"Ei akino você consegue entender o que ela está dizendo?" eu perguntei para Akino.

"Ah?... Ah! É mesmo, você não lembra? minha espécie pode entender todos os idiomas do mundo." Akino falou para mim.

Então eu me lembrei do que tia Clarisse me ensinou sobre o mundo sobrenatural, que os anjos, os anjos caídos e os diabos são capazes de entender todas as linguagens do mundo.

Quando eu olho para a garotinha percebo que ela esta abrindo e fechando a boca como se estivesse pensando no que falar a seguir, mas antes que ela pudesse falar outra voz a interrompeu.

"Oh Allan e Akino vocês já chegaram? Como foi a escola?" tia Clarisse perguntou enquanto saia da cozinha, com uma expressão como se quisesse ouvir alguma coisa engraçada, provavelmente ela já sabia sobre a Tamamo e o que iria resultar disso.

"tia Clarisse antes de responder sua pergunta eu gostaria de saber que é essa garotinha?" eu perguntei claramente me referindo a pequena loira sentada no sofá.

"Oh é mesmo, eu me esqueci completamente de apresenta-la." tia Clarisse falou.

Então tia Clarisse se aproximou da garotinha e colocou a sua em seu ombro e disse.

"Non c'è bisogno di preoccuparsi Asia sono Allan e Akino di cui ti ho parlato prima.(Não precisa se preocupar Asia eles são Allan e Akino que eu te falei mais cedo. (em italiano.)" quando tia Clarisse falou no idioma da garotinha ela se acalmou e suspirou aliviada.

"Então pessoal o nome dela é Asia Argento e eu decidi adota-la como minha filha, espero que todos possam se dar bem." tia Clarisse falou enquanto abraçava a Asia.

"hein?" essa foi a única resposta que eu e Akino podíamos dar sobre essa situação inesperada.

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