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Raizo

Um dia ensolarado, com pessoas indo e vindo de todos os cantos, prédios enormes, e na pista, carros de marcas fazendo corrida.

Em um hospital, na ala de parto onde as mulheres vão para conceber seus filhos, estava agora reverberando com os gritos de uma mulher, fazendo os médicos passarem por um momento de preocupação.

Na maca deitada havia uma mulher de beleza sem igual, com 1,60 m de altura, com um corpo bem construído dando indicações de exercícios físicos.

Porém, por mais que olhasse, você veria que ela não tinha músculos protuberantes, mas dava uma sensação de imensa força.

Com sua pele lisa e parda, e olhos amarelos como mel, cabelos longos e negros, um rosto meio oval que dava uma sensação de fofura, seu nome era Elisa Gewalt.

Ela estava respirando pesadamente, como se tivesse se contendo, a sala estava com médicos e enfermeiras, o médico estava colocando ela em posição, com as pernas abertas para que a criança pudesse sair.

Os monitores mostravam seus batimentos cardíacos que estavam elevados, a enfermeira que estava Ao lado dela disse.

"Você não pode mais contê-lo Sra. Gewalt, isso irá fazer mais mal do bem para você e para o bebê". Disse com uma voz Calma e terna.

"Ele deveria estar aqui! Ele deveria estar aqui!". Gritou com lágrimas viajando nas suas bochechas.

"Não dá pra esperar, faça força, mais força, força, já dá para ver a cabeça do bebê". Disse o médico.

"Haaaaaaa".

Com seu último grito, uma criança estava agora no colo do médico, não vendo reação do bebê, o médico deu uma tapa em sua bunda, mas em vez de chorar, o recém-nascido abriu os olhos e olhava intensamente para o médico.

Tamanho foi o susto do médico.

Elisa ainda respirando pesadamente perguntou. -"porque ele não esta chorando?".

Ninguém respondeu, isso fez Elisa ficar extremamente desconfortável.

"Cadê o meu filho? Ele está bem?". Perguntou novamente.

"Perdoa-me Sra. Gewalt, seu filho está bem e saudável, apesar de não ser raras crianças recém-nascidas não chorarem, seu filho…".

"Oque tem meu filho?".

Se sentido, tonta e fraca por causa do parto, gritou com uma voz rouca.

"Sra. Gewalt, além dele não chorar ele está me encarando como se tivesse raiva de mim!".

"…"

"…"

"…"

Houve silêncio na sala de parto.

A enfermeira que ficou ao lado dela falou para quebrar a tensão.

"Sra. Gewalt, parabéns pela criança, creio que isso indica que ele seja especial e inteligente".

"Sim, parabéns pela família gewalt ter ganho um novo membro". Disse o médico, com suor escorrendo pela testa, com medo de tela a ofendido.

"Eu posso segurar meu filho?". Perguntou Elisa, ainda com voz rouca.

"Claro que pode, eu só vou tirar o sangue dele!". disse a enfermeira.

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(Pulo de cena)

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'Que dor desgraçada odeio me sentir impotente', pensou Elisa ainda deitada na maca.

Mas oque veio a seguir a fez esquecer tudo.

"Sra. Gewalt, aqui está o seu filho".

Recebendo seu filho no colo, Elisa sentiu uma felicidade que nunca havia experimentado, a felicidade que estava sentindo agora eram milhares de vezes melhor do que uma viagem pelo mundo, uma mansão, carros de marca, e roupas de grife.

"Você é tão bonito, e tem meus olhos, que dizer, seus olhos são hipnotizantes!".

Disse Elisa com a voz mais calma, e mais reconfortante que podia.

Olhando pra mãe e filho, o médico viu que estava sobrando e checou se tudo estava bem com mãe e filho, e saiu da sala deixando a enfermeira com eles.

"Sra. Gewalt, qual será o nome da criança". Perguntou a enfermeira curiosa.

Sem se importar com a pegunta, e falou orgulhosamente.

"Seu nome será Raizo, Raizo Gewalt!".

Data de nascimento: 21 de fevereiro de 2020

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(Pulo de cena)

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O médico que havia acabado de sair da sala de parto, agora ia em direção ao elevador, pressionando o botão para ir ao terraço do hospital.

*Suspiro*

Pegando um cigarro do bolso, 'oque será que o mundo reserva para nós os normais'. Pensou soltando um anel de fumaça.

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(Pulo do tempo)

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Data: Ano de 2022, janeiro.

Com a passagem de 2 anos, Raizo passou de um recém-nascido a uma criança Alta e forte, e uma personalidade de adulto precoce.

Raizo morava em uma casa que poderia ser chamado de média-alta, com 1 andar e, era localizado em um bairro luxuoso, a família Gewalt é constituída com apenas três pessoas, o patriarca (pai de Raizo), Elisa Gewalt e Raizo Gewalt.

No térreo, em uma sala bem iluminado pelo sol e completamente cheia de livros só poderia ser a biblioteca da casa.

Em meio a todos esses livros, sentado na cadeira e com o livro apoiado na escrivaninha, lá estava Raizo de apenas 1 ano lendo com uma postura ereta, uma visão que não se ver uma criança normal fazendo.

*Til-til*

'Parece que já está na hora!'. Escutando o cantar do passarinho, Pensou Raizo olhando para seu relógio de pulso.

Hora: 12:00 (meio-dia)

*Papapa*

Raizo não demostrou nenhuma reação com a batida na porta, sem demora veio um anúncio.

"Sr. Raizo, o almoço está pronto e a Sra. Elise, está a sua espera na mesa!".

Uma voz feminina e madura disse do lado de fora da sala, sem ousar abrir a porta.

"Governanta Davis, avise que já estou a caminho!"

Disse Raizo de forma lenta, mas com uma voz melodiosa, sem tirar a atenção do livro.

Sem resposta do outro lado da porta, Raizo entendeu que ela já teria ido, fechando o livro e se encostando na cadeira, entregou-se as lembranças.

'A Governanta Davis, era a única serva que tinha na casa e cuidou da minha mãe desde pequena, a Governanta Davis fará 59 anos, e a minha mãe 30 (anos)'.

'Por sempre estar ao lado da minha mãe, a Governanta Davis tem uma posição de comando na casa, e até mesmo eu era Obrigado a ser respeitoso com ela, não que eu seria um menino malcriado'.

Fechando o livro e pondo ele de lado, com murmúrios saindo dos seus lábios, Raizo saiu de sua biblioteca.

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(Pulo de cena)

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Sentado na mesa esperando o almoço, Raizo vendo que sua mãe que estava a sua frente não falava nada, decidiu quebra o gelo.

"Quando a senhora irá falar sobre meu pai?".

"Espero que nunca filho!".

"Por quê? Acredito que devo conhecer a categoria de pai que tenho, não?".

*Suspiro*

"Então ta, o seu pai era ou ainda é um gângster, eu não sei se ele esta vivo e não me preocupo!".

"Quê?!".

"Como assim ele é um gângster?".

"Ele rouba daqueles que não tem nada? Mata inocentes ou coisas que possam considerar-ló um monstro?".

Raizo simplesmente encheu sua mãe com perguntas, que para ele as respostas vai influenciar sua impressão do pai.

Logo após um momento de silêncio, tendo uma discussão interna em sua mente, então Elisa diz.

"O seu pai não é essa categoria de pessoa, na verdade, ele destruía organizações criminosas e ficava com o dinheiro, ele usava esse dinheiro para construir bares, 'boates', restaurantes, etc.".

Logo continuo -"Mas às vezes ele vendia armas, eu gostava dele assim como ele é, porém". Olhando de forma amorosa para seu filho, como se quisesse pegá-lo no colo, como fazia quando ele era recém-nascido -"tudo mudou quando fiquei grávida de você! Eu queria que ele deixasse de ser um mafioso, entretanto como você pode ver ele não esta presente na nossa vida, o motivo você já deve ter entendido".

Após a explicação de sua mãe Raizo não pode mais segurar -"Meu pai é muito legal!".

Disse Raizo com um sorriso de orelha a orelha, deixando sua mãe com uma expressão de surpresa no rosto.

Com uma expressão fria Elisa disse -"no próximo mês no seu aniversário você irá para uma academia espiritual, e irá aprender a usar sua força para se torna um 'ynxt'!".

"Mas oque é um 'ynxt'?". Perguntou confuso.

"Um 'ynxt' é… ".

*PA, PA*

Na hora que sua mãe ia matar sua curiosidade, a Governanta Davis interrompeu com um bater de Palmas.

"Sra. Elisa, me perdoe interromper a sua conversa, mas se vocês continuarem a comida na mesa irá esfriar!". Disse de forma meiga, e com um pouco de ordens escondidas em seu tom.

Olhando para a Governanta Davis, Elisa disse -"Você está certa, certo vamos comer!". Com um sorriso em seus lábios.

Então se virando para seu Filho ela disse de forma Calma -"querido agora não é hora para conversar, além disso, você vai aprender tudo na academia espiritual mesmo".

Raizo fechou o semblante, ele não queria deixar esse conhecimento de lado -"mas… ".

Raizo foi interrompido antes de terminar -" sem, mas, agora vamos comer!". Disse de forma sem espaço para discussão.

Raizo não queria deixar por isso mesmo, porém oque ele poderia fazer, ela é a sua mãe.

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(Pulo do tempo)

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Data: Ano de 2022, fevereiro

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