17 17. Naughty Girl

Boa noite, bom dia, Boa madrugada. Foi mal pela demora, mas estamos aí, firmes e fortes. O capítulo é explicativo. Saber como a Lauren se infiltrou na boate e etc.. a música do capítulo é "Naughty Girl"

Narrator Point of View 

As coisas estavam uma grande confusão, o barulho naquela sala era imensamente alto assustando até alguém passava pelo lado de fora. 

A situação era única, queriam fechar uma das casas noturnas mais bem frequentada do país, e para isso acontecer contavam com a ajuda de uma das integrantes do FBI, essa que andava de um lado para o outro em oura agonia. 

Ela sabia que era o trabalho dela, ela sabia que a vida de varias mulheres estaria em suas mãos, a única coisa que ela não sabia era o que diabos iria acontecer quando ela entrasse naquela boate. Ela estaria por contra própria, não teria a ajuda e proteção de uma arma, então ela teria que abaixar a cabeça e andar conforme a música que tocava. 

— Jauregui? – Ela foi despertada quando uma voz a chamou, fazendo ela virar a cabeça imediatamente para onde vinha o som. — Te acalma mulher, está tudo sobre controle. 

Esse era seu chefe, um homem um pouco arrogante mais com um grande coração, quando essa oportunidade surgiu ele não pensou duas vezes, ele tinha e iria colocar umas de suas melhores agentes de campo nessa missão. 

— Certo, como procederemos? – Sua voz saiu mais rouca que o normal, ela se encaminhou até uma cadeira e lá mesmo se sentou, no mesmo momento em que toda a sala se calou.

 —Como devo agir? — Sua voz era aflita. 

Todos olharam para o homem na frente da sala, todos ali sabiam que era a vida daquela mulher que estava em jogo, que se algo desse errado nessa infiltração seria ela a arcar com as consequências. 

Você lidar com tráfico internacional de mulheres e não é mesma coisa que derrubar uma quadrilha de drogas, embora ambas as operações determinem de tempo e paciência uma era mais delicada que a outra. 

Por exemplo: em uma operação contra um quartel de drogas o infiltrado pode todas as noites voltar para sua casa, ou por um lugar definido seguro para si, e voltar no dia seguinte para continuar seu trabalho. Agora em tráfico de pessoas, como nesse caso, Lauren não vai ter o poder de voltar para casa toda noite, ela terá que ficar lá até o final da operação. E se alguém descobrir que ela é uma agente infiltrada, não pensariam duas vezes em tirar a sua vida. 

— Você não estará sozinha, temos um outro infiltrado lá dentro, o braço direito de Tara. – O homem rechonchudo falou. 

— Se já tem pessoas lá dentro porque ainda não fecharam esse lugar? – Essa pergunta veio de uma pessoa aleatória que participava da reunião. 

— Pelo simples fato de que ele não tem como chegar nas meninas e conseguir uma confissão? – Lauren tentou arriscar na resposta, arrancando sorrisos dos outros presentes, inclusive de seu chefe. 

— Lauren tem razão, Zayn sendo o braço direito de Tara não consegue alcançar as garotas, elas o temem, porque ele precisa interpretar o papel de cara mau.  

— O homem suspirou e foi até seu notebook e começou a transmitir fotos para o telão atrás de si.

 — Inclusive Jauregui, chegou mais duas garotas e nelas duas que você vai focar. — Fotos de duas garotas passaram e se focaram na frente de olhos de todos. 

— Normani Kordei Hamilton. — Ele disse o nome a apontou para a mulher negra que estava com um sorriso estonteante.

 

— E Karla Camila Cabello Estrabão. — Apontou agora para uma latina que também tinha um lindo sorriso na foto. 

— Normani chegou primeiro, e a Camila se não me engano está a três dias lá, então se foque nelas duas, ganhe confiança, pois através dessas duas que iremos conseguir invadir esse lugar. — O homem olhou para todos e deu um sorriso amarelo. – Aos seus lugares a operação "luzes vermelhas está aberta".   

[...] 

O avião taxiava pelo grande aeroporto, Lauren chegava como qualquer outra infiltrada, não sabendo o que estava acontecendo, ou no seu caso fingia que não sabia. 

Ao seu lado estava Zayn, ele que era responsável de levar as novas meninas para a boate e com Lauren não seria diferente, eles não tiveram muito contato. Ambos sabiam o que cada um fazia ali, mais não poderiam dizer é voz alta, pois bem atrás de sua poltrona tinha outro homem o vigiando. 

Zayn sabia e Lauren também. 

Então que os jogos começassem. 

Eles desembarcaram juntos, conversando amenidades. Zayn dizia que a novata iria amar a nova vida de modelo, e Lauren se segurava por dentro para não rolar os olhos e sorrir com ironia. Isso tudo era uma grande merda, ela estava ali de mãos atadas sem saber o que aconteceria dali para frente, quando botasse seus pés naquela casa noturna. 

Ela sabia que poderia contar com o homem ao seu lado, mas eles tinham que ter o máximo de cuidado com o que falariam dali para frente, todo cuidado seria pouco. Ela leu todo o arquivo do homem ao seu lado, sabia do começo ao fim toda a trajetória daquele homem como infiltrado, mais nada poderia lhe garantir que alguma coisa lhe acontecesse. 

Zayn não poderia a proteger de tudo, ela seria uma prostituta de luxo quando chegasse, e para conseguir a confiança de Normani e Camila ela teria que mostrar que estava ali junto com elas, e tendo a proteção de uns dos capangas não estava em sua lista. 

Depois de ter pego suas malas na esteira rolante eles seguiram caminho para o carro preto que já estava na porta do aeroporto lhe esperando, tudo isso com o olhar do terceiro homem, que entrava em outro carro em seu encalço. 

 Tudo isso por que Tara tinha uma leve desconfiança que havia um traidor em sua equipe, e Malik era ciente disso, assim como todo o esquadrão do FBI. Graças as suas infinitas escutas, mais a suspeita de Tara passava longe de seu protegido, e isso ele agradecia imensamente, se não ele estaria fodido, junto a Lauren e a todo o resto do FBI. 

— Camila. — Zany sussurrou quando o carro parou em frente ao prédio desgastado. Lauren franziu o cenho sem entender o que o homem queria dizer.  

Ele respirou fundo entrando em seu personagem, e quando a porta do carro foi aberta e segurou a morena pelos braços a puxando bruscamente para fora do veículo, Lauren arregalou os olhos, ela realmente não esperava por isso. 

Mais conforme eles foram andando e adentrando o prédio, ela pode intender muito bem o que acontecia, eles finalmente tinham chegado.  

Então como uma grande atriz que era começou a se debater nos braços do homem e gritando aos plenos pulmões, Lauren quase foi arrastada a escada acima, em seus olhos tinham lágrimas, mais não era de medo e sim de pura revolta. 

Quando chegaram ao corredor onde tinham mais três homens o homem a imprensou na parede. 

Zayn era uma cara legal, casado e com uma filha pequena. Ele tinha uma família, essa que ele via de um e um mês, seu coração sofria toda vez que alguma garota nova chegava e ele tinha que tratar daquela forma. Mas ele tentava ao máximo não se abalar, em sua cabeça passava que aquele pesadelo já estava chegando ao fim, e que logo aquelas meninas com sonhos seriam livres para fazerem o que mais queriam viver. 

— Camila é a mais astuta, foque nela e a proteja. — Ele sussurrou em seu ouvido o baixo que pode, para que somente ela escutasse. Quando ele teve a mínima confirmação a puxou novamente e entrou na porta ao lado, o estrondo foi tão grande que as meninas que estavam dentro pularam assustadas. — Bem vinda ao novo lar Michelle. — O homem disse enfatizando seu segundo nome, para que ela não esquecesse. 

Ali ela não poderia ser Lauren Jauregui, então adotaria sua segunda realidade. 

— Você está bem? — Uma voz suave perguntou em suas costas, quando ela se virou deu de cara com um par de olhos castanhos a mirando preocupada. — Esses homens são uns infelizes, fique longe deles. — Lauren olhou ao redor e seu deu conta que estava dentro do alojamento juntamente com as outras garotas. — A propósito, sou Karla Estrabão.     

"Adotou os últimos nomes" Lauren pensou, alguma coisa temos de incomum. 

Ela sabia quem estava na sua frente, ela conhecia a latina por fotos, e por poucas coisas que Zayn conseguiu lhe informar. E ali olhando para aqueles olhos castanhos ela sabia, que teria que cuidar e proteger daquela pequena mulher. 

— Prazer sou Michelle Morgado. 

A morena sorriu, pelos menos isso Camila conseguiu arrancar dela, porque ela sabia que dali em diante sua vida seria um inferno. 

Mais também ela conheceu o grande amor de sua vida! 

Foi algo em que Lauren nunca havia imaginado que faria pelo seu trabalho, porém a forma em que ela fazia o seu trabalho era surpreende. Salvar pessoas, arriscando sua própria vida era o maior gesto de solidariedade que ela poderia fazer.

 

  E, foi assim, que, Lauren jauregui se infiltrou na boate...

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