18 Nova vida

(Terceira pessoa)

Em um lugar no interior da URSS, um casal comum tem uma filha não tão comum, desde quando ela nasceu aconteceram coisas estranhas na casa, como coisas levitando, e como era no interior achavam que era coisas espirituais. Rasputin?

(Não conheço muito da cultura russa nem da URSS, então não me julguem, eu fiz uma pesquisa de 10 minutos, e parece que ele é considerado um bruxo, imortal, ou algo místico, algo do tipo. Outra coisa, eles estão na atual Rússia)

O caso começou a ganhar bastante repercussão na URSS, até que as autoridades acharam essa criança, aparentemente com dons sobrenaturais, então eles raptaram os pais da criança e a própria criança, fizeram muitos testes com os pais.

Não adiantou muita coisa, os pais não suportaram a intensidade dos experimentos, como eles já haviam acabado com todos os relatos, e documentos, e o casal aparentemente não tinha muitos amigos, foi fácil de esconder.

A criança com poderes que só poderiam ser explicados por misticismo continuava a viver, mesmo com os experimentos intensos, se um humano com uma arma pode fazer um grande estrago, o que um humano com uma arma e poderes pode fazer? Com esse pensamento os cientistas faziam experimentos cada vez mais perigosos.

Com o governo pressionando... bem não é preciso dizer que a vida da criança é uma merda, come comidas sem gosto, mas altamente nutritivas, vive em cativeiro, é torturada (mesmo que digam ser por experimentos, alguns são apenas sadismo).

Nem sequer os cientistas poderiam falar com ela, pois a criança poderia aprender a falar, e com a fala aprender a pensar. Eles acreditavam que com esses poderes da mente, a mente ficaria mais esperta, fazendo o soldado perfeito para atacar os USA.

(Nessa época ainda não havia acabado a guerra fria, então é possível entender esse pensamento de querer acabar com o seu inimigo, muitos filmes mostravam a outra nação como a vilã. Os Estados Unidos mostravam os russos como vilões, e vice e versa)

Eles obrigavam a criança a usar seus poderes por meio do medo, quando ela ficaria em um estado de medo e adrenalina, então seus poderes ativavam, mas toda a vez que ela liberava os poderes, seu nariz sangrava.

Os cientistas não conseguem resultados satisfatórios, pois como a criança não sabe falar, então eles não podem pedir a ela fazer algo especifico como, pular na hora do teste, só um exemplo.

O que inicialmente era um bebê começou a crescer chegando aos cinco anos de idade.

(Fim Pov)

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(Zero Pov)

Parece que depois de morrer, eu reencarnei novamente, um conceito interessante, e outra coisa, parece que o mundo mudou, não é mais o mundo com elfos e dragões, pelo o que escutei estamos no século XX.

Nasci como uma menina, será que se eu morrer de novo, eu irei reencarnar como menina, ou como homem, ou até mesmo morrer realmente. Bem, não há nada de extraordinário, tirando o fato que eu pareço ter poderes.

Não como as magias da minha segunda vida, mas mais como poderes mentais, como levitar objetos. Estou na URSS, seguindo que nessa época os países não se separaram, como eu sei? Bem eu já havia ido a Rússia e aprendido a falar russo, na minha primeira vida.

Meus pais, são normais, não há muito o que dizer. Eles vivem no interior, uma cidade bem pequena, parece que a história desse mundo é muito parecida com a do meu primeiro mundo, já ne ainda estava rolando a guerra fria, e meus pais não gostavam dos Estadunidenses.

Tenho 3 meses, nada de interessante aconteceu, só eu normalmente tentando controlar esses poderes, parece que quanto mais eu uso fica mais forte, tem um pequeno problema, eu sangro devido a necessidade de pensar muito.

Meu cérebro entra em um estado de superatividade e então eu posso controlar pequenos objetos, pequenas bonecas que minha mãe comprou para mim, mas por causa desse estado de superatividade, e por conta da oxigenação extrema para esse estado, minha veia do nariz começa a sangrar.

(Bem, é a artéria que transporta sangue oxigenado, mas vou colocar veia para não deixar mais complicado do que já é)

No começo eu fiquei com medo de ter um derrame, pois se uma veia do nariz estoura por conta da pressão sanguínea, ela pode fazer a mesma coisa com veias do cérebro, principalmente se sou uma criança, que ainda meu corpo não está muito definido.

Mesmo que eu esteja acostumada a esse estado de superatividade, meu corpo não, mas ele está a caminho para ser adaptar, é extremamente interessante como um bebê muda dependendo das condições.

Parece que fiz sucesso, pelos meus poderes, não os deixava ver meu sangue sair do nariz, meus pais são comuns, eu acho que não é necessário eles verem um bebê sangrando ao levitar coisas.

Comecei a ficar famosa, porém não acho que isso seria bom, como parecia que estávamos no ano em que a política estava um tanto conturbada nesse lugar.

Parece que fiquei famosa demais, mesmo que eu more no interior, e não foi fama o suficiente para mostrar para o mundo inteiro que existo, bem... fui raptada, junto com meus pais.

Ainda não tinha muito apego a eles, demorou uns três anos para eu me apegar a Sarah. Foi mais fácil com Lacy por conta que eu não tinha mãe antes.

Mas tenho que dizer, que o quer fizeram com eles foi desumano, todos os experimentos. Eu ainda não conseguia ver muito bem ainda, e meu antigo 'Senso do ar', ficou muito mais fraco, apenas a 5 metros.

Mesmo que não consiga escutar o que eles dizem de longe, eu sinto leves ondas mecânicas, muito leves, viajando pelo ar, causando vibrações, e com essas vibrações que eu sinto na pele, eu consigo traduzir o que eles estão falando.

A maioria é gritos, mas eu consigo traduzir uma ou outra palavra, de acordo com o que eu entendi, eles queriam sabe como um casal comum tem uma filha que consegue controlar coisas com a mente.

Eles fizeram testes em mim, mas ainda nada muito preocupante, bem, eu já senti muita dor antes, então alguns cortes não são lá grande coisa. Dia a pós dia, fico querendo cada vez mais sair daqui.

Não há nada para fazer a não ser sentir dor, eles até mesmo me colocam em um quarto branco, tudo branco, tentando me deixar louca, comida branca e sem gosto. Único estimulo que tenho é dor.

Decimo dia, meus pais morrem por conta dos experimentos, e então eles começam a piorar meu tratamento.

Trigésimo dia, os experimentos ficam muito mais agressivos, estou começando a nutrir ódio por eles, minha mente está começando a ficar instável. Não posso conversar, mas meus poderes continuam aumentando com a repetição do uso deles.

Septuagésimo dia, estou ficando louca, quero mata-los, eu sei que não posso perder a minha mente, mas me diga como. Eles fazem experimentos para nada, apenas para causar sadismo.

Centésimo dia, com meu ódio ficando cada vez mais forte, junto com meus poderes, parece que de tanto sangrar meu nariz ele se adaptou a pressões sanguíneas mais fortes, então ele para de sangrar, mas quando eu uso meus poderes eu faço um corte nele, para mostrar que meu poder não aumentou.

??? Dia, parei de contar, meu braço foi tatuado com dois zeros, fazendo eu ser um produto. Parece que eles têm um superior que quer resultados, mesmo que tenha que causar traumas psicológicos, bem, como se não tivessem feito isso antes.

??? Dia, meu corpo está crescendo, de acordo com minha altura da minha vida anterior, eu deveria ter 1 ano de idade. Eles cortaram minhas cordas vocais pois não queriam ouvir eu gritar. Meu nome é Zero, pelo que eles me nomearam.

??? Dia, faz muito tempo que pararam de usar anestésicos, falando que iria ser um desperdício. Meu corpo está cheio de cicatrizes, abaixo do pescoço, eles têm medo de cortar no meu rosto por causa que posso morrer.

??? Dia, parece que estou conseguindo criar pequenas ilusões, não posso falar, apenas com meus pensamentos, estou entediada, queria ver o céu, parece que meu sonho de ser livre, não funciona.

??? Dia, não ligo mais para dor, única diversão que tenho, parece que voltaram a usar anestésicos, que saco, mas eles me deixam letárgica, eu estou presa no meu corpo.

??? Dia, meus poderes crescem muito, mas não o suficiente para sair desse lugar, mas não ligo, mesmo que eu queira, as drogas não me deixam pensar direito. Parece que sou apenas um boneco de experimentos. Não posso me mover direito, me sinto mole.

??? Dia, continuo crescendo, não que importe, até levantar meu braço é difícil, não tenho pensamentos para odiar, ficar feliz, triste, apenas existo, as cicatrizes aumentam, parece que meu corpo é um mapa de tesouro, hehe, divertido.

??? Dia, parece que algum cientista ficou com muita falta de mulher, e como eu era a única na instituição, bem vocês sabem o que aconteceu. Ele veio todo empolgado e mesmo letárgica eu explodi a cara dele, depois brinquei com o resto do corpo como uma boneca.

??? Dia, reforçaram as drogas, por conta que matei um cientista, e pioraram o tratamento, menos hora de sono, se bem que não eram muitas, estou mais drogada, é difícil até respirar com toda essa droga, e se usar meus poderes minha pressão sanguínea aumenta, fazendo as drogas se espalharem mais.

??? Dia, mal consigo abrir meu olho, até pensar é difícil, mas pelo menos sou a única criança aqui, não existe ninguém mais sofrendo, como sofri.

??? Dia, parece que comecei a sentir partículas subatômicas, como próton, nêutron e elétron. Nas apenas sentir, é legal sentir eles girando, girando, girando, girando, girando, girando, girando, girando e girando.

??? Dia, estou sorrindo, posso olhar o teto, hehe, que divertido.

??? Dia, parece que chegou mais alguém além de mim, hehe, o teto é legal.

??? Dia, eu começo a escutar gritos, parece ser do companheiro que chegou a alguns dias atrás, parece uma música que já escutei, não sei aonde, hehe divertido.

??? Dia, um dia eu vejo a pessoa que eles trouxeram, era um menino, todo cortado ele é vermelho. Sinto que isso é errado não sei por que.

??? Dia, ouvi a criança dizer pai, o que quer dizer pai? Como eu sei o que é um pai, por que eu penso no nome Harrow, quem é Harrow. Por que estou chorando? O que está acontecendo comigo?

??? Dia, por que tem algo falando para mim sair daqui? Por que eu sinto isso, por que sinto que tenho que ajudar o menino vermelho.

??? Dia, por que sinto que está errado. O que é a coisa pequena que já senti, por que se chama átomo?

??? Dia, sinto que tudo está errado, não era para a criança ser machucada, por que sinto que tenho que fazer algo?

??? Dia, parece que pararam de me drogar, eles têm que usar no menino, minha mente se clareia um pouco, começo a entender o que está acontecendo aqui, faço um pequeno corte em mim mesma, com a telecinésia, não sei o porquê faço, mas continuo fazendo, controlo algo que estava dentro de mim, uma coisa transparente, o nome é morfina, como eu sei? Não sei.

Continuo tirando tudo o liquido transparente, e quanto mais tiro, mais minha mente fica clara, filhos da puta, usando as drogas eles tiraram minha capacidade de pensar direito. Meu ódio fica cada vez mais forte, a cada segundo que passa.

Minha mente se estabiliza, olho para meu corpo com centenas de marcas, de cortes etc. Parece que tenho 5 anos de idade, careca por causa dos experimentos, era mais fácil sem cabelo do que com.

Ódio acumulado nesses 5 anos, eu irei matar todos. Saio da minha cama, ando até a porta de aço, e apenas pensando eu arranco a porta, ela tem 5 cm de espessura, mas não importa, arranco alguns pedaços dela, e faço eles ficarem afiados.

Vou em direção aos gritos do menino, existem alguns guardas, mas eles não são rápidos o suficiente para atirar antes que eu mate eles. Matando tudo o que vejo pela frente. Pego uma pistola, apenas por segurança.

Estou em um corredor muito grande, onde existem várias salas, tudo de armazenamento, cheio de documentos, vou deixar um presente, eu comprimo o ar muito rapidamente, fazendo com que ele pegue fogo, por conta de compressão adiabática.

Passo rapidamente em todas as salas queimando tudo, é toxico? Não me importa, eu não vou estar mais aqui mesmo, os cientistas vão morrer? Foda-se.

Continuo de sala em sala, chegando cada vez mais perto dos gritos, mato guardas, e alguns cientistas perdidos. Os guardas eu apenas mato com uma estaca de aço na garganta, e com os cientistas, comprimo o ar em volta deles com muita velocidade, fazendo eles morrerem queimados e sem respirar oxigênio.

Bem eles respiram, monóxido de carbono extremamente quente, cozinhando eles de dentro e por fora, você acha cruel? Diga para minhas cicatrizes e a outra criança.

Finalmente chego na sala, abrindo a porta rapidamente, vejo os sorrisos nos rostos dele, o desespero na cara no menino, isso termina hoje. Afasto todos os cientistas com telecinésia, jogando eles contra a parede, bem rápido por sinal, todos ficam inconscientes.

Eu ajudo o menino a se levantar, ele está desesperado, com olheiras gigantes, quando seguro ele e o abraço, ele dorme. Por que eu abraço ele? Bem me lembrou Amaya, na primeira vez que a conheci.

Ele era apenas uma criança não merece passar por tudo isso, eu tentei falar, mas saiu apenas ar, então me lembrei que eles tinham cortado minha voz. O menino parece ter 3 anos. Me lembra um pouco Callum, decidido vou cuidar dele, mas antes tenho que cuidar desse local.

Meus olhos ficam frios, acordo um cientista, torturo ele até falar onde fica a saída, foi bem rápido na realidade, eles não aguentavam um braço quebra e já choravam. Fechei todas as saídas, enquanto eu saía do laboratório, fechei a entrada principal e fogo dentro.

Se eles não morressem queimado iriam morrer sufocados, com meu novo irmãozinho, vou para qualquer lugar, seguindo uma estrada perto. Tinha pegado comida o suficiente para uma semana, e depois, bem eu sabia caçar.

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Nota do autor: Obrigado por esperarem, esse capitulo iria sair ontem, mas tive que dormir.

Zero ficou sem se lembrar de muita coisa, pois, não preciso explicar muito a condição em que ela estava, drogada, sendo torturada psicologicamente, pode parecer besteira ficar em uma sala branca, com tudo branco, mas isso causa mais estrago do que você pensa.

As drogas que eles utilizavam nela ficava cada vez mais forte, pois ela criava certas resistências. Mas ela se lembrou de tudo.

Lembrem-se de deixar sua opinião, não importa se está em inglês, francês ou sei lá, eu irei ler. Novamente, muito obrigado por todos que leram, e esperaram um outro capitulo

Palavras: 2338

Tempo: 1 hora e 40 minutos.

Musica que escutei enquanto escrevia: Lovely Billie Eilish

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