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capítulo 1: O despertar

Leo acordou com o som de tiros e gritos. Ele se levantou rapidamente e olhou pela janela de seu barraco improvisado. Ele viu um grupo de homens armados invadindo o beco onde ele e seus amigos moravam. Eles usavam uniformes pretos e máscaras de gás. Eles eram da Corporação Draco, uma das maiores e mais cruéis empresas do mundo.

- Droga, eles nos acharam! - Leo exclamou. Ele pegou sua mochila e saiu correndo pela porta. Ele viu seus amigos fazendo o mesmo, tentando escapar dos invasores. Eles eram um bando de órfãos e fugitivos que se uniram para sobreviver nas ruas. Eles se chamavam de Dragões, em homenagem ao símbolo que eles tatuaram em seus braços.

- Leo, vem com a gente! - gritou Nina, uma garota de cabelos vermelhos e olhos verdes que era como uma irmã para ele. Ela estava com Rafa, um garoto moreno e esperto que era o líder dos Dragões, e Beto, um garoto gordo e divertido que era o melhor amigo de Leo.

- Estou indo! - Leo respondeu. Ele correu em direção a eles, mas foi surpreendido por um dos homens da Draco. O homem apontou uma arma para a cabeça de Leo e puxou o gatilho. Leo sentiu uma dor aguda em sua testa e caiu no chão.

- Leo! - Nina gritou, horrorizada. Ela tentou ir até ele, mas Rafa a segurou.

- Não, Nina, é tarde demais! Temos que fugir! - Rafa disse, arrastando-a para longe.

- Não, não, não! Leo, por favor, não morra! - Nina chorou, desesperada.

Leo sentiu sua vida se esvaindo. Ele viu o sangue escorrendo de sua ferida. Ele ouviu os passos do homem que o atirou se aproximando. Ele fechou os olhos e esperou pelo fim.

Mas, então, algo estranho aconteceu. Ele sentiu uma energia pulsando em seu peito. Ele sentiu um calor se espalhando por seu corpo. Ele sentiu uma força surgindo em seu interior. Ele abriu os olhos e viu que eles estavam brilhando em um tom de vermelho. Ele olhou para sua mão e viu que ela estava coberta de escamas. Ele olhou para o homem que o atirou e viu que ele estava paralisado de medo.

Leo não entendeu o que estava acontecendo. Ele só sentiu uma raiva incontrolável. Ele se levantou e rugiu. Ele sentiu suas unhas se transformando em garras. Ele sentiu seus dentes se afiando. Ele sentiu suas costas se rasgando. Ele sentiu suas asas se abrindo.

Ele era um dragão.

Ele atacou o homem que o atirou com uma fúria selvagem. Ele rasgou sua garganta com suas garras. Ele cuspiu fogo em seu corpo. Ele o reduziu a cinzas.

Ele olhou em volta e viu que os outros homens da Draco estavam fugindo em pânico. Ele os perseguiu com uma sede de vingança. Ele os matou um por um, sem piedade.

Ele não se importava com nada. Ele só queria destruir seus inimigos.

Ele era um monstro.

Leo não percebeu que seus amigos estavam assistindo a tudo com espanto. Eles tinham visto ele ser baleado na cabeça e cair morto. Eles tinham visto ele se transformar em um dragão e massacrar os homens da Draco. Eles não podiam acreditar no que estavam vendo.

- O que... o que é isso? - Beto perguntou, tremendo.

- É... é o Leo? - Nina perguntou, chorando.

- Não sei... mas seja o que for, ele está fora de controle! - Rafa disse, preocupado.

Eles viram Leo voar pelo céu, soltando fogo e rugindo. Eles viram as pessoas na rua correndo e gritando. Eles viram os carros explodindo e os prédios pegando fogo. Eles viram o caos se espalhando pela cidade.

- Temos que fazer alguma coisa! - Nina disse, determinada.

- O que podemos fazer? Ele é um dragão! Nós somos humanos! - Beto disse, desesperado.

- Nós somos seus amigos! Talvez ele nos reconheça! Talvez ele se acalme! - Nina disse, esperançosa.

- Ou talvez ele nos mate! Você viu o que ele fez com aqueles caras! Ele não está raciocinando! Ele está enlouquecido! - Beto disse, assustado.

- Não importa! Nós não podemos abandoná-lo! Ele precisa de nós! - Nina disse, decidida.

- Nina, espere! - Rafa disse, tentando segurá-la.

Mas era tarde demais. Nina já tinha saído correndo em direção a Leo. Ela pegou uma moto abandonada e acelerou. Ela seguiu Leo pelo ar, tentando se aproximar dele.

- Leo! Leo! Sou eu, Nina! Por favor, me escute! - ela gritou, acenando.

Leo ouviu a voz de Nina. Ele olhou para baixo e viu a garota de cabelos vermelhos em uma moto. Ele reconheceu ela. Ela era sua amiga. Ela era sua irmã.

Mas ele também sentiu outra coisa. Ele sentiu uma dor em seu peito. Ele sentiu uma angústia em sua alma. Ele sentiu uma culpa em sua mente.

Ele se lembrou de tudo o que tinha feito. Ele se lembrou de todos os que tinha matado. Ele se lembrou de todo o sangue que tinha derramado.

Ele se odiou.

Ele se desesperou.

Ele se arrependeu.

Ele soltou um grito de agonia.

Ele perdeu o controle.

Ele caiu do céu.

ir! - Rafa disse, arrastando-a para longe.

- Não, não, não! Leo, por favor, não morra! - Nina chorou, desesperada.

Leo sentiu sua vida se esvaindo. Ele viu o sangue escorrendo de sua ferida. Ele ouviu os passos do homem que o atirou se aproximando. Ele fechou os olhos e esperou pelo fim.

Mas, então, algo estranho aconteceu. Ele sentiu uma energia pulsando em seu peito. Ele sentiu um calor se espalhando por seu corpo. Ele sentiu uma força surgindo em seu interior. Ele abriu os olhos e viu que eles estavam brilhando em um tom de vermelho. Ele olhou para sua mão e viu que ela estava coberta de escamas. Ele olhou para o homem que o atirou e viu que ele estava paralisado de medo.

Leo não entendeu o que estava acontecendo. Ele só sentiu uma raiva incontrolável. Ele se levantou e rugiu. Ele sentiu suas unhas se transformando em garras. Ele sentiu seus dentes se afiando. Ele sentiu suas costas se rasgando. Ele sentiu suas asas se abrindo.

Ele era um dragão.

Ele atacou o homem que o atirou com uma fúria selvagem. Ele rasgou sua garganta com suas garras. Ele cuspiu fogo em seu corpo. Ele o reduziu a cinzas.

Ele olhou em volta e viu que os outros homens da Draco estavam fugindo em pânico. Ele os perseguiu com uma sede de vingança. Ele os matou um por um, sem piedade.

Ele não se importava com nada. Ele só queria destruir seus inimigos.

Ele era um monstro.

Leo não percebeu que seus amigos estavam assistindo a tudo com espanto. Eles tinham visto ele ser baleado na cabeça e cair morto. Eles tinham visto ele se transformar em um dragão e massacrar os homens da Draco. Eles não podiam acreditar no que estavam vendo.

- O que... o que é isso? - Beto perguntou, tremendo.

- É... é o Leo? - Nina perguntou, chorando.

- Não sei... mas seja o que for, ele está fora de controle! - Rafa disse, preocupado.

Eles viram Leo voar pelo céu, soltando fogo e rugindo. Eles viram as pessoas na rua correndo e gritando. Eles viram os carros explodindo e os prédios pegando fogo. Eles viram o caos se espalhando pela cidade.

- Temos que fazer alguma coisa! - Nina disse, determinada.

- O que podemos fazer? Ele é um dragão! Nós somos humanos! - Beto disse, desesperado.

- Nós somos seus amigos! Talvez ele nos reconheça! Talvez ele se acalme! - Nina disse, esperançosa.

- Ou talvez ele nos mate! Você viu o que ele fez com aqueles caras! Ele não está raciocinando! Ele está enlouquecido! - Beto disse, assustado.

- Não importa! Nós não podemos abandoná-lo! Ele precisa de nós! - Nina disse, decidida.

- Nina, espere! - Rafa disse, tentando segurá-la.

Mas era tarde demais. Nina já tinha saído correndo em direção a Leo. Ela pegou uma moto abandonada e acelerou. Ela seguiu Leo pelo ar, tentando se aproximar dele.

- Leo! Leo! Sou eu, Nina! Por favor, me escute! - ela gritou, acenando.

Leo ouviu a voz de Nina. Ele olhou para baixo e viu a garota de cabelos vermelhos em uma moto. Ele reconheceu ela. Ela era sua amiga. Ela era sua irmã.

Mas ele também sentiu outra coisa. Ele sentiu uma dor em seu peito. Ele sentiu uma angústia em sua alma. Ele sentiu uma culpa em sua mente.

Ele se lembrou de tudo o que tinha feito. Ele se lembrou de todos os que tinha matado. Ele se lembrou de todo o sangue que tinha derramado.

Ele se odiou.

Ele se desesperou.

Ele se arrependeu.

Ele soltou um grito de agonia.

Ele perdeu o controle.

Ele caiu do céu.

Ele bateu no chão com um estrondo.

Ele ficou inconsciente.

Ele voltou a ser humano.

Ele estava vivo.

Mas por quanto tempo?

Ele estava cercado por uma multidão de curiosos. Eles tinham visto ele cair do céu como um meteoro. Eles tinham visto ele se transformar de um dragão para um humano. Eles não sabiam o que fazer com ele.

Alguns estavam assustados. Eles achavam que ele era um monstro, uma aberração, uma ameaça. Eles queriam que ele fosse morto, queimado, destruído.

Alguns estavam fascinados. Eles achavam que ele era um milagre, uma maravilha, uma salvação. Eles queriam que ele fosse estudado, admirado, venerado.

Alguns estavam indiferentes. Eles achavam que ele era apenas mais um problema, mais uma vítima, mais um número. Eles queriam que ele fosse esquecido, ignorado, descartado.

Mas ninguém sabia quem ele era. Ninguém sabia de onde ele veio. Ninguém sabia o que ele queria.

Ninguém, exceto seus amigos.

Eles tinham conseguido chegar até ele, passando pela multidão. Eles tinham visto ele deitado no chão, coberto de sangue e feridas. Eles tinham visto ele respirando com dificuldade, abrindo e fechando os olhos. Eles tinham visto ele sofrendo, lutando, vivendo.

Eles sabiam quem ele era. Eles sabiam de onde ele veio. Eles sabiam o que ele queria.

Ele era Leo. Ele era um dos Dragões. Ele era seu amigo.

E ele queria viver.

- Leo! Leo! Você está bem? Fala com a gente! - Nina disse, se ajoelhando ao lado dele. Ela pegou sua mão e apertou. Ela sentiu seu pulso fraco, mas constante.

- Nina... - Leo disse, com uma voz rouca. Ele olhou para ela e sorriu. Ele viu seus olhos verdes cheios de lágrimas. Ele viu seu cabelo vermelho manchado de sangue. Ele viu seu rosto preocupado e aliviado.

- Graças a Deus, você está vivo! - Nina disse, abraçando-o. Ela sentiu seu corpo quente e trêmulo. Ela sentiu sua respiração irregular e ofegante. Ela sentiu sua vida escapando e voltando.

- Nina... eu... eu sinto muito... - Leo disse, tentando se desculpar. Ele se lembrou de tudo o que tinha feito. Ele se lembrou de todas as pessoas que tinha machucado. Ele se lembrou de todo o mal que tinha causado.

- Não, Leo, não se desculpe! Você não tem culpa de nada! Você não sabia o que estava fazendo! Você não podia controlar! - Nina disse, tentando consolá-lo. Ela não se importava com o que ele tinha feito. Ela não se importava com o que ele era. Ela só se importava com o que ele sentia.

- Nina... eu... eu te amo... - Leo disse, tentando se declarar. Ele sabia que podia morrer a qualquer momento. Ele sabia que podia nunca mais vê-la. Ele sabia que tinha que dizer.

- Eu também te amo, Leo... eu sempre te amei... - Nina disse, retribuindo. Ela também sabia que ele podia morrer a qualquer momento. Ela também sabia que podia nunca mais vê-lo. Ela também sabia que tinha que dizer.

Eles se beijaram. Eles se abraçaram. Eles se sentiram.

Eles se esqueceram do mundo.

Eles se lembraram de si mesmos.

Eles se amaram.

Eles se salvaram.

Eles foram interrompidos por um barulho de sirenes. Eles viram vários carros da polícia e da Draco chegando ao local. Eles viram vários homens armados e uniformizados saindo dos carros. Eles viram vários holofotes e câmeras apontados para eles. Eles viram vários rostos curiosos e assustados olhando para eles.

Eles estavam em apuros.

- Droga, eles nos encontraram! - Rafa disse, se aproximando deles. Ele estava com Beto, que também tinha conseguido chegar até Leo. Eles estavam preocupados com ele, mas também aliviados por ele estar vivo.

- Rafa, Beto, vocês estão bem? - Nina perguntou, se levantando. Ela ainda segurava a mão de Leo, que estava inconsciente.

- Estamos, e vocês? - Rafa perguntou, olhando para Leo. Ele viu que ele estava ferido, mas respirando. Ele viu que ele estava humano, mas diferente. Ele viu que ele estava vivo, mas em perigo.

- Estamos, mas o Leo... - Nina disse, sem saber o que dizer. Ela não sabia o que tinha acontecido com ele. Ela não sabia o que ele era. Ela não sabia o que ele iria enfrentar.

- Não se preocupe, nós vamos tirá-lo daqui! - Rafa disse, confiante. Ele era o líder dos Dragões, e ele não ia deixar nenhum de seus amigos para trás. Ele tinha um plano.

- Como? - Beto perguntou, cético. Ele era o melhor amigo de Leo, e ele também não ia abandoná-lo. Mas ele não via como eles podiam escapar. Eles estavam cercados por inimigos. Eles estavam expostos ao público. Eles estavam sem saída.

- Assim! - Rafa disse, apontando para o céu. Ele viu um helicóptero se aproximando. Ele viu um símbolo familiar pintado na lateral. Ele viu um rosto conhecido na janela.

Era o rosto de Lúcia, a hacker dos Dragões.

Ela era a única que não estava com eles no beco. Ela tinha ficado no seu esconderijo, monitorando as comunicações da Draco. Ela tinha descoberto que eles estavam atrás de Leo. Ela tinha avisado os outros. Ela tinha roubado um helicóptero. Ela tinha vindo resgatá-los.

Ela era a salvação deles.

- Lúcia! Você é demais! - Rafa disse, sorrindo. Ele pegou um comunicador e falou com ela.

- Rafa, eu estou aqui! Peguem o Leo e subam a bordo! Eu vou tirar vocês daqui! - Lúcia disse, pelo comunicador. Ela manobrou o helicóptero e baixou um cabo. Ela viu os seus amigos no meio da multidão. Ela viu Leo deitado no chão. Ela viu o sangue e as escamas. Ela viu o dragão e o humano.

Ela ficou chocada.

- O que aconteceu com ele? - Lúcia perguntou, pelo comunicador.

- Depois eu te explico! Agora vamos! - Rafa disse, pelo comunicador. Ele pegou o cabo e amarrou em Leo. Ele fez um sinal para Lúcia. Ela puxou o cabo e levantou Leo para o helicóptero.

- Vamos, Nina, Beto, subam! - Rafa disse, pegando outro cabo. Ele subiu para o helicóptero e ajudou Leo. Ele viu que ele estava inconsciente, mas estável. Ele viu que ele estava seguro, mas não salvo.

- Vamos, vamos, vamos! - Beto disse, pegando outro cabo. Ele subiu para o helicóptero e se sentou ao lado de Leo. Ele viu que ele estava machucado, mas vivo. Ele viu que ele estava diferente, mas igual.

- Leo, por favor, fique bem... - Nina disse, pegando o último cabo. Ela subiu para o helicóptero e abraçou Leo. Ela viu que ele estava respirando, mas sofrendo. Ela viu que ele estava humano, mas dragão.

Ela o amava.

Ela o protegeu.

Ela o seguiu.

Ela o salvou.

Eles conseguiram escapar. Eles voaram pelo céu, deixando para trás a cidade em chamas. Eles fugiram dos carros da polícia e da Draco, que os perseguiam. Eles se esconderam nas nuvens, que os protegiam.

Eles chegaram ao seu esconderijo. Era um antigo galpão abandonado, longe da civilização. Era o único lugar onde eles se sentiam seguros. Era o único lugar onde eles podiam ser eles mesmos.

Eles desceram do helicóptero e entraram no galpão. Eles levaram Leo para uma cama improvisada e cuidaram de seus ferimentos. Eles usaram os poucos remédios e curativos que tinham. Eles fizeram o que podiam.

Eles esperaram que ele acordasse. Eles ficaram ao seu lado, vigiando-o. Eles conversaram com ele, encorajando-o. Eles rezaram por ele, desejando-lhe sorte.

Eles tinham muitas perguntas. Eles queriam saber o que tinha acontecido com ele. Eles queriam saber o que ele era. Eles queriam saber o que ele iria fazer.

Mas eles também tinham muitas respostas. Eles sabiam que ele tinha sido atacado pela Draco. Eles sabiam que ele tinha despertado sua herança de dragão. Eles sabiam que ele tinha se tornado um alvo.

Eles sabiam que ele estava em perigo.

Eles sabiam que eles também estavam.

Eles sabiam que eles tinham que se preparar.

Eles sabiam que eles tinham que lutar.

Eles sabiam que eles tinham que vencer.

Eles sabiam que eles tinham que sobreviver.

Eles sabiam que eles tinham que viver.

Eles sabiam que eles tinham que ser livres.

Eles sabiam que eles tinham que ser Dragões.

Eles sabiam que eles tinham que ser amigos.

Eles sabiam que eles tinham que ser família.

Eles sabiam que eles tinham que ser felizes.

Eles sabiam que eles tinham que ser eles mesmos.

Eles sabiam que eles tinham que ser.

Eles eram.

Eles eram Leo.

Eles eram Nina.

Eles eram Rafa.

Eles eram Beto.

Eles eram Lúcia.

Eles eram os Dragões.

Eles eram os Herdeiros do Dragão.

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