1 • 1° CAPÍTULO

Olá! Eu sou a Anne, jogadora de vólei e amanhã faço 17 anos, por esse motivo a minha casa está uma grande confusão. A minha mãe e as minhas melhores amigas, Liza e Isa, acham que eu devo ter um dia de sonho, eu devo confessar que acho isso tudo um grande exagero. Só agradeço por ter conseguido convencê-las a não alugarem nenhum espaço e a diminuirem o número de convidados, visto que metade das pessoas que estavam na lista eu não conhecia. Elas mesmo assim não desistiram da ideia de eu ter um aniversário em grande, enquanto o que eu quero é dormir.

Neste momento são 23:59, estou só à espera que chegue a meia-noite e que comece a receber montões de mensagens e que a minha mãe e as minhas bests me invadam o quarto, apesar delas terem dito que iam para casa e da minha mãe ter dito que ia dormir, eu não acreditei nem um pouco no que elas disseram, fingi só que acreditei para não estragar-lhes a suposta surpresa.

Olho para o relógio do meu telemóvel e vejo os números a mudarem para 00:00, começo a receber muitas mensagens (como eu esperava) e elas invadem o meu quarto atirando-se para cima de mim e esmagando-me. A minha mãe é a primeira a pronunciar-se:

- Parabéns filha! Espero que tenhas um dia de sonho como mereces. - eu agradeço com o olhar para evitar choros.

- PARABÉNS BESTTT! - gritam as duas malucas que estão ainda em cima de mim.

- Obrigada, mas agradecia mais se saíssem de cima de mim. - elas riem e levantam-se finalmente.

- Parabéns peste! - o meu irmão diz invadindo o meu quarto, parece que ninguém sabe bater à porta.

- Obrigada, mas eu não sou peste nenhuma, a única peste aqui és tu, Johnson. - ele revira os olhos por detestar que eu lhe chame assim.

- Parem já! Porque senão já sei como isto vai acabar, mas hoje eu não quero discussões. Por favor! - a minha mãe interrompe antes que o meu irmão possa responder.

- Ok, ok! Vou já sair! Tem um bom dia peste que eu agora vou dormir. - o meu irmão sai e Isa segue-o com o olhar, não preciso nem explicar porque motivo.

- Nós também vamos andando. - Liza diz acordando a Isa do transe.

- Não precisam ir, podem ficar aqui a dormir é de boas. - digo e a minha mãe assente saindo.

- Fixe assim podemos ter uma noite de raparigas. - Liza diz toda entusiasmada.

- Lamento ser desmancha prazeres, mas a noite de raparigas vai ficar para outro dia, porque aqui a bela adormecida aniversariante quer dormir bem, para amanhã, quer dizer para hoje, conseguir aguentar a festa que alguém quis tanto preparar.

- Só meia hora, por favor best, meu amor. Sabes que eu te amo, ne? - Liza diz com voz manhosa.

- Eu também te amo, mas a resposta é não. Mim precisar de dormir, por isso é NÃO.

- Ao menos tentei, chata! - Liza diz dando se por vencida.

-Vamos dormir meninas, por favor, eu também tenho sono. - Isa interrompe nos.

-Também - eu e Liza dizemos.

Fomos todas deitar-nos e caímos para o lado.

°Algumas horas mais tarde°

Neste momento são exatamente dez e meia e eu acabei de acordar. Olho por todo o quarto e não encontro as minhas bests, sei que devem provavelmente estar a preparar alguma surpresa para o meu pequeno almoço, espero que seja uma surpresa com muita comida, porque eu estou cheia de fome e era capaz de devorar tudo o que me aparecesse à frente, menos chocolate (eu detesto chocolate).

Fico mais uns 5 minutos na cama, a responder às mensagens que me mandaram de parabéns, quando batem à porta e as desaparecidas aparecem. Elas vêm com uma bandeja na mão, na bandeja tem sumo de laranja, torradas, ovos mexidos e salsichas, tudo o que há de melhor.

- Juro eu tenho as melhores amigas do mundo! Obrigada, obrigada! - agradeço começando a atacar a comida.

- Nós sabemos - Liza responde pelas duas.

- Podem comer também eu deixo desta vez. - digo ao reparar que elas tão com fome também.

- Foi com essa intenção que nós fizemos tanta comida mesmo. - Isa diz gozando e atacando o meu pequeno almoço.

- Eu a pensar que tinham feito tudo só para mim, para eu poder alimentar me bem. Afinal vocês estavam só a pensar em comerem também. Ricas amigas que eu tenho.

- Não sejas tão dramática, Anne. - Liza diz ignorando o meu drama.

Continuamos a comer e elas contam-me que queimaram as primeiras torradas por isso deixaram para a minha mãe comer e que tiveram de pedir ajuda à minha mãe nos ovos mexidos e nas salsichas, porque senão iam pelo mesmo caminho das torradas e eu rio de tudo o que elas contam.

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