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Capítulo 1

═☆Aviso☆═─

Esta história contém violência, linguagem de baixo nível, poliamor e cenas sexuais explicitas.

Sou apenas uma autora amadora que gosta de compartilhar meu mundo, então peço desculpas por qualquer erro de português na história.

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Esmeralda

Chamam-me de princesa de gelo por ser sempre fria, sem demonstrar meus sentimentos. Aos dezoito anos, nunca beijei, nunca me apaixonei, e sinceramente, espero que isso nunca aconteça.

Não sou metida nem chata, como alguns pensam. Meu jeito frio tem uma razão. Minha mãe, adolescente, bela e desejada, foi iludida por um homem que parecia ser seu príncipe encantado. No entanto, ele a abandonou após um ano, revelando outra família. Minha mãe, grávida de mim, casou-se com um amigo de infância para superar a vergonha.

Aos onze anos, testemunhei minha mãe lutar contra o câncer e perdê-la. O trauma exigiu um ano de tratamento psicológico. Anos depois, ao procurar emprego, descubro que o dono do restaurante pode ser meu pai biológico. Recusei qualquer conexão com ele, mas aceitei o emprego após garantias de que não era como seu pai.

Ao trabalhar no restaurante, o filho do dono tentou se aproximar, pedindo desculpas pelo pai. Aceitei uma amizade com limites, guardando meu coração frio, pois a experiência de minha mãe mostrou que não devo confiar em ninguém além de mim mesma.

Não me importo com o rótulo de princesa de gelo. Jamais permitirei que um homem entre no meu coração. Estou bem sozinha.

****

Hoje, o bar fechou um pouco depois da meia-noite, pois estava lotado e meu irmão queria me levar para casa. No entanto, falei que não moro longe e, por isso, irei embora a pé.

Me despedi de todos, vou para casa e, ao passar pela estação de trem, vejo um grupo de homens bebendo. Ignoro e continuo o meu caminho, mas alguns segundos depois, meu braço é agarrado.

"Conheço você. Trabalha no Coyotes Bar" - diz o homem, se aproximando. - "O que uma garota tão linda como você está fazendo andando sozinha?"

"Me solta" - eu falo, e ele me puxa para ele. - "Falei para me soltar" - digo e chuto no meio das pernas dele, fazendo-o me soltar.

"Vadia" - ele fala, e os outros homens riem. - "Você vai pagar" - diz, e quando tento correr, sou agarrada e levo um tapa no rosto.

"Desgraçado" - falo com raiva, e ele agarra meus cabelos. - "Você é linda" - diz perto do meu rosto, e sinto o cheiro de álcool, o que me causa náuseas. - "Sempre te vi naquele bar, com sua calça jeans apertada", continua, agarrando minha bunda.

"Filho da puta" - xingo, tentando me soltar, e ele segura minha perna. - "Selvagem. Gostei" - fala, mas é jogado para trás por um homem de capuz.

"Vejo que os humanos não sabem como tratar uma dama" - o homem de capuz diz. - "Só vou dizer uma vez. Solta a garota" - ordena, e o homem me solta.

"Não queremos confusão" - diz o homem que me assediou, afastando-se. - "Se não quisessem, teriam deixado a garota em paz" - continua o homem de capuz, dirigindo-se a ele, e então se vira para mim.

"Não ande mais sozinha à noite" - ele fala, tocando nos meus lábios cortados. - "Você precisa colocar gelo nisso" - diz e vira de costas. - "Irei te acompanhar até sua casa."

"Não precisa" - eu digo.

"Insisto" - fala, e começamos a andar. "Você é estrangeiro? Seu português tem um sotaque forte" - pergunto ao ficar ao lado dele.

"Sou da Romênia" - ele responde. Alguns minutos depois, chegamos em casa.

"Essa é minha casa" - falo ao parar de andar. - "Muito obrigada por me ajudar e me acompanhar." - Ele fica olhando para mim. - "Qual é o seu nome?"

"Domian" - ele responde. Seguro o braço dele e dou um beijo na bochecha.  - "Muito prazer, Domian" - sussurro. Ao me virar, percebo que ele sumiu. - "Misericórdia" - falo ao entrar rapidamente e trancar o portão.- "Isso foi muito estranho" - penso.

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