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Gorr, O Carniceiro de Deuses Parte 2

POV: Baldur

Planeta Desconhecido.

Várias galáxias de distância da Terra.

A primeira sensação que volta a meu corpo é a dor. Sinto cada parte do meu corpo gritando de dor, os danos foram tantos, que eu não consigo mover um dedo quanto mais me levantar. Depois de algumas horas eu consigo me acostumar com a dor e começo a prestar atenção ou meu entorno.

O que mais chama atenção é o enorme buraco no teto em que me encontro, no alto posso ver as estrelas brilhando da mesma maneira que à Terra teve milhares de anos atrás, mas o que mais chama atenção no céu e uma estrela brilhando em dourado.

(A estrela que fiz explodir ainda queima no espaço.)

Não consigo reconhecer as constelações que estão no céu, eu nunca prestei muita atenção nos mapas estelares já que Alice tem todos no seu banco de dados.

"Alice?"

Minha garganta está seca e ferida, mas consigo falar o nome dela, infelizmente não consigo uma resposta, o dispositivo que uso para entrar em contado com ela deve ter sido destruído durante a explosão da supernova.

Levanto meu pescoço para olhar a situação do meu corpo, ele está totalmente coberto de pedras brancas parecidas com mármore, elas não são pesadas o suficiente para me esmagar, mas não as tenho como a retirar sem me curar primeiro.

Minha energia magica está esgotada, e mesmo se eu pudesse aumentar minha regeneração com as runas me alimentando da energia da minha dimensão, elas não terão efeito sem antes eu me curar dessa energia negra. então lembro que no último momento eu consegue sugar um pouco dela para minha dimensão, olho para minha dimensão, e lá está. Um pequeno ponto negro flutuando no mar de energia dourada, por sorte ela não tem força o bastante para criar qualquer dano em mim. com um pensamento um avatar dourado aparece na minha dimensão.

Esse avatar e uma extensão de mim mesmo. A ideia é simples, vou sugar toda essa energia negra para minha dimensão e a conter aqui. a energia negra começa a entrar na minha dimensão e eu a contenho bem no ponto negro que cresce para o tamanho de uma bola de basquete. Eu a aplico o máximo de pressão possível a tornando menor, até ela ficar no tamanho de uma bola de gude, e por fim, crio uma camada de energia em sua volta e a solidifico com minha manipulação de luz. agora posso me concentrar em curar minhas feridas.

Sem a energia negra me prejudicando foi fácil me reabastecer com a energia da minha dimensão e começar a me curar, horas depois, tive força o bastante para remover todas as pedras de cima de mim. eu estava completamente nu, eu também não consigo encontrar em lugar nenhum a minha lança, tento convocar ela sem ter sucesso, eu a devo a ter largado quando ainda estava no espaço.

Criou uma roupa simples com meu poder e saio da caverna, eu retiro o orbe dourado da minha dimensão que contem a energia negra e penso no que posso fazer com ele. a única saída segura e deixar ele dentro da minha dimensão selada, talvez o meu inimigo posso sentir sua energia caso eu a libere.

O lado de fora era um enorme deserto vermelho até onde minha visão podia chegar, eu não podia simplesmente voar por ae esperando voltar para Terra, eu poderia acabar me distanciando mais ainda dela. O melhor que posso fazer é encontrar alguma vida inteligente, e descobrir aonde estou. então começo minha caminhada.

Estou caminhando pelo deserto a dois dias, estou evitando voar já que não reconheço o planeta em que estou e não quero chamar atenção indesejada. O único contato com qualquer ser vivo foi uma gigantesca fera semelhante a um rinoceronte que me atacou. Ainda bem que isso aconteceu, já que eu estava ficando com fome, minha biologia Asgardiana não permitir que eu morra de fome ou cede, mas é desconfortável ficar sem comer já que estou acostumado a fazer pelo menos duas refeições por dia.

Estou sentado de frente de uma fogueira enquanto cozinho um grande pedaço de carne branca, a cor não pode ser apetitosa, mas o aroma é. Nos últimos dois dias tive tempo para pensar quem foi que me atacou. Quando eu estava lutando contra ele eu estava furioso por causa dos ferimentos da Amora, então deixei a razão do lado e não me importei quem ele era, mas agora eu me lembro quem é meu inimigo.

O Açougueiro de Deuses Gorr. Me lembrei desse ser no momento que recordei dele falando que matou centenas de deuses, Gorr nasceu num planeta desconhecido é passou fome desde o seu nascimento, seu povo era muito devoto aos deuses aonde procuravam salvação, infelizmente Gorr, deixou de acreditar neles depois que sua mulher e filho morreram, então aconteceu. Um dia Gorr, viu dois deuses lutando o que deixou furioso, ele descobriu que os deuses eram reais, e que esses mesmos deuses que seu povo tanto rezava nunca responderam suas orações ou se quer se importaram com eles.

Gorr era apenas um ser fraco sem poderes, até que um dos deuses morreu e deixou cair a All-Black. Uma das armas mais poderosas do universo, criada pelo próprio Knull, o deus primordial da escuridão. seu poder, mesmo no momento de sua criação era tanto que Knull conseguiu matar um Celestial apenas com um golpe, All-Black aumenta todos os atributos físicos do ser que a usa, ela se alimenta daqueles que mata. já que ela foi criada para lutar contra imortais, ela tem um efeito tremendo neles, quando Gorr pegou essa arma ele matou o deus moribundo que estava pedindo sua ajuda, ele prometeu vingar-se de todos os deuses por nunca responder às suas orações ou do seu povo, então ele partiu para sua vingança matando qualquer ser que se diz um deus por todo universo, a cada morte, a All-Black fica mais e mais poderosa.

(Realmente um inimigo problemático.)

Duvido que ele mostrou toda sua força na nossa primeira luta, All-Black consume muita energia, então ele teve que se segurar para não ficar totalmente desprotegido. infelizmente a arma não tem num uma fraqueza que eu conheça, então no nosso próximo encontro tenho que fazê-lo consumir toda sua energia para conseguir a vitória. o problema é que eu não faço ideia de quantos deuses Gorr tirou a vida, e quanta energia All-Black tem no momento, para piorar tudo eu também estou desarmado.

"Finalmente te encontrei!"

Escuto uma voz atrás de mim e quando me viro vejo a Anciã em pé sorrindo para mim.

"Como você está aqui?"

Então percebo que sua imagem está meio transparente como um fantasma.

"Projeção Astral?" adivinho.

"Correto."

"Como está Amora?" primeiro o mais importante.

"Eu conseguir a curar da escuridão que a consome, vai demorar para ele se recuperar totalmente, mas ela vai ficar bem."

Suas palavras tiram um peso dos meus ombros.

"Obrigado"

"Você não precisa me agradecer, ela é minha amiga então claro que vou ajudar, mas devo dizer que você foi parar num lugar bem distante, passei quatro dias apenas para o achar."

Parece que fiquei desacorda por dias e não horas quando cai nesse planeta.

"Eu sabia que você não estava na Terra, então pensei que você poderia estar perdido em outro planeta, eu não sei qual planeta e esse, mas sei como voltar para casa."

"Agradeço por isso anciã, mas não posso voltar agora."

Não seria sábio retorna para Terra antes de lidar com Gorr.

"Entendo, você precisa de algo?"

"Você poderia pedir para o general Nordur mandar algumas de nossas naves para esse planeta?"

"Será feito."

A Anciã me fala a distância em que estou da Terra e com a velocidade das naves de Genosha, elas estarão aqui em dois dias. Não vou arriscar levar essa confusão para Terra, mas posso precisar de algum apoio.

Antes de partir peço para a Anciã tentar localizar lança que deve estar perdida no espaço, ela também me fala que pode sentir seres vivos a um dia de caminhada da minha localização original, então ela desaparece me deixando sozinho mais uma vez na minha caminhada.

"SOCORRO!"

Depois de Caminhar por mais um dia sem achar nem um sinal de vida escuto um grito de ajuda. olho para baixo da elevação em que estou e vejo duas crianças pequenas correndo de algum tipo de animal negro, diferente dos humanos, essas crianças tem peles verdes, e seus crânios são mais alongados que de um humano. o animal negro conseguiu alcançar uma das crianças e diferente de um animal comum, que o extinto seria morder a criança, esse simplesmente pisou no seu peito e olhou para a outra que parou de correr.

Então o animal negro lentamente abaixou seu rosto para o pescoço da criança que estava gritando de medo, eu salto do alto e caio em alta velocidade, quando estou prestes a bater no chão giro meu corpo e chuto o animal na face o fazendo voar para frente salvando a criança.

"Levante-se e fique com seu amigo."

Não deu tempo nem para eu acabar minha frase e a criança já estava junto de seu amigo atrás de mim, agora que estou mais próximo posso prestar mais atenção no animal que estava os atacando, o corpo era magro, praticamente só ossos, sua pele era negra como piche, ele tem três metros de altura e uma cabeça que me lembra um lagarto.

O lagarto negro parece nem mesmo ter sentido meu chute, Chute que tenha força o bastante para fazer qualquer humano normal explodir. Ele então corre para mim, estico meus dedos como se fossem uma espada e meu braço começa a brilhar com uma luz dourada então eu ataco, meu braço atravessa o peito da criatura que ainda ficou viva, a criatura mesmo com meu braço o atravessando tenta morder meu pescoço, antes dela conseguir isso eu libero uma explosão do meu braço destruindo seu corpo inteiro.

Com o inimigo morto giro meu corpo e olho para as crianças que estão me olhando assustadas, às duas usavam roupas simples, semelhantes às que os fazendeiros usam na Terra, suas roupas parecem quase novas, então eles não estão muito tempo andando no deserto, isso quer dizer que estou próximo da sua cidade.

"Não precisam ficar com medo, eu não vou machucar vocês." Eu tendo as tranquilizar.

"Obrigado por nos salvar senhor"

A menina que estava prestes a ser devorada pelo monstro e que fala.

"Vocês podem me dizer o que é essas coisas e de onde vocês vieram?"

Eles olham para os restos do lagarto que matei ainda com medo, mas a menina consegue responder.

"Eles caíram do céu um dia atrás, os adultos conseguiram os manter longe do vilarejo, mas eles conseguiram entrar nas cidades. nossa mãe nos fez escapar por um túnel escondido em casa, mas ele não era grande o bastante para minha mãe escapar."

Suas últimas palavras fazem com que os dois fiquem com lagrimas nos olhos.

(Caídos do céu!)

Olho para o lagarto mais uma vez e sinto que ele e muito semelhante à cor do All-Black, o maldito do Gorr os deve ter criado para ajudar na minha procura, agora que eu matei um deles, ele com certeza vai saber aonde me encontrar. mas o que me deixa com raiva é esse maldito matar várias pessoas inocentes apenas para alimentar seu ódio pelos deuses, juro por tudo que existe que vou arrancar a cabeça dele quando tiver a chance.

(Mas antes o mais importante.)

"Vocês poderiam me mostrar onde fica sua cidade crianças, talvez eu possa dar uma ajuda."

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