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Termina meu expediente, suspiro aliviada, meus pés parecem duas bisnaguinhas de inchados, estou de sete meses, esperando uma menininha, fiquei grávida na dieta, apenas onze meses de diferença, assustador demais, ainda mais nas condições que vivo.

Digamos que não tenho uma vida exemplar, não sou irresponsável nem nada só tive a infelicidade de conhecer um cara mau.

Kaito é meu marido, apesar de quase não aparecer quando aparece é aterrorizante, estou grávida dele ainda bem! Gosto de respirar, apesar dos apesares quero viver, ele trabalha em algo misterioso, passa meses sem aparecer e quando dá as caras me usa nesse tempo depois some novamente, a última vez que apareceu o resultado é a gravidez.

Tenho uma rotina familiar desgastante, trabalhar é a minha única distração.

Mesmo distante me controla em tudo, não sei como ele consegue saber da cada passo meu, dependendo se o desagradar quando volta me espanca, quase perdi meu menino na gravidez, o Kaito com o ciúmes sem sentido colocou na cabeça que eu estava o traindo com o antigo gerente, me bateu muito causou um começo de aborto, depois disso sumiu e estranhamente o antigo gerente pediu demissão, tenho certeza que tem dedo do Kaito nisso, pessoas que ele não gosta somem da face da terra.

Não tenho parentes, nunca tive família cresci em orfanatos e casas de recuperação, quando os orfanatos enche eles mandam os adolescentes para fundação, nossa ficha não fica suja é só para abrir espaço mesmo, quando me adaptava era transferida foi assim até os meus 18 anos quando a diretora me deu 400 reais, meus documentos e um boa sorte.

Fui jogada a própria sorte, entendam sou uma mulher preta, o uniforme que sai da fundação trazia um peso, preta, pobre, favelada, marginal era o que eu escutei só por passar uma hora em sociedade mas não podia ficar parada né! Fui para o gueto e

consegui alugar um quarto em um cortiço, saia todos os dias atrás de emprego até conseguir como atendente em uma loja de conveniência onde estou até hoje, fazem cinco anos.

Conheci Kaito exatamente no trabalho, o posto é local de encontro de pessoas que gostam de veículos modificados, tuning, também tem uma pista de corrida para rachas legalizados.

Ele é um homem muito bonito, oriental, forte, tatuado, chama atenção por onde passa, não sei o porque se atraiu por mim, puxou conversa, bobinha como eu era na época me encantei fácil, ele era diferente sabe, gentil, engraçado, e não usou palavras preconceituosas, não me julgou, foi um perfeito cavalheiro, ficamos ele passou a me esperar todos os dias e levar em casa, me levava a restaurantes caros, me ensinou a usar hashi, na época nem questionei o porque dele não ser barrado na entrada da comunidade que moro, e alguns caras até o encaravam com medo.

Me entreguei a ele, foi no meu quartinho mesmo, enquanto levava minha virgindade e inocência embora, entre gemidos ele dizia ao pé do meu ouvido "Minha, você é minha!" de momento não entendi o peso dessas palavras. Não tinha experiência sexual mas com certeza transar todos os dias não é normal, quer dizer não pra mim!

Todos os dias me pegava e passei a conhecer o verdadeiro Kaito, se eu tentasse o rejeitar me pegava a força, dizia que eu era dele tinha que o satisfazer, contra minha vontade me trouxe para meu atual apartamento, apenas sem me comunicar me tirou do quarto, disse que era cuidado, para uma órfã preta, pobre, carente de afeto lógico que cai na armadilha após assinar a certidão de casamento tudo mudou, ciúmes descontrolado virou desequilibrado total, veio o primeiro tapa, depois surras e por fim espancamentos, ameaças aos montes aconselhada pelas meninas do trabalho tentei denunciar, separar, ele não ficou nem uma hora preso, saiu me espancou, me obrigou a retirar a queixa após passar por humilhação e o sermão da delegada em casa apanhei tanto a ponto de precisar ficar em coma induzido até minha cabeça desinchar, a partir desse momento com medo virei uma submissa patética, me odeio por ser tão ingênua, fraca mas o que posso fazer?

Fecho meu caixa, passo a digital cumprimento as meninas do segundo turno, trabalho das seis as duas da tarde, é um bom horário saindo já passo direto na escolinha para pegar o meu bebê, Kaito paga uma escolinha particular, o apartamento que moro é grande e confortável, também paga uma equipe de faxina eles vem uma vez por semana, seria um sonho mas tudo que Kaito faz é friamente pensado e calculado.

Me despeço alguém me chama:

- Mari quer carona?

- Obrigado Mick mas eu vou dispensar.

- Que isso? Essa princesinha está bem grande, só aceita mona!

- MARIANA! - Me encolho é ele, todos aqui o conhece e sabe que não é uma boa pessoa, fazem exatamente três meses sem dá as caras, e aparece justo agora!?

- VAMOS! Entra na porra do carro!

Obedeço, entro no carro com medo, o Mick é gay mas até Kaito entender isso posso apanhar muito, já me dá desespero vem a vontade de chorar.

Entra e fica me encarando, acaricia minha barriga e dá um tapão na minha cara - Vadia, se oferecendo como sempre!

Abaixo a cabeça, não vou ousar tentar me defender senão o tapa vira surra não quero apanhar definitivamente não, passamos na escolinha do meu príncipe, ele é uma mistura dos pais, a pele preta clara (Meu cafezinho com leite) cabelo preto loso e cacheado nas pontas parece im anjinho, olhinhos puxado castanho e esverdeado, heterocromáticos com os do pai, tem o gênio parecido, é uma criança séria, não chora nem quando está com fome, quer dizer o choro só quando exige minha atenção, tem muito ciúmes, não gosta que outros me toquem nem o pai, ele só tem um aninho, minha força, quando ele nasceu pela primeira vez caí na real que não estava mais sozinha no mundo, meus filhos são minha família, por eles venho tentando encontrar uma forma de ser livre, não posso continuar criando pessoas de bem em um lar tão tóxico o problema é que não encontro brechas, juro que quando encontrar uma me agarro com unhas e dentes.

Kaito vem com ele no braço, é bonito de ver, tem quase dois metros o Miguel fica minúsculo no colo dele, a mochilinha no ombro menor ainda, entra e o coloca na cadeirinha, estende os bracinhos querendo meu colo, ameaça chorar uma olhada do pai fica quieto.

- Precisa fazer compras? ir ao supermercado?

- Não!

- O menino precisa de algo?

Apenas nego, Miguel volta a querer minha atenção, me viro e consigo dá minha mão pra ele segurar.

- Tá mimando demais esse moleque, vai crescer frouxo, ele é homem deve agir como tal!

- Ele é um bebê que ficou sem a mãe por um tempo e normal querer minha atenção, homem é exagero, por favor!

- Hum! Quero ver quando essa menina nascer, não deve mimar tanto as crianças, precisam ser fortes para enfrentar o mundo.

- Eles vão ser mas por enquanto podem ser bebês e vão viver cada fase de acordo com a idade.

As vezes temos discussões saudáveis e até parecemos família, resmunga e encerra o assunto, em casa, se joga no sofá

- Tô com fome, me trás umas cervejas também e meus chinelos!

Tira a camisa e o paletó e deixa jogados no chão, reviro os olhos e os recolho, enquanto Miguel brinca no tapete me apresso, preparo um lanche é muito cedo para fazer comida, pego as cervejas, tiro suas botas e empurro a mesinha de centro pra perto, liga a tv enquanto vou cuidar do meu menino, encho a banheira e entro com ele no colo, é difícil carregar com a barriga enorme mas mãe é mãe sempre dá um jeitinho, ele brinca com as bolhas, olha meus seios e abocanha, suga afoito, já tinha o desmamado mas a gravidez o fez retroceder então as vezes eu permito ele mamar.

Percebo que dormiu, então devagar consigo levantar com ele no colo, nos enrolo e vou para o quartinho dele, o troco, resmunga, o coloco no berço, fecho as cortinas e encosto a porta, vou pro meu quarto termino de me enchugar - Não precisa se vestir, apenas poupe o trabalho de ter de tirar a roupa novamente.

Começa a se despir entendo que agora ele vai me fuder até o Miguel acordar.

- De bruços!

Me apoio na cama, começa a judiar da minha bunda, vários tapas muito fortes, seguro o choro senão a punição é maior, cospe nos dedos e enfia em mim, nos dois buracos reveza, dói não reclamo pelo menos dessa vez não vai meter no seco.

Kaito foi meu primeiro e o único, por isso ele se acha dono do meu corpo, pensa que me conhece. Controla até meu peso, gosta de mim gordinha porque ele tem mania de morde, socar, estapear diz que as gordurinhas a mais facilita e deixa mais gostoso.

Solta meus cachos e enrola na mão direita, puxa e penetra com agressividade, reveza entre frente, trás, gozo várias vezes a gravidez me deixa sensível sexualmente, e se eu não gozar se torna insuportável, tenciono e machuca muito, relaxar e sentir os estímulos pelo menos me trás um certo prazer, não sou masoquista só que qualquer pessoa que recebe estimulo por mais que sejam agressivos vai ter reações é biológico, por isso estupradores nojentos dizem que as vítimas gostaram quando apenas não tem controle sobre os estímulos causados tão brutalmente aos seus corpos.

Foi a obstetra ao qual faço pré natal que me explicou isso, cheguei quebrada um dia, ela não me julgou foi tão gentil que eu desabafei, contei a ela que me sinto suja, culpada por gozar ela deu toda uma explicação com palavras melhores do que expliquei, eu uso essas palavras para nao me senti tão suja, patética.

Me vira, abre minhas pernas ao máximo causando dor, reclamo e levo tapas na cara, aperta meu pescoço e volta a meter, seguro minha barriga, meu ventre arde fecho os olhos para conter as lágrimas, continua a aperta meu pescoço e bater na minha cara várias vezes:

- Olha pra mim vadia! - Arregalo os olhos, aperta muito meu pescoço não consigo respirar direito meu peito arde, bato nas suas mãos mas não afrouxa, continua meter até que urra e goza, vai abrindo os dedos devagar, solta o peso em cima do meu corpo, espreme minha barriga, fica assim até seu pau escorregar, está preparando pra penetração novamente sou salva pelo toque do seu celular, sai de cima de mim e pega o aparelho, nem se importa coma nudez vai pra varanda, ascende cigarro e fica um tempo conversando em mandarim com alguém. Kaito é um gênio, fala vários idiomas, é formado em engenharia, computação, em química, graduado também e tudo isso aos 17 anos,

Já me levou a uma das suas empresas uma vez, no começo namoro, uma empresa de segurança cibernética, fiquei encantada com a estrutura do local, nas outras nunca me levou mas dá pra sacar que ele é bilionário, séria louvável e admirável se além disso não fosse agressivo, covarde, criminoso, perigoso, arrogante, frio, calculista poderia ficar o dia inteiro dando adjetivos a ele, mesmo assim não conseguiria decifrar o que ele é.

Encerra a ligação, fica me olhando daquele jeito analítico, faz sinal

- Vem, vamos nos banhar tenho um assunto urgente a cuidar, mais tarde continuamos.

Tomamos banho, ele na verdade me banhou, fica um tempo acariciando minha barriga

- Vou matar qualquer garoto que se aproximar da minha filha, vou ensinar o Miguel a defender as nossas mulheres, ninguém vai ousar chegar perto da minha pequena Akiko.

- Akiko?

- Significa filha da luz, vai ser o nome dela, gostou?

Abaixo a cabeça e encaro a barrigona, sorrio - Gostei sim!

- Ótimo! Você querendo ou não ela vai ser chamar Akiko.

Ele que escolheu o nome Miguel disse que era forte como o arcanjo, queria Lucas mas não me deixou escolher, não deixou eu fazer chá de bebê com as meninas do trabalho, as coisinhas que ganhei ele jogou tudo fora, fica furioso quando encontra alguma coisa dentro de casa que foi ganhado é um lunático, sabe de cada agulha que temos dentro do apartamento, quando insisto em trazer um enfeite qualquer coisinha ele parece farejar e joga fora.

Se troca, eu apenas visto uma camiseta dele que fica igual vestido em mim, aperta meu maxilar e dá aquele beijo bruto, morde e chupa meus lábios, não foi um beijo longo, pega um bolinho de dinheiro da sua jaqueta e joga na cama, beija minha barriga e vai até o quarto do meu pequeno que está acordado distraído com o brinquedo preso ao berço, beija a testa dele o levo até a porta - É pra ser rápido, depositei dinheiro pra você comprar as coisas para o quartinho da Akiko mas espera eu voltar pra comprarmos juntos, e você vai pedir demissão amanhã, quando eu for te buscar espero que já esteja com os papéis de demissão assinados em mãos.

Percebe minha tristeza, o emprego é minha distração, o único momento que esqueço da minha vida miserável, tipo antes não tinha nada mais era feliz, agora tenho tudo e tirando meus filhos o resto me faz extremamente infeliz.

- Vai discutir comigo? - Já estufa o peito e vem pra cima de mim, me encurrala no hall - Só tolerei essa palhaçada porque precisei me ausentar por muito tempo, agora meu amor te informo que não vou precisar viajar tanto, vai ser raro sair do país então quero minha mulher casa, vai cuidar da sua família, assim que a Akiko completar uns três anos vou te engravidar novamente, quero pelo menos uns seis filhos, na minha família as mulheres servem pra servir seus maridos e manter a árvore genealógica, resumindo são sacos de porra, apesar de está no século XXI não vou quebrar a tradição de família - Celular dele começa a tocar, pragueja

- Terminamos essa conversa depois.

Me beija e sai, fico um tempo só tentando assimilar o que ele acabou de me falar, é horrível!

Ando de um lado pra outro e recorri a Deus - Olho pro céu através da janela "Senhor me ajuda, por favo!"

Meu antigo gerente vem a mente, estava tentando me ajudar antes de sumir, me disse algo sobre uma comunidade no meio da mata, eles tem as próprias regras, leis, acolhem pessoas com passado turbulento, as acolhe e cuida,

me deu um papel segundo ele com o endereço, na época apenas guardei, corro pego minha carteira,

procuro nos compartimentos pequenos e acho, fico confusa é só um monte de números demoro a raciocinar que é um endereço em forma de latitude e longitude.

Aprendi a pausar, congelar imagens nas câmeras de segurança, assisto muito seriado de investigação, documentários, se pode tirar coisas úteis dele, bou até o escritório, decorei som que cada tecla faz, abro e vou direto as telas das câmeras espalhadas em casa, faço a mágica e dá certo, por via das dúvidas estou dormindo e o meu pequeno também.

Arrumo as malas, pego todo dinheiro que guardei, deixo celular, cartões, jogo as malas na brasília anos 80, comprei um carro antigo de propósito, assim não sou rastreada, Kaito me subestima, por eu ter muito medo dele acha que não vou ter coragem de fugir é exatamente o que estou fazendo nesse exato momento. Não sabia quando e nem como esse dia chegaria mas estava pressentindo por isso passei sorrateiramente a me preparar e esse dia chegou, estou eufórica, apavorada e feliz ao mesmo tempo, minha bebe chuta, sinal que está feliz também.

Abro o gps que comprei recente, e um pequeno moldem, saio do prédio em um local afastado coloco as coordenadas é isso.

Miguel parece sentir minha intenção e sorri deixando os dentinhos da frente amostra, os primeiros minutos foram super tensos depois relaxo, dirijo seguindo a voz robótica, quando escurece pra valer decido virar em uma estrada de terra, entro pouco mais adentro, estaciono é hora de cuidar do meu garotão e dormir um pouco.

Dou de mamá, troco a fralda, peguei bastante comes e bebes, tenho um cooler com gelo, tentei pensar em tudo quero evitar paradas e lojas de conveniência, assim fico longe de câmeras e tals, Kaito pode até me achar mas garanto que vou lhe dá uma canseira.

Assisto na pequena tv digital portátil até pegar no sono, pra quem chegou a dormir no chão quando me transferiram para fundação, dormir em um carro é conforto, luxo. Apago os faróis, não tenho medo do escuro, tenho medo de pessoas vivas, elas são assustadoras as únicas com poder de me machucar.

Acordo com o barulho da chuva, já amanheceu é cinco e meia da manhã, pego uma garrafa de água lavo o rosto e escovo os dentes, prendo os cachos rebeldes em um coque qualquer, acordo o dorminhoco, o limpo e vamos tomar café da manhã dentro do carro com o barulhinho da chuva, aponta para o meu peito - Tetê mama!

- Não meu amor, hoje vai ser mamadeira.

Faz birra mas acaba aceitando a mamadeira, alem do leite coloco vitamina para o deixar forte, com a saude de ferro!

Consigo achar um canal com desenhos o deixo assistindo, volto pra estrada, a voz robótica volta a me direciona.

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Kaito

- Ainda tortura aquela pobre criatura?

- Minha mulher e não a torturo só deixo claro quem manda!

- E se ela cansar? E se ela fugir com seus filhos?

Solto gargalhada - Mariana não tem essa capacidade.

Foi a vez do Hiroshi meu irmão rir, bate no meu ombro:

- Assim que você saiu as câmeras foram congeladas e arrisco dizer que é ela porque ninguém entrou no prédio depois que saiu, a última imagem que conseguimos ela estava deixando o prédio em uma lata velha azula e caiu na estrada e bum! Sumiu com seus filhos, você é burro meu irmão por isso o papai não o colocou a frente da organização aqui no Brasil, tão intelectual mas não enxerga o óbvio!

Pego celular e fico olhando a imagem na tela, aparentemente ela e o meu filho estão dormindo então foco no contador ao lado e me sobe uma angustia, o contador está congelado, filha da puta!

Hiroshi ascende um cigarro e volta a rir, o encaro tentando decifrar se é uma piada de mau gosto, me entrega as fotos tiradas por câmeras e radar antes dela deixar o centro da cidade - Ela é inteligente "Kyōdai" - (irmão)

- Você a subestimou esse foi seu erro, o medo as vezes serve com combustível para a coragem.

Com o coração acelerado

corro pra casa - MARIANA!??

Vou para o quartinho do meu filho apesar de ter muita coisa é visível que levou muitas também, é a primeira vez que entro em pânico não sei o que fazer, sinto algo escorrer pelo meu rosto "lágrimas?!" é a primeira vez que choro depois de muito tempo, pensei nem ter dutos lacrimais, a última vez que chorei foi na infância, um choro de ódio meu pai colocava eu e meus irmãos ora lutar e eu perdi, como sou o primogênito era meu dever vencer, chorei de piro ódio mas não teve tanto peso como essas que escorrem pelo meu rosto agora.

Depois de surtar, quebrar tudo percebo um bilhete em cima da mesinha de centro é a letra dela, redondinha e delicada.

"Você me machucou Kaito, te amava e você fez pouco de mim, me humilhando, espancando, abusando e hoje você me fez chegar a conclusão que era apenas um brinquedo nas suas mãos, não posso mais viver assim, não vou criar meus filhos em um lar de medo, abusos, pânico, não consigo me imaginar presa com você, preciso ser forte pelos meus filhos, adeus Kaito e se um dia me amou nem que seja um pouquinho nos deixe em paz"

Desgraçada, jamais vou deixar você em paz, você é MINHA, MINHA, VOU TE ACHAR, QUANDO ESSE DIA CHEGAR VAI PAGAR CARO! Sou o único que te ama ninguém vai te amar como eu!

As vezes o que resta é usar o medo como combustível para coragem, basta um pequeno passo para a liberdade.

Ana_Paula_Oliveira_4200creators' thoughts