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Simulação de combate(parte 1)

— Sério, isso é bem estranho, além do mais tem aquilo que o Dino disse, de não poder te expulsar, será que…

— Eu sei o que você quer insinuar, mas não me importo e já deu por hoje, além do mais você não tem que se preocupar tanto com isso.

— Entendo, vou obedecer, afinal como prometido serei sua seguidora, pode me entregar o broche de invasor/assassino. — Saika diz.

— Broche?

— Suspiro? Só por curiosidade, você já criou esse time oficialmente?

— Não, eu nem membros tinha.

— Você tem um bom ponto, de qualquer forma, eu vou pedir para a administração, se for eu pedindo eles registrarão nosso grupo mesmo com apenas dois membros, então receberá vários broches, os de membros e um para cada posição do time titular.

— Entendo.

— Esperem! Para com isso, não é justo eu ser a única perdida! Vocês ficam conversando sobre essa desgraça de simulação de combate, sobre desejo, sobre um campeonato no fim do ano, time, titulares, tem como me explicar isso? Não vou aceitar: explico depois como resposta, eu quero saber, quero, quero, quero! — Parece uma criança birrenta, mas é só a Haruka mesmo.

— Que tal assim: no caminho eu te explico qual é a do torneio e a dos times, o resto fica para depois?

— Ok.

— Hummm! Acho que se fosse começar explicando, apesar de ter o nome super criativo: simulação de combate, podemos dizer que estamos falando de um esporte coletivo, que foi criado pela Gakuen, como forma de treinar seus alunos, decidir ranks e tudo mais, além de adivinha? Simular combates. — disse.

— Entendo.

— De certa forma, depois da diretora e alguns professores, a instituição com mais poder nessa escola são justamente os times mais tradicionais e fortes, que rapidamente recrutam os novatos mais talentosos, e os treinam e lapidam, para que talvez entrem no time titular no segundo ou terceiro ano. — A propósito, essa escola tem 3 anos de aula, depois um ano de "estágio".

— Ok, mas se esses times já recrutam os mais talentosos, como vão conseguir formar um time forte, a esse ponto não deveriam sobrar apenas os mais fracos do primeiro ano? — Haruka comentou.

— Sim, bem, pessoas podem mudar de time se quiserem, mas só nos resta procurar e torcer para ter sorte. — Essa era a única resposta que podia dar.

— Não adianta pensar sobre isso agora, vamos focar no que podemos fazer. — Saika intervém tentando nos animar. — Além disso, apesar de difícil, apenas os que têm coragem para colocar a cara a tapa e tomar decisões loucas, podem ser lembrados por grandes feitos no futuro. — Saika disse com quem tenta convencer a si mesma.

— Ou por grandes fracassos, enfim continuando a explicação, o jogo tem um objetivo até que simples, derrotar/matar/nocautear o rei do outro time. — disse.

— Só por curiosidade, o rei vai ser? — Haruka pergunta.

— Eu. — Ela parece pessimista ao ouvir isso, mas não há o que ser feito sobre isso, mesmo assim bagunçou um pouco com minha alma e digo. — Nem pense em ser pessimista, vamos conseguir.

— Não quero ouvir sobre otimismo, do cara que já desistiu de viver e continua simplesmente se arrastando nesse mundo!! — Haruka disse.

— De fato, você tem um ponto.

— Claro que tenho, afinal estou quase sempre certa, melhor, sempre estou certa, para que usar um quase? As pessoas deviam me ouvir sempre, apenas me seguir, imagina um mundo onde todos apenas se curvassem para mim, eu poderia criar um mundo perfeito com isso, afinal…

— Ahan! Continuando, o jogo é dividido em duas fases. — Saika diz interrompendo a Haruka.

— Boa interrompida. — disse.

— Pode sempre contar comigo. — Sayaka responde.

— Ei! Não me tratem como um problema, que precisam trabalhar em grupo para lidar com, seu sei que falo um pouco demais às vezes, mas é apenas que tenho tanto a dizer e expor para esse mundo inferior, que…

— Você quer ou não saber como o jogo funciona? — perguntei.

— Desculpa.

— Continuando, o jogo é dividido em duas partes. — Saika disse.

— A primeira é a defensiva, onde a tecnologia e o instaler brilham.

— Calma aí! Hahaha! Installer, sério? Não tinha nenhum nome mais idiota, deixa eu adivinha, ele instala coisas. — Haruka cai na gargalhada.

— Sim, assim como o cara que invade chama invasor, o que defende defensor, o que morre rei, e por aí vai. — disse.

— Falando sobre a primeira fase, ela acontece quando os dois times estão nas suas bases, as quais são protegidas por armas e barreiras, então um lado usa suas armas para atacar o outro, com objetivo de eliminar oponentes e destruir as armas uns dos outros. — Saika explicou.

— Essa fase dura 5 minutos, durante esse tempo uma equipe não tem como ir para o território do outro, por isso nesse tempo apenas as armas podem atacar, mas, claro, as armas continuam ativas e muito perigosas depois dessa fase. — completei.

— Entendo, então deve ser muito importante conseguir destruir todas as armas do oponente, ao mesmo tempo que consegue manter as suas, assim tem uma defesa mais forte. — Haruka disse.

— Valeu pela explicação, senhorita óbvia. — digo.

— Buu! Não seja mau, eu sou uma pessoa grandiosa, que pode falar e explicar o que quiser, apenas queria ter certeza de que tinha entendido.

— Ok, ok. — respondi.

— Não me responda com tanto foda-se na voz, também não me olhe tão morto, você deveria estar sempre feliz e empolgado apenas de ouvir minha voz, entende? — Haruka disse.

— Dois! Foco. — Saika diz.

— Sim, sim, a primeira fase ainda tem algumas regras, sobre limite das armas, sobre onde elas podem ser posicionadas e tem alguns detalhes sobre estratégia, mas agora estamos chegando numa área movimentada, depois te contamos sobre a segunda fase, agora some e não seja vista de novo. — disse.

— Ok.

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