1 1. Não Existem heróis

— Herói? Eu quero me tornar um. Estava eu deitado no chão gelado, Coberto por lamas. Enquanto Ouvia gritos de fundo. Não conseguia levantar, Meu corpo estava pesado. Meus olhos Já não havia mais brilho.

— Eu vou morrer? Eu queria ser um heroi... — Comecei a cuspir sangue e voltar a consciência. Meus olhos começaram a enxergar oque estava acontecendo ao meu redor. Um homem apareceu, Com uma armadura dourada e branca, Como a do herói Lilian.

— Lilian é ele mesmo? O herói do reino de Airam? Ele veio nos salvar?

Seus cabelos brilhavam como o sol, Eles iam até o maxilar, Rosto fino e olhos vermelhos. Ele ria como se estivesse satisfazendo seu desejo, Um sorriso como o de um mostro matando sua presa enquanto via ela sofrer. Ele enfiou a espada em alguma coisa.

Meus olhos não via quem ou oque era...

— P-por favor! Não m-mate minha filh... — Disse minha mãe, Deitada no chão com as mãos esticadas. Estava coberta de sangue, Com cortes enormes em seu corpo.

— Não matar? Como ousa falar com o herói seu pedaço de lixo. — Lilian deu um chute na minha mãe. O chute pegou em seu rosto, que a fez rolar para o outro lado ficando de barriga pro céu, Que estava sem nuvens e um azul forte no céu, Aquele dia. Tudo tinha começado normal.

Na Manhã daquele dia.

Eu sonhei que era um herói é salvei a cidade de Airam de todo o mal. Abri meus olhos.

— ahhh… Acordei as 06:40 da manhã. Me espreguiçei e sentei na cama.

— Mais uma vez eu sonhei que era um herói. Nem forte eu sou. Não passa de mais um sonho bobo.

  — Boom dia irmão — Minha irmazinha de 6 anos chamada Maria veio correndo pulando no meu colo.

  — Bom dia Maria. Acordou alegre hoje? 

— Sim, O dia hoje está lindo. O céu está todinho azul. — Maria estava com um sorriso tão fofo.

— Porquê não vai brincar lá fora?

— Você é burro irmão? Ontem choveu, Lá fora está cheio de lama! Não quero me sujar logo pela manhã.

— Entendi Maria. Bom, Você tem razão, Não seria uma boa idéia se sujar logo pela manhã.

Maria desceu do meu colo e foi correndo em direção a porta. Maria era linda, Seus cabelo preto e liso, Batia perto de seu joelho. Maria era muito branca, Quase não saia de casa.

Usava um pijama branco sem vida é velho, Mas era fofo nela.

— O café Já está pronto irmão, Venha comer. — Maria fechou a porta do meu quarto, Os barulhos que faziam no chão de madeira dos pequenos Passos de Maria, me acalmavam. Olhei para minha mão e a fechei.

Minha família vive no interior de Airam, Uma cidadezinha chamada Aila, Perto da floresta de Airam. Muito longe da capital.  Vivíamos isolados, Não tinha Casas naquele lugar, A casa mais próxima ficava a 5 minutos da Nossa.

Me levantei e fui em direção a cozinha, Meus irmãos e mãe estavam todos lá, Menos o meu pai. Que morreu em um acidente com monstros na capital. Tenho 3 irmãos

Menezim de 14 anos, carmesim de 10 e Maria de 6. E minha mãe Arlem de 39 anos.

Menezim era o segundo mais velho, Tinha o cabelo preto e enrolado.

Carmesim era uma menina, Mais velha das irmãs. Seus cabelos era igual ao de meu pai, Loiro e batia até os ombros. Maria era a mais nova de todos. Minha mãe tinha os cabelos pretos, Ela gostava de fazer um rabo de cavalo, Sempre fazia. Ela trabalhava Vendendo Legumes, verduras e frutas Na pequena Plantação ao lado de nossa casa.

— Bom dia irmão! — Disse Manezim e Carmesim.

— Bom dia Inspiom — Minha mãe coloca os copos em cima da mesa com um olhar triste como sempre, Pela perda do nosso pai.

— Bom dia mãe, Irá na cidade hoje?

— Não meu filho. Hoje eu não tenho nada pra vender.  — Terminou de colocar os copos e pratos na mesa e foi em direção a cozinha, Seus passos estavam pesados. Fazendo uma barulheira no chão de madeira.

  Todos tomamos nossos cafés. Menezim foi para o seu quarto, Carmesim também foi para o seu, Maria foi brincar lá fora e eu fiquei sozinho na cozinha. Lavando os pratos.

— Aarfh... isso não é ser um herói, Herói não lava pratos. Heroi luta contra monstros e deixa o povo todo feliz.

— Inspiom é o melhor! Inspiom é o melhor! — Enquanto eu lavava os pratos me imaginava sendo venerado pelo povo em uma carruagem, Enquanto jogavam flores.

O tempo voou e já eram três da tarde, Fui pegar um ar fresco. Me encostei na Madeira da varanda, apoiando a mão no rosto. Olhei para o céu.

— Wow! Realmente está todo azul. — Fiquei observando por alguns minutos. Quando de longe vi uma bola de fogo enorme vindo na direção da nossa casa.

BOOM! — Pegou em cheio Na nossa casa. Meus irmãos Menezim e Carmesim foram mortos na hora, Seus  quartos foram a área mais perto que a bola de fogo pegou. O quarto de mãe ficava bem ao fundo, não Acertou la. Eu caí  no chão e desmaiei.

— Herói? Eu não sou um herói!  — Retornei a consciência, Herói Lilian do reino de Airam Chutou minha mãe.

— Você é um lixo, Colocando uma maldição nessas verduras e legumes que você vende! Amaldiçoado os cidadãos de Airam. — Ele estava furioso, Mas com olhares de prazer. O Herói de Airam era repugnante.

— COOF! E-eu não f-fiz isso. — Minha mãe quase não conseguia falar. Cuspia muito sangue.

— Já chega! — O herói colocou a espada em direção ao pescoço de minha mãe... E a decapitou. Eu fiquei em choque. Não pude fazer nada... Eu desmaiei de novo. Quando acordei tudo pegava fogo, Minha casa, As plantações de minha mãe. Eu ouvia gritos, Nas ruas da cidade  de Aila, Me levantei chorandoe fui ver oque aconteceu, Estava sangrando e muito machucado, Fui me arrastando não sentia minhas perna.

— Morte a toda a família! Morte a toda a família! — Todos gritavam enquanto os corpos de meus irmãos, De minha mãe E de Maria que ainda estava viva, Amarrado em uma pilastra de madeira.

— Hoje o povo de toda a cidade de Airam, Irá vingar as mortes que está família cometeu. Vendendo seus legumes e verduras amaldiçoados, Matando nosso povo! Hoje esta família irá queimar, Pela chama dos que morreram é do herói de Airam Lilian que sou eu, O Bravo herói que irá acabar com esta maldição!

— Eu sou Lilian de Airam, Morram pestes da humanidade! — Lilian pois fogo nos corpos… Eu vi minha irmã Maria, Sendo queimada viva enquanto agonizava de dor. Eu tive medo, Não é de novo não fiz nada. Reuni todas as forças que me restavam e me arrastei para dentro da densa floresta de Airam, Até desmaiar novamente.

— Heróis? Eles existem? Aqueles que eu admirava, Eles eram heróis. Mataram minha família, Me tiraram tudo. Sim, Todo mundo irá pagar! Eu me tornarei o pesadelo dos heróis. Eu acabarei com todos que eu vê pela frente. Meu legado começará aqui.

avataravatar
Next chapter