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Capítulo dois

— Sergio você voltou! — uma mulher totalmente nua, somente com uns tapas sexy nos seios e em meio das pernas cheio de glitter e brilho pelo corpo entrou na sala. E ele solta meu braço.                     

 — Foi para os Estados Unidos e nem se despediu.                                     

 — Quem pediu que entrasse?! Saia agora. — Ele sequer a olhou e a mandou sair rude.                          

   Ela me olhou com raiva, como se eu fosse a culpada dele a tratar assim com aquela frieza.                       

    Ele me apontou a cadeira e eu me sentei.                                                

— Host….  

— Cristal, por favor, tenho nome! — digo sem abaixar a guarda. Ele ergueu uma sobrancelha e se senta também logo que eu sento. 

— E corajosa, por me desafiar!  

— Acho que sou por querer trabalhar aqui. 

— Você não é obrigada a trabalhar por que veio então se não quer?  

— Porque eu preciso! - revirei os olhos. Ele dá um sorriso de canto.  Ele procura por alguns papeis na mesa e encontra, parece ser meu currículo ele o lê o estudando. 

— Isso aqui é muito bom e um desperdício. 

— Como? 

— Suas qualificações são ótimas, por que não procura um serviço em sua área?  

— Se eu tivesse conseguido não estaria aqui. 

— Menina — ele bateu na mesa com força. Eu me afastei, ele mudou a áurea, o seu tom era frio e sombrio — uma regra, se for trabalhar para mim, vai-me responder só quando for pedido.  — balancei a cabeça concordando, não estava a fim de morrer.                                 — Agora saia, Elza passará o que tem que fazer e à noite assinamos o contrato.                                      

Me levantei rápido e fui atrás de Elza. Elza sorriu ironicamente, ao ver-me.

— Depois de como viu como ele é ainda teve coragem de ficar.  

— Não tenho opção. — Menina sempre temos opções. Mas venha, vou entregar o seu uniforme.

Que mania todos tinham de me chamar de menina, se todos pareciam ter a mesma idade que eu.                                      A segui e ela me mostrou o camarim das meninas, todas lindas afinal. 

— Meninas essa é Cristal a nova garçonete. — Elza me apresentou.  

— Host você quer dizer né! — Me virei em direção a voz e era a mulher que foi expulsa do escritório do chefe. — Seja bem vinda Cristal, não liga para ela, ela é azeda com todas. —  ela estendeu-me a mão. — Prazer Rangel. — Com o sorriso sincero que senti dela eu também estendi a minha mão e a cumprimentei. As outras disseram  boa noite simpáticas, mas ficaram ainda se aprontando, eram sete ao total.  

— Aqui sua roupa! — Elza entregou meu uniforme. Quando eu verifiquei levei um susto, a roupa era minúscula

— Ah não sem chances! 

— Que foi? Ela é muito requintada para você? — uma ruiva que estava no canto perto do espelho, comentou sem tirar os olhos de sua maquiagem.

— Elza! — tentei reaprender-la                      

— Se precisa trabalhar esse é o uniforme.            Vejam por si

— Ok, onde fica o banheiro para que eu possa-me trocar?— resignada e inconformada fui em direção ao banheiro que Rangel me aponta, pensando em como me apresentaria aos clientes com essa roupa querendo-me afastar das mãos bobas, o meu pai estaria decepcionado. O clube noturno ou 'boate' Estatelar, nome estranho para casa noturna, já perceberam que dei três nomes?! Porque… Pois, bem não sei ao fato o quê é, se clube, casa noturna, ou 'boate', tinha uma decoração de estilo medieval, clássica e imponente, como se fosse uma era de cavaleiricius. Os seguranças aparecem a indicar que já haviam aberto ao público, as meninas apareciam no palco já com as suas atuações e eu e mais uma já estávamos a esperar os primeiros clientes e logo um surge. Os seus olhos caem sobre mim. E sinto um arrepio diferente no meu peito. Quem será?

Ele desvia sua atenção de mim e se direciona ao corredor indo para o escritório do Sérgio.

O clube estendia dês ao terceiro andar que era todo de suites, com piso de madeira acarpetado e quartos pouco iluminados e extraordinariamente silenciosos. No total eram dez garçonetes no primeiro e segundo andar, a gerente que é Elza, os oito barmans e vários seguranças, no terceiro andar era mais privado, somente para vips De luxo. Eu não sei bem o que rolava lá, fui recomendada só em acompanhar os clientes até a porta. Segui para o Pavilhão Vento Livre no terceiro andar, como Romero o segurança havia-me instruído levando os clientes que queriam ir para lá. E diferente das decorações do lugar, os clientes viam a rigor, mulheres e homens muito bem vestidos. Políticos e até alguns empresários que já observei na tv. Aqui não e para qualquer um.

Ao sair de lá do terceiro andar e descer para o primeiro vi aquele homem novamente, o primeiro cliente sair porém ele para perto da porta de saída, ele me olha e eu disfarço levando a bandeja de bebidas a uma mesa. Ele parecia muito irritado respirou fundo um dos guardas iam o direcionar a saída, mas ele simplesmente ignorou e foi embora, me deixando mais curiosa para desvendar quem ele é.

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