PONTO DE VISTA DE VALENCIA
"Você pode ir agora. Não se preocupe comigo. Eu te ligarei se algo acontecer," eu disse ao Feliz depois que ele me deixou nas cavernas.
O pássaro me olhou com uma expressão incerta.
Eu sabia que ele não queria deixar meu lado quando via o quanto eu estava sofrendo e com meu tornozelo torcido.
Eu sorri para o pássaro de forma tranquilizadora, e ele movimentou a ponta das asas para escrever algo no solo.
"Eu estarei por perto," a mensagem dizia.
Eu sorri agradecida antes de acenar com a cabeça, o sorriso vacilando quando o vi partindo.
Eu não podia mais fingir que estava bem. Estava ficando difícil.
A dor, ao invés de diminuir, só aumentava, e isso estava me fazendo querer me afogar em algo ou apenas me cortar para aliviar.
Não era apenas sobre excitação. Estava literalmente me queimando por dentro.
Enquanto eu contemplava o que fazer a seguir, ouvi um rosnado grosso permeado de raiva e urgência, e meu coração saltou, sabendo quem era.
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