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Cap v: a nova sobrevivente parte II

Ao amanhecer, no acampamento de Helen, Maeve encontrava-se pensativa perto das cercas. Ela observava o sol surgir no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e dourados. O silêncio da manhã era quebrado pelo canto dos pássaros e pelo som suave do vento. Maeve parecia perdida em seus pensamentos, com o olhar distante e reflexivo. As sombras da noite gradualmente se dissipavam, dando lugar a um novo dia cheio de promessas e possibilidades. E ali, junto às cercas do acampamento. Helen se aproximou de Maeve e disse

– Aquele foi um belo tiro.

–Muito obrigada, respondeu Maeve com gratidão.

Houve uma pausa de silêncio intenso entre as duas mulheres por um curto instante, até que Maeve tomou a iniciativa de quebrar o silêncio e fazer uma pergunta.

–O que você estava fazendo na floresta, sem prestar atenção ao perigo ao seu redor e sem sequer ter uma arma por perto?

Helen respondeu, olhando para o horizonte, com sinceridade: –Não sei atirar, na verdade nunca peguei em uma arma em toda a minha vida.

Surpresa com a resposta de Helen, Maeve ficou desconfiada e se questionou como essa garota, que aparentemente nunca havia segurado uma arma antes, conseguiu sobreviver por 8 anos em meio ao apocalipse. Num misto de incredulidade e curiosidade, ela perguntou: Você pelo menos matou algum zumbi?

–Não, aquele momento foi o mais próximo que já estive de um zumbi, Desde o início do apocalipse, estou vivendo nesta fazenda com meu pai, o Sr. Williams e Joana nos ajudaram. Rick e Linda foram os últimos a se juntarem a nós, um ano após o início de tudo. Naquela época, Kauã tinha apenas um ano de idade e Débora ainda nem havia nascido.

– Até o momento, você tem vivido uma vida calma e sem grandes desafios. Pelo que percebo, todos estão unidos e não houve nenhum acontecimento trágico.

–Na realidade, Kevin e Luana, eram um casal que chegou comigo e com meu pai. Os dois faleceram há dois anos atrás; Kevin foi mordido e Luana saiu para buscar suprimentos, mas nunca mais voltou. Achávamos que ela tenha morrido. Não os mencionei porque não gosto de lembrar. Embora minha vida possa parecer tranquila agora, eu já perdi muito mais do que possa imaginar.

–Desculpe por ter me parecido uma idiota. Posso fazer mais uma pergunta: você nunca pegou em uma arma por medo ou por não gostar? - Perguntou Maeve.

–Meu pai nunca quis me ensinar, pois ele disse que não era necessário, já que sempre estaria me protegendo. Rick já tentou me ensinar porém meu pai não permitiu e quase expulsou Rick do acampamento.

Maeve se levanta decidida, pega o arco e flecha com firmeza e, olhando nos olhos de Helen, afirma com determinação: –Eu vou te ensinar.

A manhã estava maravilhosa, com o ambiente tranquilo e calmo. Helen estava muito empolgada para aprender a atirar que acabou se esquecendo de todos os seus problemas.

–Muito bem, visualize o alvo que deseja acertar _ disse Maeve_ Respire fundo.

Maeve estava de pé tão próxima de Helen que ela podia sentir o calor da respiração dela em seu pescoço. Helen desviou rapidamente o olhar para Maeve, notando como ela estava concentrada. Em seguida, voltou a sua atenção para o alvo, respirou profundamente e puxou a corda do arco, mirando na árvore que estava a cerca de 20 metros de distância. A flecha cortou o ar rapidamente, fazendo com que Helen e Maeve olhassem atentamente para o alvo. Em apenas alguns segundos, a flecha atingiu o alvo com precisão. Helen vibrou de alegria, enquanto Maeve sorriu brevemente.

– Realmente impressionante! Você tem certeza de que nunca utilizou um desses antes?

Helen balança sua cabeça de um lado para o outro, recusando com um gesto enquanto diz 'Não'. Elas passaram toda a manhã praticando tiro com arco e flecha.

No dia 22 de agosto de 2023, às 5:55 da manhã, um homem está se preparando para sair de casa em direção ao quartel. Ele avisa a sua filha que está indo para lá e que eles vão se encontrar lá para resolver assuntos militares urgentes na usina de Greg Jones. A filha, ainda sonolenta, concorda em se levantar e pede para o pai não começar sem ela.

ela se levanta Para Tomar seu banho e se prepara para sair também, alguns minutos se passa ela estava calçando o conturno quando recebe uma ligação.

– Alô? Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Maeve foi interrompida pela voz desesperada de seu pai.

– Liga para Scarlett e manda ela levar a Dhyane o mais longe possível da cidade.

–Pai, o que está acontecendo?

– Você se lembra da vez em que eu tive que levar, a Scarlett e a Dhyane até o quartel para fazer alguns exames de sangue?

–Sim, eu me lembro bem, mas por que isso é importante?, perguntou Maeve, bastante intrigada e preocupada.

O homem, visivelmente assustado, abriu a boca e soltou um grito desesperado: É o exército! Eles estão atrás do sangue da Dhyane! Derepente rosto de Maeve estava pálido, denotando temor diante da possibilidade do exército vir em busca da sua irmã mais nova. Dhyane.

Merda! Gritou Maeve enquanto calçava seu conturno apressadamente e ligava para sua irmã mais velha Scarlett. O telefone tocava, mas não foi atendido, o que deixou Maeve ainda mais irritada. Ela correu para o carro na garagem e dirigiu rapidamente até o colégio de Dhyane, tentando ainda se comunicar com sua irmã Scarlett. Depois de várias tentativas, Scarlett finalmente atendeu a ligação.

–Maeve, o que aconteceu? Por que você me ligou tantas vezes?

–Retire a Dhyane da cidade e a leve o mais longe possível!

– Eu já deixei-a na escola, estou indo para o trabalho, o que está acontecendo?

– Então vá buscá-la, eu explico depois.

No colégio, os caminhões do exército já estavam estacionados, e os soldados desceram dos veículos em grande quantidade. Eles tinham conhecimento de que a família da garotinha Dhyane poderia tentar resgatá-la e levá-la para longe. Os soldados avançam lentamente pelos corredores do colégio, atentos e cautelosos. Eles vasculham cada sala em busca do paradeiro da criança, procurando em cada canto e debaixo de cada mesa. A tensão no ar é palpável enquanto seguem em sua missão, determinados a encontrar a garota, Por sorte, Scarlett chegou lá alguns minutos antes e já tinha levado sua irmã embora. O sargento James, um soldado experiente, se dirige até a secretaria da escola com um ar sério e determinado. Ao chegar lá, ele é recebido por uma senhora atenciosa e educada. Com um tom firme, ele pergunta sobre Dhyane Keene, mencionando que ela é uma criança muito alegre e elétrica, com cabelos castanhos ondulados e olhos claros. Ele a descreve como tendo por volta de seis anos de idade, deixando claro sua preocupação e interesse em encontrá-la.

A senhora então diz que a garotinha já havia saído às alguns minuto atrás sua irmã veio buscá-la. James pega seu comunicador e diz as seguintes palavras.

–Peço que seja acionado o Código 6 para isolar a cidade. Essa medida tem como objetivo controlar a entrada e saída de pessoas nessas regiões. vamos garantir que elas não va muito longe, queremos a garotinha viva.

A poucas quadras de distância, Scarlett Está dentro do carro com. Dhyane quando decide ligar para Maeve. Ela comenta preocupada:

– Alô, Maeve, acabei de ler no jornal que vão fechar a cidade inteira. Será impossível sair daqui agora.

Maeve, com uma entonação misteriosa, solicita que as duas se encontrem em um local específico chamado Books & coffee, onde as duas costumavam frequentar durante toda a infância. Maeve promete explicar toda a situação e planejar uma fuga. Ela garante que juntas encontrarão uma forma de escapar da situação complicada em que se encontram.

Após alguns minutos, Scarlett, visivelmente confusa, desce do carro e se encontra com Maeve no local. Com um tom agressivo, ela pergunta:

– Afinal, o que está acontecendo? Por que estão perseguindo a Dhyane? Ela é apenas uma criança.

Maeve, preocupada, fecha a porta do carro e, segurando o braço de Scarlett ao lado de Dhyane, as conduz para dentro do Book & Coffee. Com um tom de urgência na voz, ela diz: Vamos entrar logo, precisamos conversar.

–A inteligência federal, em colaboração com os respeitados cientistas da usina nuclear Jones, conduziu tentativas para criar um soro que aumentasse a agressividade e força dos soldados. Os pesquisadores acreditam que o sangue dela possa ser o ingrediente-chave que falta para concluir o soro.

Scarlett ficou extremamente surpresa tentando processar o que acabara de ouvir,

– É o exército não dá escapar deles, é praticamente impossível.

Após passarem várias horas no estabelecimento chamado Books & Coffee, um clima de tensão e preocupação se instaurou na cidade. As ruas que antes eram habituais e repletas de vida estavam agora cercadas por veículos militares, pertencentes ao exército que havia sido mobilizado. A razão para a presença dessa força armada? A busca incansável por Dhyane. A movimentação dos carros e a presença de soldados conferiam um aspecto de urgência e inquietação ao ambiente, transformando a atmosfera já familiar em um cenário de apreensão e incerteza.

– Não quero que ninguém fique sem ocupação! Elas não podem ter se afastado muito, e meu principal objetivo é encontrá-las o quanto antes. Já se passou tempo demais desde que desapareceram. Se for necessário, vasculharemos até o último canto desta cidade! O que eu realmente quero é saber onde está aquela garota, independentemente de ela estar viva ou morta! declarou firmemente o sargento James.

O crepúsculo começava a se instalar, quando Maeve recebeu uma ligação de seu pai. Ele informou que encontraria ela e suas irmãs na ponte que leva à outra cidade, localizada a aproximadamente 16 quilômetros do café chamado Books & Coffee e a 46 quilômetros da usina. A atmosfera da noite se tornava mais densa, e Maeve sentia a expectativa crescendo dentro dela enquanto ouvia as palavras de seu pai.

– Scarlett e Dhyane, venham logo! O papai está nos esperando na ponte Freddy!

A ponte conhecida como Freddy recebeu esse nome em homenagem a um nobre cavaleiro que desempenhou um papel fundamental em sua construção. Esse cavaleiro, motivado por seu desejo de promover o desenvolvimento e o bem-estar das comunidades locais, decidiu financiar a construção da ponte. O principal objetivo desse investimento era facilitar o transporte de mercadorias e suprimentos entre duas cidades, proporcionando um fluxo contínuo de lucros e recursos essenciais para a população. A ponte, portanto, não é apenas uma estrutura de passagem, mas também um símbolo do compromisso do cavaleiro em fortalecer os laços comerciais e sociais entre as localidades, contribuindo para o crescimento econômico da região.

–Precisamos nos apressar, pois todas as ruas estão sendo fechadas pelo exército, disse Maeve, com um tom de urgência na voz. Ela olhou preocupada ao redor, percebendo que a situação estava se tornando cada vez mais crítica. As sirenes podiam ser ouvidas à distância, e a pressa dos soldados em bloquear as vias só aumentava sua ansiedade. A atmosfera estava carregada de tensão, e cada segundo contava. Maeve sabia que era vital encontrarmos uma rota alternativa antes que ficasse impossível sair da área.

A caminho que levava à ponte serpenteava pelos becos estreitos, e as três irmãs tentavam ao máximo passar despercebidas pelos soldados que patrulhavam a área. A adrenalina corria em suas veias, com passos rápidos, se esforçavam para evitar qualquer atenção indesejada. Quando chegaram à movimentada rua, um momento de tensão quase se transformou em tragédia: Scarlett, Dhyane e Maeve estavam tão concentradas em escapar que não perceberam o carro que se aproximava rapidamente. O jovem que dirigia o veículo, ao avistar as três garotas prestes a cruzar a rua sem olhar, teve que pisar no freio de forma brusca, Causando um susto nas três, que ficaram tão surpresas que perderam o equilíbrio e caíram sentadas no chão, o jovem desceu do carro com uma expressão preocupada e indagou: Vocês estão bem?

– Estamos bem, obrigada por perguntar. Mas precisamos ir agora, – disse Maeve.

O jovem, com um olhar curioso e um leve franzir de sobrancelhas, aproximou-se das duas mulheres que passavam apressadamente ao seu lado. Ele, intrigado pela velocidade com que elas se moviam e pelo ar de urgência que carregavam, decidiu indagar:

— Desculpem, mas vocês poderiam me dizer para onde estão indo com tanta pressa?

As mulheres, surpreendidas pela pergunta, trocaram um breve olhar antes de responder. A atmosfera estava carregada de curiosidade e expectativa, e o jovem aguardava ansiosamente por uma explicação.

– Estamos a caminho da ponte, disse Scarlett, com um tom de determinação na voz. (Seu olhar estava fixo na estrada à frente, como se estivesse antecipando o momento em que chegariam ao destino.) Um momento, você é Neitan Krauser, o famoso jovem de ouro, a futura estrela da cidade, não é?

– Sim, sou eu.

– Por que você não está jogando? Seu futuro pode estar em jogo! afirmou Scarlett com entusiasmo.

Interrompendo a conversa, Maeve percebe a urgência da situação e afirma que elas precisam se apressar. Nesse momento, Neitan, que estava atento ao que estava acontecendo, se oferece para ajudar e diz que pode levá-las até a ponte, já que ele também estava seguindo na mesma direção. Já dentro do carro, Scarlett aproveitou a oportunidade para perguntar mais uma vez sobre o motivo pelo qual Neitan não estava participando do jogo. Neitan, com voz entrecortada e uma expressão de preocupação no rosto, responde: Meu pai sofreu um acidente enquanto estava a caminho de me ver jogar. Eu não consigo me concentrar e entrar em campo sem saber que ele vai ficar bem.

Na chegada à entrega da ponte, havia uma barricada composta por diversos soldados, que estava impedindo a passagem dos veículos.

– Não posso ficar aqui, preciso ir ao hospital verificar a situação do meu pai. Vocês ficarão bem? disse Neitan.

– Claro, muito obrigada pela sua ajuda, fico te devendo uma. respondeu Maeve. Elas se afastaram alguns metros da ponte. Maeve tentou ligar para o pai, pois já fazia mais de 30 minutos que ele não entrava em contato. Após três ligações não atendidas, Maeve percebeu que um soldado havia notado a sua presença.

–PARADA AIII! gritou um dos soldados. Senhor, achei a cabo Maeve. A Dhyane deve estar perto. Mande reforços para a ponte Freddy, afirmou o mesmo soldado enquanto usava seu Walker toque.

Maeve grita para sua irmã Scarlett correr junto com sua irmã mais nova, Dhyane. No entanto, já era tarde demais; um dos soldados agarra Maeve pelos braços. Scarlett, ao pegar a mão de Dhyane e correr, acaba se distraindo e, ao olhar para trás, não percebe outro soldado à sua frente, esbarrando nele e caindo no chão. O soldado, então, puxa a pequena Dhyane, que começa a chorar. Scarlet tenta se levantar para proteger sua irmã, mas outro soldado aparece segurando-a por trás. Ela começa a gritar e, em um movimento desesperado, acerta um soco no nariz do soldado. Ele a empurra e a golpeia no rosto. A situação rapidamente se torna caótica, com várias pessoas saindo de seus lugares e iniciando um tumulto. Cada vez mais veículos militares chegam, e, de um deles, sai o sargento James, responsável pela missão de encontrar las!

– Vocês realmente acreditavam que poderiam escapar de mim? disse James, enquanto observava várias pessoas ao seu redor filmando e gritando. Exijo que retirem todas essas pessoas daqui imediatamente!

Em resposta, os soldados dispararam tiros para o alto e estabeleceram uma barreira para afastar a multidão.

— Imagino que estejam aguardando seu pai, o Tenente Peter Keene. No entanto, ele não virá. foi preso; o Capitão Edward West o prendeu!

— Oque? — retrucou Maeve.

– Sua única rota de fuga era a Ponte Freddy. Hahaha, mas é claro que isso não deu certo. Agora, levarei Dhyane para os Laboratórios Jones, onde estudaremos mais sobre o sangue dela, disse o Sargento James.

— Você é um monstro! Ela é apenas uma criança! — gritou Maeve.

— Um monstro eu? — disse a mulher, que prefere sacrificar milhões de vidas por conta de uma!

— O que está acontecendo? — perguntou Scarlett.

James se aproxima de Scarlett, que está amarrada e deitada de bruços no chão, enquanto um dos soldados pisa em suas costas. Ele sinaliza para o soldado soltá-la e diz: Seu pai e a irmãzinha não falaram sobre o vírus?

– Que vírus? – pergunta Scarlett.

– Nós nos empenhamos em desenvolver um soro denominado Z21, com a intenção de tornar nossos soldados mais fortes, agressivos e destemidos, quase invencíveis. Porém, algo saiu fora dos nossos planos, como frequentemente acontece em experimentos desse tipo. Os soldados que foram utilizados como cobaias apresentaram um nível de agressividade muito maior do que o esperado. Eles não apenas tornaram-se extremamente hostis, mas chegaram a atacar alguns dos cientistas que estavam envolvidos na pesquisa. O resultado foi devastador: esses soldados transformaram-se em canibais, consumidos por um desejo insaciável por carne humana. Os cientistas que foram agredidos por eles, em questão de pouco tempo, acabaram se tornando semelhantes a esses soldados; perderam o controle e entraram em um estado de fúria semelhante.

Além disso, quando realizamos os exames de sangue no quartel, incluindo aqueles de nossos familiares, descobrimos algo alarmante. Sua irmãzinha tem no sangue algo que possa controlar o vírus Z21,

– Vocês cometem seus erros e agora desejam utilizá-la em seus experimentos de cura. É provável que extraiam tanto sangue dela que ela poderá morrer de hemorragia. Isso é inaceitável! — afirmou Scarlett, levantando a cabeça e cuspindo no rosto de James.

James, em um acesso de raiva, declara: Você pode ter um rosto bonito, mas é uma pena que não passa de uma prostituta. Em seguida, ele desferiu um soco no estômago de Scarlett, que caiu de joelhos. Maeve, desesperada, grita pedindo que ele a deixe em paz, mas James apenas sorri e saca uma faca. Atraindo os cabelos de Scarlett, ele faz vários cortes em seu rosto e, em um movimento brusco, a arremessa ao chão. Maeve, demonstrando irritação, começa a gritar que irá matá-lo; porém, no momento, encontra-se impossibilitada de agir, pois está algemada. James ordena que seus soldados levantem Scarlett, que se contorcia de dor com o rosto ensanguentado. Apesar da situação, ela ainda o observa com um olhar de indignação. James segura sua arma e a aponta para Maeve, questionando:

– Quais são suas últimas palavras?

– Filho da puta, você realmente vai atirar em mim? Alguém que está algemada? Sempre soube que você era um covarde!

– Que merda estou fazendo mais do que besteira, eu não sou assim. Claro que não vou atirar em você, mas nela vou!

Após realizar o ato, James direciona sua arma em direção a Scarlett e dispara, atingindo seu estômago. A jovem tomba no chão, a dor imediata fazendo com que seu corpo comece a escorregar em uma poça de sangue que se espalha rapidamente ao seu redor. Maeve, testemunhando essa cena horrenda, emite um grito desesperado, seu rosto contorcido pela fúria e pela dor. Ela tenta se mover, lutando para acessar a situação, mas é contida com força pelos soldados que a cercam, que a seguram firmemente para evitar qualquer tentativa de aproximação.

Com a cena caótica à sua volta, James, impassível, dá ordens. Levem a garotinha para os laboratórios Jones na usina e tirem a Maeve daqui. Precisamos interrogá-la. A firmeza em sua voz evidencia sua determinação. Ele então se dirige rapidamente a um dos carros estacionados, entrando com um semblante sério e resoluto, como se tudo que aconteceu fosse apenas um passo necessário em um plano muito maior.

Continua...

boa leitura

Carlos_Ruan_Costacreators' thoughts