O corpo de Morfo ardia por mais, seus desejos enfurecidos ameaçando incendiar o que restava de sua sanidade.
O quarto de hóspedes estava preenchido com o doce aroma de Ember, e era tão forte que ele mesmo se sentia como um homem intoxicado. Se quisesse manter a razão, precisava sair daquele quarto rapidamente.
Morfo quase correu para o quintal e, assim que saiu da casa de sapê, respirou fundo o ar fresco. A brisa fria carregando o aroma das flores do vale ajudou, de certa forma, a acalmar seus nervos.
Baruel o viu da janela da cozinha. "O Comandante está lá fora."
"Bom. O antídoto também está pronto, então podemos dá-lo à Senhorita Ember."
"Informarei o Comandante."
Baruel saiu até onde Morpheus estava de olhos fechados. O elfo hesitou em perturbar o Comandante que parecia incomumente calmo na superfície. O corpo da águia divina irradiava uma inquietação, expondo o caos em sua mente, e Baruel teve dúvidas sobre se deveria se aproximar dele.
No final, ele foi até ele.
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