Não me dei ao trabalho de me despedir do Ivan quando ele partiu. Em vez disso, assisti-o pela janela enquanto brincava delicadamente com os gêmeos, que brincavam felizes em seu berço, alheios à dor que o pai estava me fazendo passar. Ivan virou-se para olhar para mim e eu soube que ele podia me ver pela janela, mesmo que estivesse longe do chão.
Olhei para ele com desafio. Não o deixei dormir no quarto ontem à noite depois da nossa briga. De onde eu estava deitada na cama com os gêmeos. Pelo pequeno espaço debaixo da porta, eu podia ver a sombra dele indo e vindo da porta do quarto.
Chorei baixinho no travesseiro aquela noite porque dói. Ele estava me deixando. Nós não passamos mais tempo juntos o suficiente. Eu queria abraçá-lo com força, chorar e implorar para ele não ir! Mas ao invés disso, tudo que fiz foi continuar assistindo-o se movimentar pelo pequeno espaço debaixo da minha porta até ele eventualmente partir.
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