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No dia seguinte…

 Adão apareceu em casa no momento em que a campainha foi tocada, ele foi para a cozinha e preparou tudo como se já estivesse aqui há tempos, então foi ao portão atender as visitas.

 

 O portão se abriu lentamente enquanto Adão se aproximava, com um rangido arrepiante.

Adão: Bom-dia! Venham.

 

 Kathy e Bette olharam para Adão que formava um contraste com o ambiente e podia jurar que ouviram um trovão.

Bette: Como você fez isso?

Adão: O quê?

Bette: O portão!

 

Pegando um pequeno controle remoto no chaveiro e demostrando.

Adão: Ah! Ele é automático, quando minha chave se aproxima, ele abre.

 

Elas começaram a rir uma da outra para aliviar o susto.

Kathy: Não vou esconder, eu quase sai correndo quando o portão se abriu.

Adão: Que bom que gostou, gastei muito tempo para criar aquele efeito de ferrugem.

Bette chocada: Aquilo foi de propósito?

Adão rindo: Claro!

 

 Elas olharam para o jardim enquanto caminhavam com mais cuidado e notaram os animais escondidos.

Bette: Olha, um gato!

 

Adão viu que ela queria chamar o gatinho então revelou antes de causar vergonha.

Adão: São esculturas.

Bette surpresa: Mentira!

 

Ele então apontou para a direção oposta e elas olharam para onde ele estava apontando, depois de prestar mais atenção elas viram em um dos galhos um corvo, mas com a luz do sol refletindo nele, dava para ver que era de pedra.

Kathy: Isso é incrível!

Adão de repente disse: Vamos entrar rápido, se não, a casa vai pegar fogo.

 

 Kathy e Bette não entenderam, mas aceleraram atrás dele, então só quando chegaram na entrada elas sentiram o cheiro.

Adão: Podem entrar e ficar à vontade, eu vou estar na cozinha.

 

 Entrando na casa, elas viram os quadros na parede e notaram que todas são lindas mulheres, elas não estavam pousando, mas apenas cenas do dia a dia, como correndo atrás de alguém ou comendo, mas todas pareciam tão reais que se não estivesse na moldura elas podiam achar que estavam olhando por uma janela.

Kathy: Olha a assinatura.

Bette: Hã?

Kathy: Não! Ele fez isso?

 

 Chegando na próxima sala, elas viram que ele estava de avental colocando os pratos a mesa.

Adão: Oh! ainda bem que não queimou, vamos tomar café da manhã juntos.

Bette: É seguro?

Adão: Eh ~ Não sei! Talvez… Mas, posso te garantir que a comida não vai tentar te comer.

 

 Depois da brincadeira, elas se sentaram e depois que ele terminou mover tudo, guardou o avental e se sentou, elas repararam que tinha uma placa de proibido na porta da cozinha e uma lista embaixo.

 

Kathy: Você proibiu alguém de entrar na cozinha?

Adão: Ah ~ Esse é um grande problema que sempre tive na família, algumas pessoas podem tornar um simples ovo frito ou salada, em um veneno mortal.

 

Bette que viu, que só tinha nomes de mulheres na lista, ficou preocupada.

Bette: Uau! Você tem coragem de falar mal delas assim?

Adão: Ainda não falei mal, isso ainda é só o mínimo, tenho fotos para provar.

Kathy: Onde está todo mundo?

Adão: Espalhados, em países diferentes e algumas aqui em Washington.

 

Kathy começou a comer e até esqueceu o que queria perguntar.

 ~ Hm~! Que delicia…

 

Bette ouvindo isso, experimentou ainda com medo.

  ~ Oh~~ isso é ótimo…

 

Adão: Que bom, que gostaram.

 

 Elas não falaram mais nada, só gemeram baixinho enquanto devoravam tudo, elas vieram cedo apenas pensando em cumprimentar, porque ainda tinham que sair antes do almoço.

 

 Depois de limpar a mesa, eles foram para um passeio pela casa, respondendo as perguntas depois de assustar com os efeitos na casa.

 Passeando pelo jardim e olhando paras esculturas das crianças brincando, então depois de ver de perto, a imagem de terror mudou para uma casa calorosa, principalmente depois de ouvir a história de Perona que foi a inspiração para construir a casa, claro que elas pensaram, que Perona tinha morrido.

 

 Depois de um tempo elas tiveram que partir, pois Kathy tinha que levar Bette de volta para casa, as duas vão ficar a próxima semana lá por causa das partidas de tênis.

 

 Depois que elas partiram, ele ligou a TV e o Promotor de justiça Harvey Dent, dava uma entrevista em uma coletiva de imprensa, sobre o assassinato do líder dos mafiosos, na frente da prefeitura.

 

 Adão foi para as outras casas passar um tempo com todo mundo e só voltou quando alguém tocou a campainha, já estava no final da tarde, então ele limpou tudo e foi atender, novamente o portão abriu com o barulho de rangido, mas ele já estava perto do portão e a visita não conseguiu fugir a tempo.

Adão: Bárbara, pensei que não viria mais, entre!

Bárbara: O quê foi isso?

 

 Ele explicou o sistema automático do portão, isso a deixou mais aliviada, ela estava usando uma blusa branca, calças jeans e um colar com o crachá da polícia ainda no pescoço.

 

Bárbara: Ah ~ Desculpe! É que eu trabalho na análise forense e você deve ter visto o que aconteceu na prefeitura.

Adão: Sim, liguei a TV quando anunciaram algo, mas não vi a reportagem completa, você estava lá no momento?

Bárbara: Não, eu estava ocupada e só fui depois do chamado.

 

Adão comentou: Ainda bem! Essas pessoas matam mais para se tornar famosos do que pelo crime em si.

Bárbara: Porquê você acha isso?

Adão: Criminosos pode encontrar outro lugar para cometer seus crimes sem levantar suspeitas, ou, pelo menos, gerar uma longa investigação, mas fazer isso publicamente e diante da mídia, só pode está querendo chamar atenção.

 

 Ela estava pensando em algo, quando em sua visão periférica, notou o movimento causado pelo vento, ela viu algo se escondendo atrás do arbusto.

Bárbara: Tem alguém ali.

 

 Adão queria falar algo, mas como ela já estava se dirigindo em direção a área arborizada então ele deixou continuar.

 Chegando perto, ela viu que tinha alguém se escondendo ali, então deu a volta e o pegou por trás, só para ouvir Adão rindo.

Bárbara: O quê? O quê foi?

 

 Ela olhou com mais atenção e notou que a pessoa, na verdade era uma estátua de uma criança, ela ficou com muita vergonha nessa hora.

Então ouviu: Venha comigo, vou te mostrar o conjunto, crianças brincando.

 

 Ele foi até ela e começou a caminhar na posição certa, para acompanhar o percurso das estátuas, nesse caminho ela viu gatos, coelhos, tartarugas e corvos, tudo bem realista e com o movimento do vento na grama, trazia a ilusão de ser de verdade.

 

 Depois de um passeio do lado de fora, eles entraram e então ela viu uma decoração luxuosa e única, ele mostrou alguns quadros que mostra toda a família no jardim ou brincando.

 Olhando para a hora, ele deixou ela olhando para o álbum e foi para a cozinha, ele trouxe chá com alguns biscoitos e voltou para fazer o jantar.

 

 Ela viu as páginas do exército de pelúcia, mas pelas fotos, eles estão em um navio e as pessoas no álbum não estão nos quadros, então ela não quis perguntar para não ouvir uma história triste, então ela perguntou algo aleatório para desviar sua atenção.

 

Bárbara: Então? Gostou da festa ontem?

Adão ouviu a pergunta: Esse tipo de festa é muito calma e formal, faz muito tempo que não participo.

 

Bárbara: Que tipo de festa você costuma ir?

Adão: Nas últimas páginas do álbum, você vai ter uma ideia.

 

 Ela olhou para o final do álbum e viu que, uma delas é um show e a outra parece um restaurante, mas todos estavam em uma bagunça, na última foto, tinha Shizuka desenhando nos rostos das pessoas desmaiadas em todos os lugares.

Bárbara: Isso parece uma festa de fraternidade.

 

 Adão começou a rir ao se lembrar e comparar.

  ~ Oh, é mesmo!

 

 Bárbara deixou o álbum encima da mesinha e foi para a cozinha, lá ela viu, que ele usava um avental e fazendo movimentos que prendiam sua atenção.

Adão: Você cozinha?

Bárbara: Só o básico, você já trabalhou em algum restaurante?

Adão: Não, isso é só um passatempo.

 

Bárbara sorriu: Escultor, pintor e cozinheiro, tem algo que não faça?

Adão: Isso, você tem que descobri…

Bárbara se animou: Oh ~ Você tem coragem de despertar a minha curiosidade…

 

 Adão se aproximou dela e entregou um pouco de sopa.

  ~ Experimente.

 

 ~ Hmm~ Muito bom!

 

 Ele voltou a mexer na comida e logo terminou, os dois colocaram a mesa e ele a ajudou a se sentar enquanto perguntava:

 ~ Vinho? Cerveja? Ou suco?

 

 Ela é bastante inteligente e trabalhando em um ambiente onde a maioria dos companheiros são homens então ela já sabe os códigos, sabe que cada um representa uma intenção, vinho para avanços, cerveja para casualidade e suco para nenhum interesse ainda, olhando para a comida a mesa.

 

Bárbara: Advinha!

Adão: Claro.

 

 Voltando a cozinha e pegando algumas coisas, ele começou a preparar algo e trouxe um carrinho com algumas coisas, depois de parar ao lado da mesa, ele começou a preparar uma batida de pêssego então depois a entregou, fazendo uma de morango para ele.

 

Ela perguntou: Batida no jantar?

Ele: Adivinhei?

Ela provou: Hmm ~ Do jeito que eu gosto!

 

 Depois de beber e conversar um pouco, eles se servirão e Adão colocou uma música para acompanhar.

Bárbara: Depois de sua comida, ir a um restaurante não será diferente de ir a uma barraca de cachorro quente.

Adão: Obrigado.

 

Depois do jantar ele foi até ela e estendeu a mão.

Adão: Ontem, você saiu antes de uma dança… Aceita?

 

 Ela estendeu a mão e eles foram para um espaço mais aberto, com uma música lenta eles se juntaram e entraram no clima, não demorou muito para ela avançar e o beijar, então de um simples beijo, avançar para um beijo selvagem e ela tentando tirar a blusa dele.

 

 Eles se despiram ali mesmo e com muita vontade estrearam a mesa da sala, cadeira, chão e pararam na cama, usando um pouco do tempo ela se recuperou e eles foram tomar um banho, então começou tudo de novo, até o amanhecer.

 

 A coitada estava acabada de manhã, mas nada que o anel não a ajude a se recuperar, ele foi limpar a bagunça e fez o café da manhã.

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