Através dos mundos criaturas conhecidas como ogros de chifre aterrorizam as pessoas desde Zanzin, e para combater esse mal antigo, Kenshins usuários de Kendo no Kenjutsu, uma arte milenar de luta com espadas usam suas habilidades para defender seus mundos desses inimigos, porem a muito mais que os olhos podem ver e teremos que descobrir quem é amigo ou inimigo.
10 anos atrás na cidade de Seitaka no Japão, 23:23.
-Alô, por favor enviem uma ambulância urgente, teve um terrível acidente na rodovia 666. – Um homem de meia idade falava ao telefone.
A rodovia 666 era conhecida na região por seus fáticos acidentes com vítimas fatais ao longo de seu percurso, em noites como aquela, chuvosa, com nevoa densa e pista escorregadia.
Naquele trecho principalmente havia uma encosta que já havia ceifado muitas vidas, era uma decida de uma montanha que ligava a cidade Seitaka a cidade de Kimero shi.
-Não... – uma sombra surge sobre o carro que bateu na encosta da montanha. –Cheguei tarde demais. – Lágrimas caem junto aos pingos de chuva sobre o corpo de alguém morto dentro do carro. –Filho...
-Vovô!
-Vovô!
Presente, Cidade de Seitaka no Japão, 15:30.
-aaan...Haru! – Com expressão de surpresa.
Haru: -Está tudo bem vovô? – Segurando no ombro dele.
-Sim...está... – limpando o suor do rosto. –Você está atrasado.
Haru: -Desculpa vovô...é que tinha umas coisas para comprar antes das aulas recomeçarem. –Sorrindo sem jeito. -O senhor sabe como é a mamãe.
Haru é um adolescente de 15 anos natural de Seitaka, sua pele é clara, olhos pretos, cabelos espetados de coloração preta com pontas verdes, usava uma blusa básica branca e um calção branco fino, em sua testa uma faixa branca como o símbolo do Dojo que ali estava.
Seu avô era um senhor de 65 anos natural de Kimero shi, uma cidade próxima, sua pele era clara com manchas de golpes, olhos pretos, cabelos grisalhos, cheio de rugas e feição dura, usava na parte de cima um kimono branco e a de baixo uma Hakama (vestes tradicionais) azul marinho, uma faixa preta na cintura.
-Muito bem, coloque sua Hakama e sua armadura Bogu. – Ficando em uma base kamae. –Vamos começar o treinamento de hoje do Dojo Kendo Ooto!
O Dojo Ooto era um dos 5 Dojos de Kendo na cidade, ali era bastante conhecida por suas competições e grandes mestres da modalidade, apesar de bem antigo, a instalação era bem grande e com piso de madeira, uma área de combate chamada shiaijo, portas de correr com espaços brancos.
-Sim, Vovô! – Em reverência a seu avô.
-Me chame de Sensei!
-Sim, Sensei! – Ainda em reverencia.
Haru coloca sua Hakama, que parece uma saia, mas na verdade é um tipo de calça pregueada, e seu Keiko Gi, uma veste superior, logo após isso põe sua armadura Bogu que consiste em Men uma espécie de capacete feito em tecido e couro e metal, Do é um protetor de peito feito de bambu ou resina plástica, Kote são Luvas feitas em tecido reforçado por costuras e couro, e por fim Tare um protetor de cintura.
-Assuma a posição Chudan no kamae. – Falando com os olhos fechados
Haru: -Sim, Sensei! – Ficando com base reta, quase imóvel
-Firme! – Grita para seu neto.
Haru: -as vezes o senhor me assusta, mesmo de olhos fechados consegue ver. – Tentando ficar firme na posição.
-Coloque sua faixa. – Respirando fundo.
Haru: -Certo! – Colocando a faixa que tinha na testa para cobrir os olhos.
-Haru, pegue sua Shinai... –Shinai é uma espada de bambu usada no Kendo. –Faça movimentos do Suburi!
Haru: -Sim, Sensei!
O Suburi são movimentos da shinai para frente e para trás de maneira mais ampla possível e centrada, fazendo que a mesma encoste nas costas aliando a sua coluna, sem pendular seu corpo da posição central.
-Repita o movimento 100 vezes!
-Haru: -sim, Sensei!
Após 2 horas de treino no dojo, Haru e seu avô estão descansando na calçada fora do dojo bebendo um chá revigorante.
Haru: -Vovô, o senhor estava pensando no acidente não era? – Após beber um gole do chá.
-ahhh... – Olhando para seu neto. -sim, Haru.
Haru: -as vezes tenho pesadelos sobre isso...sobre perda de visão de nossa família.
-Passei mais da metade de minha vida somente com a visão de um olho. – O olho esquerdo está branco, sem visão. –Não preparei seu pai para o dia que ele perderia a visão por completo e mesmo assim ele conseguiu vencer na vida e se tornou dono de uma construtora, mas...
Haru: -o senhor se cobra pelo que aconteceu naquele dia?
-Todos os dias, aquilo foi minha culpa, eu deveria ter evitado...
Haru: -Não foi culpa sua, vovô, foi uma fatalidade ele ter perdido a visão completa naquela noite... – com lagrimas aflorando nos olhos.
-Haru...você é uma criança muito especial, irá superar as dores e perdas de sua vida, só basta crê nos ensinamentos do Kendo e nas leis do Kenjutsu. – Passando a mão na cabeça de Haru.
Haru: -obrigado vovô, por ter me ensinado sua arte, eu prometo que irei vencer o campeonato regional desse ano, e trazer novos alunos para seu dojo.
-Nosso dojo Haru, nosso dojo. – Olhando para cima como se sentisse algo. –Está na hora de ir para casa, já é quase hora do jantar. - preocupado com algo.
Haru: -Sim, Sensei!
-Não estamos no treino, Haru. – De pé em frente a seu neto.
Haru: -Sim, vovô. – Abraçando o velho e logo após sai correndo para casa que fica a alguns metros dali.
A noite de sábado logo passa e no domingo pela manhã algo acontece.
Haru: -mãe? - coçando os olhos que ficam irritado ao serem tocados pela luz do dia logo após sair do quarto.
-Filho... - com os olhos cheios de lagrimas.
-Um grave acidente envolvendo o senhor Yatamaru Sensei do dojo Ooto aconteceu nessa manhã as 11:11, não se sabe ainda o que aconteceu, mas testemunhas dizem que o senhor de 65 anos entrou na pista sem olhar o que acabou acarretando um choque com um caminhão que passava no momento, conhecidos informarão que o senhor Yataamaru tinha glaucoma e já havia perdido a visão de um dos olhos, peritos agora irão dizer se isso foi a causa desse acidente, como do filho dele a quase 16 anos nessa mesma rodovia.
Haru: -vovô...não... – se ajoelhando no chão.
O sepultamento aconteceu no mesmo dia devido ao estrago feito no corpo, Haru se manteve sem falar por todo velório e enterro, não conseguia derramar uma lagrima e olhava as pessoas ao redor.
-Haru, tem certeza que quer ir para aula hoje? Você pode ficar em casa, eu fico com você.
Haru: -não precisa, estou bem... – se vira de costas para a sua mãe e começa a caminhar. –Até a noite! – Acenado.
-Haru.... – Fechando a porta.
Escola de ensino médio, 07:25
-Olha o pastel, olha o pastel! – Um senhor vendendo pasteis na frente da escola em um food truck.
-Eu quero dois! – Um rapaz de cabelo ruivo com mechas amarelas fala.
Bem perto dali estava Haru encostado no muro da escola, de cabeça baixa e com braços cruzados.
-Haru? O que faz aqui...quer dizer... – uma garota com cabelos longos e loiros, pele clara, olhos azuis e roupas de colegial se aproxima dele. –Meus pêsames.
Haru: -L-Lanna, obrigado. – Com um sorriso amarelo.
Lanna: -você podia ter ficado em casa sabia, não acontece nada na primeira semana de volta das ferias...
Haru: -Eu sei...mas está uma confusão na minha cabeça... – respirando fundo. –É melhor está aqui.
Lunna: -quer falar sobre? – Segurando a mão dele.
O sinal soa.
Haru: -talvez mais tarde depois da aula. – passando a mão no rosto dela.
Lanna: -Certo! – sorrindo ao sentir a mão dele tocar seu rosto.
Lanna e Haru são amigos desde pequenos, Haru a considera sua melhor amiga e grande confidente, agora que estão na mesma sala no ensino médio e ficando mais adultos conseguem sentir a presença um do outro de maneira diferente.
-O tio do pastel, me dá mais um!
-Sinal soou, vai para aula moleque. – olhando de relance para Haru.
Na sala de aula, Haru passou o tempo todo sem falar nada, em sua turma estava Lanna, o rapaz de cabelos ruivos ainda com raiva que o "tio do pastel", como ele se refere ao rapaz que vende pasteis na frente da escola não tinha vendido mais um na entrada e uma garota de cabelos roxos bem inteligente e educada que respondia todas as perguntas com tamanha destreza, além de um rapaz bem alto no fundão em meios a vários bagunceiros que andava junto com ele.
Lanna: -então o que você tem? – Passando a mão nos cabelos de Haru que está com a cabeça sobre as pernas dela.
Haru: -Primeiro meu pai...agora meu vô...será que minha família está fadada a morrer dessa forma? - Ele não podia acreditar naquilo, todos seus temores estavam a mil em sua mente, a sombra da morte pairava sobre ele. –Cegos em meio a um acidente? – ainda sem conseguir chorar.
Lanna: -Pode ter sido somente coincidência, uma fatalidade...não fique assim. - aflita.
Haru: -não entra na minha cabeça que ele morreu assim, meu avô estava preparado para tudo, não tinha como ele sofrer um acidente daquele, não meu avô. – Com o braço sobre o rosto.
Lanna: -as vezes a vida nos prega peças, mesmo seu avô estava sujeito, infelizmente é isso. – Tirando o braço de Haru do rosto dele. –O que acontece daqui para frente definira sua vida, honre os ensinamentos de seu avô. – sorrindo.
(lembrança)
Vovô: -lembre-se Haru, irei treina-lo para sobreviver a qualquer obstáculo que a vida lhe ponha a frente.
Haru com 5 anos: -sim, vovô!
Vovô: -aqui sou seu Sensei, lembr-se disso.
Haru com 5 anos: -sim, vovô sensei!
Vovô: Haru!
(de volta)
Haru: -Lanna... – Com outro sorriso forçado. –isso me fez lembrar de algo que meu avô disse quando começamos a treinar logo a morte de meu pai. – se levanta. –obrigado.
Lanna: -de nadinha. – Com um sorriso radiante no rosto. –É para isso que as melhores amigas sevem não é.
Haru: -você é incrível. – Beijando a testa de Lanna. –Vou indo tenho que ajudar a mãe em casa.
Lanna: -vai ligar para mim antes de dormir? – corada após o beijo.
Haru: -vou sim! – Correndo na direção de sua casa.
Lanna: -não esqueça em seu Haru! – Sorrindo enquanto acena para ele.
Haru: -não irei! – sorrindo mas dessa vez sem forçar.
A noite logo chega, Haru e sua mãe após o jantarem decidem irem dormir afinal tinha sido um dia longo e difícil para eles, nenhum do dois tinha falado sobre o que aconteceu, apenas a lembrança do velho sentado à mesa era sentida.
Na cama Haru se pega pensativo sobre tudo, por que não conseguia chorar, era tudo que ele queria, extravasar o sentimento que sentia mas sua mente se perde e logo dorme.
Haru: -acabei cochilando. – coçando os olhos por conta da luz de uma fita de led. -Lanna pediu para ligar...será que ela ainda está acordada essa hora? – Olhando para o celular que marcava a hora 23:55. –Quase meia noite... - um vento frio passa por ele. -aaa, que calafrio foi esse? – o vento soprava pela janela aberta. –Uma tempestade? - Se levantando ele vai até a janela.
Os fortes ventos sopravam nos galhos de árvores, os relâmpagos clareiam a rua como se fosse dia, e os fortes trovões tremiam até mesma a casa.
Haru: -Vovô? –Enquanto olhava fixamente para o dojo, Haru pula pela janela sem perceber.
Nesse momento Lanna ligava para ele, mas ele não ouvia nada, o tempo estava fechado e logo uma forte chuva começa a cair.
Haru: -... – ofegando. –Vovô... - percebendo que a porta estava aberta. –Vovô! Vovô!
Haru adentra o dojo sentindo uma falsa esperança de que seu avô estava vivo, o temporal estava estranho, mas a mente estava bagunçada para ver aquilo, o medo e insegurança tomaram conta dele de tal forma que ele nem conseguia distinguir o que via.
Haru: -Vovô! Vovô! – Vendo uma sombra que se formava em meio aos clarões de relâmpagos que cortavam os céus naquela noite. –Vovô? - distorções em sua mente ganham forma.
-Já me chamaram de muita coisa, mas de vovô? Essa é a primeira vez. - uma voz grave e feroz. -Olha só o que temos aqui...carne fresca. – o som de uma língua estralando foi ouvida.
Haru: -essa voz não é....quem é você? O que faz aqui? – Tentando entender aquilo, seria alguém roubando as coisas ou alguém tentando se proteger da chuva? Era o que vinha em sua mente confusa.
-Bem magricelo, poderia ter mais carne ai... – em descontentamento pelo que via.
Em meio as sombras, um clarão de um raio revela a fase daquele ser, uma criatura de cerca de 2 metros de altura, pele cinza, olhos amarelos, uma boca cheia de dentes a mostra e com uma língua enorme saindo dela.
Haru: -o que é você? – sentindo que seu coração ia pular pela boca, ele assume um postura de combate quase que por instinto.
-Essa postura...vai dizer que não sabe? – Olhando Haru se tremer todo. -Por mim tanto faz! – Disparando um soco contra Haru que sai voando e bate as costas onde fica as shinais do dojo.
Haru: -aaaa! – Após bater forte a cabeça nas vigas, sangue começa a escorrer pela cabeça dele.
-Que fracote, aquele velho não lhe ensinou nada? – Passando a língua no sangue que escoria de Haru.
Haru: -o que você tem a ver com meu avô? – Ficando de pé com uma shinai na mão.
-O que pensa que vai fazer com esse pedaço de madeira inútil?
Haru: -aaaaa! – ficando em uma posição kamae.
-Ridículo! – Dando outro golpe em Haru que dessa vez é jogado para fora em meio a chuva.
Haru: -o dojo – com dificuldade para falar e com os olhos cheios de sangue após a chuva começar a espalhar ele por sua cabeça a única coisa que ele se preocupava era com a integridade do dojo de seu avô. –Você vai pagar por ter feito isso... – se levanta com um pedaço da shinai que havia sido quebrada apos o golpe.
-hahahaha! O que acha que eu sou? – com a voz mais grave. -Sou um ogro comedor de gente, sua criança burra! – jogando a língua na direção de Haru..
Haru: -não, vovô! – Conseguindo ver a feição dele com clareza pela luz do poste da rua.
-Lembre-se, Haru, os princípios do Kendo, você sabe...use-os.
Haru se põem em uma posição kamae com o pedaço da Shinai que havia restado após o golpe anterior na frente do rosto, como um movimento de Kendo ele fecha os olhos e somente sente o que há em sua volta, sua visão estava prejudicada então usou o que seu avô lhe ensinou.
-O que é isso? – sentindo um forte brilho de Haru.
Nesse momento a shinai quebrada começava a mudar de forma, a parte de bambu dá lugar a uma lâmina brilhante na cor verde.
Haru: -Kamae no Ooto! – Haru faz um movimento de golpe com sua shinai que acerta a língua do ogro a cortando imediatamente.
-minha língua, minha língua! – com a voz diferente após ter tido sua língua cortada. -Maldito! Maldito! Como ousa? Você me enganou, me fez baixar a guarda, seu maldito Kendoka!
Haru: -o que? – Sem acreditar no que tinha acontecido, o pedaço da shinai tinha se tornado uma espada com lâmina afiada. –eu fiz isso? – tentando olhar para o ogro mas sua visão estava turva devido ao sangue que escorria.
-Seu desprezível, vai lamentar ter ferido o grande Osomasu! – Correndo na direção de Haru novamente que recebe outro golpe.
Haru: -aaaa! – sendo jogado contra o muro da frente.
Osomaru: -filhote de gente resistente, pelo jeito tem uma habilidade kenjutsu muito boa. - mexendo na boca.
Haru: -Kenjutsu? – com sangue saindo pelo canto da boca.
Osomasu: -mas não importa, sua vida chega ao fim agora maldito kendoka! – com a língua de volta, ele fica todo cromado com o se ganhasse um up de força. –essa é minha técnica definitiva! Suspiro do demônio!
O ogro Osomasu dispara contra Haru sua língua afiada como uma lança, Haru mal podia ver aquilo, ele estava levemente zonzo, seu corpo não respondia, a morte vinha para ele como veio para seu pai e seu avô.
-Haru, use nosso treino, você sabe tudo...te ensinei as técnicas do Bijutsu no Kendo para quando esse dia chegasse!
Haru: -arte do kendo? – Vários sons surgiam em seus ouvidos, mesmo que sua visão destoasse tudo, sua audição estava apurada naquele momento, ele podia ver sem os olhos. –ecos? São ecos? – Pensou ele.
-Desapareça maldito! – a língua ia como um golpe fatal a queima roupa.
Haru: -kamae no Ooto...– segurando a shinai que não largou de forma alguma mesmo depois dos golpes - eco de visões!
Haru faz movimentos com as pernas e braços como em uma luta de kendo, fazendo com que seu corpo se movimente de maneira leve e centrada, para ele tudo estava lento, usando sua shinai ele balançava de tal modo que desferiu um golpe no corpo do ogro sem que ele pudesse evitar.
Osomasu: -o que? - seu dorso parte ao meio em segundos após ser atingido pela shinai.
Osomasu não percebeu mais o golpe de Haru atravessou sua língua e foi de encontro ao corpo dele, o partindo em dois como se não fosse nada.
Osomasu: -Não...como me cortou, minha pele é dura como rocha... – caindo no chão desacreditado.
Haru: -que poder foi esse? – Limpando o sangue de seu rosto. –Vovô...
-Osomasu tolo idiota, sempre subestimando seus oponentes.
Haru: -Que sensação é essa? - paralisado de medo ao ouvir algo vindo de suas costas.
-Mas não o culpo, quem diria, aquele velho desgraçado, tinha um pupilo.
Um ogro de pele azul, cabelos longos, dois chifres que saiam de sua cabeça estava sobre do muro da frente do dojo, sua presença era de uma pressão imensurável.
-Fizemos bem em vir da uma vasculhada nas coisas dele. – cuspindo. -a maldita raça dos "maru" tem sempre mais um. – Criando em sua boca um raio de energia imenso. –diga oi para seu avô lá no "outro Mundo"!
Haru: -se mexe...se mexe, você vai morrer, vai morrer. – tentando fazer suas pernas darem um passo.
-Grito do Demônio! - com a boca aberta em 4 partes.
-Haru...
Haru escuta uma voz calma e relaxante que o faz parar de tremer na mesma hora.
-Ótimo trabalho, fez bem em segura-los.
Um homem usando um guarda-chuva estava ali presente, nesse momento um vento sopra e a cabeça do ogro que estava sobre o muro cai no chão e logo depois o corpo.
Haru: -...! – se vira para ver quem era.
Haru olha para a face daquele homem, ele não demostrava medo, nem receio, e sim uma habilidade incrível com a shinai, cortou a cabeça do ogro de forma silenciosa e precisa como o vento.
-falsos demônios...
Haru: -você...você é... – caindo no chão. -o que é tudo isso? - vendo varias coisas que nunca tinha visto.
-Seu avô não morreu em um acidente. – segurando Haru nos braços. -lhe contarei tudo, Haru.
Haru mal escutava as palavras daquele homem e logo perdeu os sentidos, desmaiando de fraqueza.
Haru: -vovô...