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Capítulo 53 – Weenny: Chegando na Índia

Permaneço encostada em uma das poltronas e quieta, lembrando do meu noivo e da nossa comemoração do noivado.

— Weenny? Weenny? Está me ouvindo?

— Me desculpem, estava distraída, quem chamou? – pergunto.

— Claro que estava pensando em um certo deus, não é? – Gislaine diz, sorri provocando novas risadas.

— Então vou colocar algo para você, quero dizer, para todos nós, afinal não somos de ferro e adoramos vocês. Gravei as cenas dos ensaios do remake e vou pôr na TV. – Claudio diz.

Ele prepara tudo e começamos a assistir, dá uma deliciosa sensação de nostalgia e encantamento, os momentos passados no Provence Mountain Hotel jamais serão esquecidos. 

Ver Eros aumenta a minha ansiedade para o nosso reencontro.

Assim que termina o vídeo, meus amigos querem conversar.

— Quando você vai nos dizer o que sentiu quando beijou Eros pela primeira vez? - Iara pergunta.

— De novo isso? – pergunto e todos movimentam suas cabeças em concordância, arrumo a minha posição — O primeiro beijo vocês sabem, foi quando nós estávamos competindo e não menti para vocês quando disse que foi no calor da emoção e não sei o que senti. 

— E depois? - Dani insiste.

— Depois do que? – me faço de desentendida.

— O segundo primeiro beijo! Como foi? - Gislaine debocha.

— Ah, já entendi onde querem chegar. Durante as gravações tive um misto de sensações, vocês sabem, nossos personagens exigiam que ficássemos cada vez mais próximos, além dos contatos físicos e intimidade. O fato é que Eros sempre me desconcentrou, seus toques me deixavam arrepiada e de pernas bambas. Eu precisava me concentrar e não podia parar as cenas todas as vezes que eu precisava, então me esforçava para controlar as reações... Eros é um monumento a sedução... – confesso.

— Um monumento a perdição. – as meninas completam a minha frase ao mesmo tempo.

— Quem podia imaginar que você sentia isso tudo? - Michele diz.

Penso em como as meninas estão certas e sorrio.

Os rapazes observam em silêncio e atentos. 

— Como você conseguiu aguentar então? – Carol pergunta.

— Sempre achei que meu Eros estava apaixonado por outra pessoa, eu tinha que respeitar esse sentimento, eu sempre me continha porque ele não era meu, ele é o homem dos sonhos da maioria das mulheres, mas naquele momento eu pensava que ele pertencia a outra mulher. Tive que ser forte, mesmo sendo difícil.

— Então como foi a sensação do primeiro beijo... Quero dizer, do segundo primeiro beijo? - Melissa, curiosa, pergunta.

— Não, espera. Tem também as cenas de amor entre a Baby e o Ethan, o que aconteceu? Como foi? – Marília diz e todas concordam.

Interessante que os homens não se incomodam em ouvir isso. Elas se ajeitam no sofá para ouvir que sempre desejaram.

— Em detalhes! – Samara exige.

— Vocês lembram das cenas de amor entre a Baby e o Ethan – elas concordam com a cabeça — Essa gravação foi um tanto estranha, estávamos quase nus e isso me deixava tensa, mas ele teve seu corpo mais exposto e eu não pude tirar da minha cabeça a imagem daquele corpo perfeito, esculpido como uma maravilhosa obra de arte, assim como a sensação dos lábios dele nos meus, tudo isso aconteceu em apenas algumas horas de gravação, nas cenas de intimidade entre os nossos personagens. Eu tentava esquecer dessas sensações, mas vocês sempre me faziam lembrar quando me enchiam de perguntas sobre esse momento, até que a estreia do filme chegou.

— Você está enrolando, conta tudo e diga como se sentiu. – Maria José diz, me fazendo sorrir.

Paro para respirar e me surpreendo quando Igor pede que eu continue a falar.

— As emoções estavam confusas e à flor da pele, tudo naquele dia parecia conspirar para nos manter lado a lado... E para o modo como a nossa noite terminou. Fiquei surpresa, tanto quanto vocês, ao ver a fúria nos olhos do Eros e o modo como atacou aquele sujeito para me defender, impedindo que o pior acontecesse. Confesso que temi que ele se ferisse, mas me surpreendi ao ver toda a sua demonstração de força, e mesmo diante de todo esse furor, ele ainda me protegeu com zelo e gentileza. Quando ele finalmente se aproximou, mais uma vez todas as emoções e sensações se confundiram e me traíram, quando ele me abraçou eu perdi o controle das minhas emoções, fiquei com corpo em chamas, minhas pernas bambearam, então ele me beijou e eu alcancei o céu, nem que eu quisesse podia imaginar que existia um mundo ao meu redor, sempre é assim quando ele me toca, eu me perco e esqueço de tudo. – confesso.

Olho para meus amigos e eles estão estranhamente quietos.

  — Essas sensações parecem de um primeiro beijo. – Marília diz.

— Já beijei outros homens e sempre foi algo comum, mas com meu Eros não, ninguém é como ele. Sim, esse foi o primeiro beijo para o resto da minha vida. – digo e vejo os sorrisos das minhas amigas se alargando.

— Se beijá-lo foi assim... E a primeira noite? - Vivian e Tatiane fazem a mesma pergunta.

— Melhor não dizer isso na frente dos homens, vai constrangê-los. – Mayara diz e Michele concorda.

— Nada disso, estamos conseguindo todas as confissões que queremos, vamos até o fim. – Melissa diz.

— Tem certeza? Rapazes, me ajudem! – imploro.

Eles concordam, querem ouvir tudo o que tenho a dizer, sei que gostam de aprender com meu Eros. 

—As meninas sabem de tudo o que há para saber, mas vou encerrar esse assunto contando o que querem saber. Eros me proporcionou luxo e simplicidade ao mesmo tempo, vestimos roupas indianas, até mesmo a decoração do quarto era com esse tema, o que deixava tudo ainda mais especial. Em silêncio sentamos na cama, ele pegou a minha mão e me deu um anel, fiz o mesmo, ambos se tornaram a lembrança da melhor noite de nossas vidas, desde então usamos esses anéis como se fossem alianças. Ah, eu poderia dizer tantas coisas sobre essa noite! Eros é mesmo perfeito, viril, poderoso, vigoroso, jamais experimentei as sensações que ele me proporcionou, senti como se o universo todo estivesse celebrando nossa paixão, nunca fui tão feliz! – resumi.

Eles estão calados. Olho no relógio, são quatro da tarde. 

— Peço que me deem licença, vou me preparar para o desembarque, preciso descansar mais um pouco porque quero estar bem quando chegarmos, mesmo sabendo que não verei meu Dulhan ainda. Vamos chegar à meia noite no horário do Brasil, oito e meia no horário da Índia. Lembrem-se de usar roupas que cubram os ombros e as pernas no momento do desembarque, por favor.

Ficam agitados, me desejam bom descanso.

— Qual roupa devemos usar? – Marília pergunta.

— Tradicional ou indiana? - atropelando as palavras da amiga, Mayara pergunta.

— Usem a roupa que os deixem à vontade. Quanto aos meninos, podem usar jeans e camiseta ou camisa. Meninas, preocupem-se apenas em cobrir ombros e pernas, para evitar escandalizar o povo indiano, podem até usar um lenço mais longo sobre a roupa se desejarem.

Eles agradecem e eu saio. Volto à minha cabine e a tranco, como o lanche que a comissária vem trazer, vou até a bagagem de mão, pego as roupas e tudo o que eu deverei usar como Princesa, separo e arrumo tudo com cuidado e vou descansar. 

Demoro a pegar no sono, pensando nas desculpas que terei que começar a dar a partir de agora, logo me vestirei como Princesa, ficarei hospedada em um lugar diferente e distante deles e hei de encontrar meus sogros em breve.

São tantas coisas diferentes que meus amigos verão e certamente ficarão curiosos e desconfiados, como vamos fazer para aplacar toda a curiosidade? Eros deve ter algum plano.

Ansiosa, medito sobre a importância das atitudes que devo ter como Princesa e como Rainha, sei que é responsabilidade demais para mim. Programo o despertador do celular.

 

Eros Myron POV:

Perco completamente o sono e sei bem o motivo, minha Dulhana e nossos padrinhos estão a caminho de Hindustan, agora já é madrugada do dia seis de fevereiro e daqui apenas algumas horas eles estarão aqui finalmente em meu país, com meu povo e meus pais.

O clima já é de festa por todo o lugar onde nossos olhos alcançam e tudo está detalhadamente pronto para o shádi.

Oriento a toda a equipe de tradutores a não contar para os convidados brasileiros sobre o nosso status de Príncipe e Princesa, substituirão as palavras Rajkumar e Rajkumari (Principe e Princesa) por Dulhan e Dulhana abusando do fato de nossos amigos e os convidados não compreenderem o hindi, assim não farão perguntas antes do tempo. 

Meus pais, mesmo a contragosto, me aconselham a ficar no hotel como se eu fosse um homem comum, com a finalidade de preservar nosso segredo até o momento auspicioso. Sairei de Agra pouco tempo antes dos meus amigos e a minha Dulhana chegarem.

 

Weenny Alves POV:

Acordo antes que o despertador toque, são dez e vinte da noite. Vou para o banho e logo em seguida hidrato e perfumo o meu corpo com óleo de sândalo, visto o choli e a saia, que são da cor laranja com bordados em ouro e tem detalhes com pequenas flores vermelhas. Com certa dificuldade, tranço meus cabelos e começo fazer a minha maquiagem, deixando os olhos bem-marcados com o kajal, da forma que gosto e como as indianas costumam fazer, uso um batom de cor discreta.

Termino de me vestir colocando o meu sari verde, vou colocando as joias, as duas tornozeleiras, o karmaband, que é o cinto decorado, no braço esquerdo várias pulseiras de ouro, no braço direito uma pulseira larga de ouro e pedra preciosa, anéis em números pares em ambas as mãos, os brincos longos e pesados com suas correntes que os prendem aos cabelos, os adornos para os cabelos, ponho os colares, o longo de contas e pedraria e o colar curto, maior e que fica bem justo, ponho os braceletes bem próximos as mangas do choli, a tikka, que é um adorno para os cabelos, colocado sobre a divisão dos cabelos e a borla com seu pendente cai sobre a testa, faço uma marca com o formato redondo e pequeno na região do terceiro olho com o sindur, completo o visual com o nath pequeno e calço os sapatos. Desta vez estou usando joias de ouro e pedras preciosas, elas são realmente pesadas e me sinto constrangida por estar tão adornada. 

Demoro um bom tempo para me vestir, preciso me acostumar a isso.

Olho no relógio, faltam vinte minutos para o pouso, é o momento de ir para a cabine de passageiros. Fecho as bagagens de mão e observo todo o ambiente para ter certeza de que não estou esquecendo de nada, saio da minha cabine e vou ao encontro dos meus amigos.

Enquanto caminho pelo corredor, ouço o delicioso som de suas risadas, dizem algo sobre se posicionaram para tirar fotos, decido ir com cuidado para observar que tipo de travessura estão fazendo, sem ser percebida, noto que Claudio e Carol parecem ter sido eleitos como fotógrafos oficiais do nosso grupo. 

Desta vez Carol está fotografando os homens, que estão vestidos com roupas informais e Claudio está fotografando as mulheres, que estão vestidas como indianas usando o salwar Kamezz, paro e fico admirando meus amigos por um momento.

— Vocês ficaram realmente lindos, especialmente vocês meninas. Estou orgulhosa! – digo.

Sorrimos uns para os outros, faço o gesto indiano que demonstra orgulho, estendo as mãos na direção dos amigos e as puxo na direção da minha testa dobrando-as. Antes que possamos conversar ouvimos a voz do comandante.

— Bom dia Senhoras e Senhores, aqui é o comandante Willian Wildegart, informo que o pouso acontecerá em dez minutos, meia noite no horário de Brasília e oito e meia, horário em Delhi, o tempo está bom e a temperatura média é de doze graus. Tenham todos um bom dia e desejamos felicidades aos noivos.

 

Os Amigos POV: 

Juntos buscam atividades para passar o tempo, no final da tarde quando Weenny vai para a cabine dela, tentam descansar um pouco em suas cabines, mas a ansiedade não permite que tenham sono, os amigos retornam para uma das salas e conversam por mais algumas horas.

Aproveitam para instruir a Maria José a respeito das cerimônias do shádi, há muito o que se falar e ela sabe que precisa aprender, mostram suas anotações e gravações e iniciam uma breve discussão do que o Guru costumava dizer nas aulas, como uma produtiva revisão. A nova amiga fica abismada com as novas informações, mas também muito agradecida ao ver o quanto todos são solícitos. 

Faltam apenas três horas para o pouso.

— Acho que é melhor começarmos a nos arrumar. – Vivian diz.

— Vamos organizar a fila para o banho. – Tatiane diz.

— Nós somos mais rápidos, então devemos ir primeiro, pode ser? – Eduardo diz.

Um breve debate se instala, os motivos são explicados.

— Nós somos mais rápidos no banho e nossas roupas são mais simples. – Igor diz.

— Livramos o espaço para vocês o quanto antes. – Enzo diz.

As mulheres aceitam e eles se organizam e vão, realmente são rápidos, mas acabam se atrapalhando com as roupas e pedem socorro para as mulheres, elas resolvem ajudar e começam a escolher e organizar tudo, enquanto eles vão se revezando para usar os dois banheiros.

Eles não estão acostumados com a falta de espaço, as cabines são estreitas e por isso acabam decidindo se vestir no corredor, mandam as mulheres saírem para que não reclamem da bagunça, elas sempre fazem isso.

Quando finalmente eles terminam, vão para a cabine de passageiros para deixar esse espaço livre para as mulheres.

Elas começam a se arrumar, vestem o salwar kamezz, uma roupa tão diferente da que estão acostumadas a usar, mas que felizmente compraram naquela loja do shopping, em uma das muitas vezes que estiveram lá.

Decidem manter os cabelos soltos ou levemente presos, fazem uma maquiagem leve, mas tem dificuldade para usar o kajal, então umas ajudam as outras, ficam um tanto confusas para escolher as joias que devem usar, escolhem brincos pequenos ou médios, poucas pulseiras, poucos anéis e o bindi. E para ressaltar a beleza de suas roupas, usam uma dupatta, que é um lenço longo.

Assim que ficam prontas olham umas para as outras e percebem o quanto estão lindas, se sentem orgulhosas dessa produção. Vão rapidamente ao encontro dos homens, que já as esperam na cabine de passageiros. 

Eles estão conversando, mas quando veem que as mulheres diante deles, param para admirá-las e sentem um forte desejo de dizer o que pensam sobre elas.

— Vocês estão lindíssimas! – Rafael diz.

— Como valeu a pena esperar tanto. – Leonardo diz.

— Seria bom se pudéssemos dar flores para essas damas tão lindas. – Ricardo diz.

Enzo e Guilherme apenas observam, entretidos com a beleza delas, Filipe dá um cutucão neles.

— Lindas demais, não é? – Filipe diz.

— Estão simplesmente maravilhosas. - Enzo ri, massageia onde recebeu a pancada e diz.

As mulheres ficam encantadas com todos os elogios e sorriem.

  — Vamos registrar esse momento, afinal não é sempre que podemos ver vocês vestidas de indianas e estarmos assim todos juntos em um jato particular... Cadê nosso fotógrafo? – Igor diz e todos concordam.

Carol e Claudio pegam suas câmeras e todos começam a falar ao mesmo tempo.

— Calem-se! Vamos falar um de cada vez. – Enzo grita e todos prestam atenção.

— Vamos fazer assim, Carol fotografa as meninas e o Claudio os meninos. - Dani organiza.

— Ah, prefiro fotografar esses gatos, me ajudem. - Carol protesta e eles riem.

— Ah, também prefiro a Carol, até sorrio mais, prometo. - Guilherme brinca.

— Ótimo Guilherme, sorria sim e você chegará banguela na Índia! - Dani finge estar brava.

— Uau! – todos dizem ao mesmo tempo e gargalham.

— Ok. Claudio fotografa as mulheres e Carol os homens e ninguém fica banguela, certo? – Ricardo organiza a bagunça.

Dani dá uma piscadinha para ele e começam a se posicionar, decidiram tirar fotos dos casais também.

De repente Weenny entra na cabine de passageiros, todos eles ficam espantados com a beleza dela, mas ela não parece com uma indiana solteira, Weenny já não se veste com as mesmas roupas que costumava usar nas aulas. 

Será que é por que o shádi está começando? 

Será que ela já está vestida de noiva?

As dúvidas começam a rondá-los, mas não tem tempo para perguntar por que está chegando o momento do pouso.

Seis de fevereiro.

Todos se acomodam nas poltronas e afivelam os cintos. Weenny segura a chama sagrada na mão direita e parece apreciar a beleza do sobrevoo sobre Delhi, todos fazem o mesmo não apenas porque a paisagem é linda, mas porque estão curiosos para ver a chegada ao aeroporto.

Enfim chegaram, soltam seus cintos, ouvem o barulho das portas sendo abertas. As comissárias aparecem vestidas com sari, a chefe da tripulação, se aproxima da Weenny, faz uma saudação especial, lembram de o Guru ter explicado algo sobre isso.

— Dulhana, o Brâmane e o Pandith vieram para a recepcioná-la, tudo está pronto para a sua descida, podemos ir? – ela diz olhando diretamente para a Baby, que agradece e volta sua atenção para os amigos.

— Por favor, vocês podem ir na frente? Cumprimentem a todos com o Namastê e se posicionem onde a comissária indicar. – ela pede.

Os amigos concordam e já se preparam para descer. Weenny também levanta e arruma seu sari para ficar pronta para descer, logo depois puxa o pallu para cobrir seu rosto, todos lembram dessa explicação.

Iniciam o desembarque com a descida de alguns membros da tripulação, em seguida os padrinhos e as madrinhas, eles olham tudo a sua volta com máxima atenção. 

Notam o tapete vermelho estendido sobre os degraus da escada da aeronave e outro tapete vermelho estendido pelo trajeto por onde caminharão durante o desembarque, estranham ao ver o que parecem ser soldados em traje de gala posicionados ao longo desse trajeto. 

Observam muitos homens com roupas indianas e turbantes em um grupo ligeiramente mais adiante, muitas mulheres vestidas com saris e enfeitadas com joias aguardam em um grupo um mais afastado. Algumas dessas mulheres usam roupas típicas do povo muçulmano, sabem diferenciar porque Guru fez questão de ilustrar esses ensinamentos com fotos.

Padrinhos e madrinhas descem timidamente, enquanto observam e são observados por todas aquelas pessoas, cumprimentam e são cumprimentados com o Namastê. 

Os comissários tratam de conduzi-los para a esquerda logo que descem a escada.

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