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Capítulo 33

Prov. Jay School

No começo da noite pensei que poderia aguentar tudo que pudesse surgir.

Mais eu estava errado, tentei todo custo controlar meu temperamento mais isso não foi possível, Karen como apelidei Bruxa do Oeste, tento humilhar meu pai, isso foi como ligar um fio desencapado em mim, eu tive que coloca - lá em seu devido lugar a informado que comprei a empresa do seu genro predileto.

Mark, neste se manter calado começou gritar comigo, como se eu fosse um garotinho errante, isso somente piorou meu estado de humor, contei a todos sobre minha recente descoberta, aos uns dias atrás Landon me procurou para me informar sobre o corrido no depósito, quando disse do que se tratava, não acreditei a princípio mais quando vi a cena patética em minha frente, eu fiquei sem reação alguma.

Ainda estava pensando em que fazer, mais agora que descobri que ele e cunhado da minha mãe, mais sua audácia para cima de mim, estourou minha paciência consentindo sua demissão.

Todo isso somente aumentou minha irritação com essa família tão desequilibrada, além de ter que aguentar os olhares de Brad para cima de Alisson, eles conseguiriam atingir meu limite.

Para completar minha noite, eu percebo que Alisson está distante, como se sua mente tive presa em algum lugar, onde eu não posso alcança - lá.

Noto que ela está pouco palita, de repente ela deixou a mesa saiu corrento, olho para todos em minha frente, respiro fundo para controlar meu gênio, vou atrás da minha loira abandonado todos que estavam presentes.

Entro no meu quarto e escudo seus gemidos, vindo do banheiro, abro a porto e vejo a baixada em frente vaso sanitário, vomitando todo conteúdo do seu estomago, me aproximo seguro seus cabelos loiros para trás.

Observo como seu corpo começa tremer, ela tenta expulsar todo que está em seu estômago mais não a mais nada para por para fora.

Essa cena me deixa preocupado, eu ajudo se levantar e a escovar os dentes, eu pego um shorts e camiseta regata para ela vestir, coloco deitada na cama, eu retiro minha jaqueta e me ajunto a ela.

- Sente melhor? - Alisson raramente fica doente. Isso me deixa em alerta máximo.

- Sim, eu acho que eu devo ter comido algo que não me fez bem.

- Deve ser isso mesmo, mais precisamos ir ao médico.

- NÃO, por favor. - Ela diz pouco alterada, me deixado completamente nervoso.

- OK!

Começo acariciar seus cabelos, não demora muito para que eu sinta minha camiseta, sendo molhada com suas lágrimas, continuo acariciar seus cabelos para que se calme, eu estou perdido com sua reação.

Não gosto de ficar no escuro como estou, mas não posso invadir seu espaço pessoal, eu preciso respeita seus limites.

Eu escudo seus soluços vindo muito baixo, aos poucos ela vai se calmando, sua respiração vai ficando lenta, sei que dormiu.

Eu me levanto devagar para não acorda -lá é me sento na cama fico observando dormir, reparo que em volta dos seus olhos estão pouco inchados pelo choro, queria tanto poder saber o que se passa nessa cabacinha.

Descobrir do que ela tem tanto medo assim, porque de estar tão pensativa durante jantar, seus motivos para tentar, me demonstrar que estava bem, se seus olhos diziam outra coisa.

Ah! Alisson por que insiste em me manter no escuro?

Eu me levanto e beijo sua testa, pego meu tênis e os coloco, pego minha jaqueta e procuro meus cigarros, eu olho para Alisson mais uma vez, antes de sair para fora do quarto.

Não vejo ninguém pelo caminho, presumo que estão na parte de trás da casa, mais eu quero ficar sozinho no momento, então vou para parte da frente da casa, me sento nas escadas e acendo meu cigarro.

Eu olho para céus e fico imaginado se realmente existe um Deus, porque se ele existe como pode permitir que passe por tantas coisas ruins, como ele pode me deixar ter uma alma tão impregnada na escuridão.

Minha mente me leva para as ameaças constantes que ando recebendo, contra minha vida não dou mínima, mais contra minha loira e minha família, isso sim tira meu sono, não posso deixar que nada de mal os aconteça por minha causa.

Sinto que eu estou sendo observado, procuro por qualquer pessoa que possa estar me olhando naquela rua deserta, e eu vejo uma figura de um homem parado do outro lado da rua a duas casas dos meus pais, me levanto no mesmo momento, jogo cigarro no canto, eu olho na direção do sujeito que me causa calafrios.

Ando em sua direção para na frente dele, olho para sua fisionomia e não posso crer no que meus olhos vêem.

Sinto todo meu corpo se contrair, e meus batimentos sendo aumentados.

- Você?

- Pensei que não me reconheceria pequeno Jay. - Sua presença me causa uma volta ao passado, mais não sinto medo por ele estar aqui. Sinto uma raiva descomunal por ele.

- Como me encontrou?

- Passei dez anos preso por sua causa, mais assim que fui solto eu procurei saber sobre você. O vigei durante muito tempo, sua ainda para Ravard, sua conquista no meio empresarial... Quem diria que você poderia ir tão longe.

- Por que n��o me deixa em paz? Não basta tudo que me fez. Não cansa de me ruinar?- Ele olha para mim sorrindo, sinto cheiro de álcool, mesmo odor vindo dele, eu lembro disso como se fosse recente.

- Por que você não tem direito de ser feliz. Por que tudo que eu fiz ainda é pouco pela dor que estou sentindo durante vinte um anos, eu vou parar quando conseguir enterrar você. - Ele tira uma arma de trás de suas costas e aponto para mim. Engraçado é que eu nunca tive medo de morrer, como se soubesse que ele viria atrás de mim cedo ou tarde. Olhei em seus olhos simplesmente sorrio, e vejo dar um passo para trás um pouco atordoado com minha reação mais ignoro sua confusão.

- Engraçado, eu nunca tive medo de morrer. - O encaro com uma certa raiva. - Isso se deve a você! Por que durante minha infância sempre pensei que uma hora ou outra acabaria morrendo. É agora aparece você com tanto ódio para cima de mim. - Eu balanço minha cabeça. - Sabe, você sempre me culpou pela morte da Heloísa. - Assim que mencionei seu nome, eu vejo seus olhos ficarem cada vez mais escuros, mesmos olhos que via quando era pequeno. -Como se eu também não tive perdido muito nessa história. O que você nunca entendeu, foi que somos como âncoras das circunstâncias assim como Heloísa.

- CALA BOCA! - Eu observo ele perder controle. - VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE FALAR SEU NOME. - Ele aponta outra vez arma para mim completamente atordoado. - ELA MORREU, PARA QUE VOCÊ VIVE SE.

- Têm razão! - Suas palavras me deixaram pouco perdido em meu próprio remorso. - Ela usou suas últimas forças para me trazer ao mundo, por amor a mim. - Volto alhar para ele com ódio. - Mais você não aceitou sua escolha, foi por isso que sempre amou me machucar. - Em minha cabeça se forma muitas imagens das agressões de Neyttan, cada maldita lembrança vem com uma onda de ódio e revolta. - Fico feliz por ela não ter sobrevido, assim ela não precisou ver o monstro que você é.

- CALA ESSA BOCA! NÃO SOU MONSTRO. - Ele me olha totalmente perdido. - É VOCÊ QUE O MONSTRO. - Ele me olha com nojo. - POR SUA CAUSA PEDIR TUDO! É AGORA VOU TIRA SUA VIDA.

- FAÇA O QUE QUISER COMO ACHAR MELHOR. - Fecho meus olhos tento recuperar acalma. Se me transformei em algum monstro, a culpa sua, sou sua criação. Cada maldito cigarro apagado em mim, cada espancamento, me tornou monstro que vê. NEYTTAN MARSHAN QUER SUA MALDITA DÍVIDA COMPRADA! ENTÃO A TIRA... MATA MONSTRO QUE VOCÊ ME TORNOU, ACABA COM ISSO. - Ele da um passo para trás atordoado. Observo sua raiva sendo aumenta cada instante. Mais eu não vejo do que me arrepender, como se um eletricidade percorresse meu corpo. - SEMPRE ODIEI VOCÊ! QUER SABER ERA VOCÊ QUE DEVERIA TER MORRIDO NAQUELA NOITE.

Escudo um disparo, sinto algo me atingindo, logo sinto algo molhando, coloco mão local sinto meus dedos molhados.

Um grito me tirando do meu transe.

- JAAAY! JAAAAY! - Eu olho para trás e vejo minha mãe correndo na minha direção, mais eu volto meu olhar para Neyttan que se prepara para atirar outra vez.

- NAAÃO!

Eu entro em sua frente lhe tanto um soco, ele caí no primeiro soco que lhe dou, eu chuto a arma rapidamente e começo lhe bater diversas vezes, mais eu sinto meu corpo perder equilíbrio e sou obrigado sair de cima dele.

- PODE FAZER O QUE QUISER COMIGO! MAIS JAMAIS VAI MACHUCAR OUTRA PESSOA SEU MALDITO. - Ele se levanta e cospe sangue que saía da sua boca.

- EU VOU ACABAR COM VOCÊ! ISSO NÃO TERMINOU SEU MERDA.

- ISSO ACABOU ESSA NOITE... SE EU VOLTAR VÊ - LO SERÁ PARA CAVAR SUA COVA.

Eu sinto perder controle do meu corpo, caio no chão olho para ver se encontro maldito Neyttan, mais ele já não está mais ali.

Sinto gosto de ferro na minha boca e cuspo sangue, eu sinto corpo da minha mãe colidir com meu.

Sei que estou mal por que não sinto dor, apenas vazio me dominar.

- Jaaay! Por favor, filho reage não me deixa. - Vejo meu pai se aproximar com meus irmãos, eu olhei para seus rostos banhados em lágrimas. - Enzo tirar camiseta, pressiona no ferimento agora! Não pode perder tanto sangue assim.

- Reage jay! Não me deixa por favor mano, JASPER AMBULÂNCIA PORRA!

- ESTÃO VINDO! QUEM FOI FILHO DA PUTA QUE FEZ

ISSO? - Eu olho para desespero da minha família, tento reagir todo custo, mais estou sentido minha visão se embaraçado. Sinto uma mão se entrelaçar com minha, sei que é Alisson, sei que isso está acabado com ela.

- Por favor, Jay reage. Não ouse me deixar entendeu. - Sorrio para que eu estou ouvindo, escudo uma sirene alta, mais logo não escudo mais nada.

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